Os conflitos apontam para a falta de um amor efetivo
O
respeito, a paciência e a assistência são facetas do amor. As brigas
indicam a falta de um amor efetivo, e se elas se tornaram freqüentes nas
últimas férias é preciso trabalhar para que a família se queira bem,
cada vez mais e melhor.
Muita
gente que saiu a veraneio, ao regressar desse pequeno descanso de
férias, sentiu que voltava à baila uma série de diferenças e
antagonismos que a vida diária tinha resolvido ocultar, pelo menos em
parte. Mas, uma vez que os membros de uma família, além de parentes
e amigos, viram-se forçados à convivência em comum, Tróia começou a
arder.
Aqueles dias programados para que as pessoas relaxassem, acabaram em uma série de tensões, mau humor, repreensões e ressentimentos.
Tudo isso por não terem aproveitado as férias como uma ocasião privilegiada para crescer.
Aqueles dias programados para que as pessoas relaxassem, acabaram em uma série de tensões, mau humor, repreensões e ressentimentos.
Tudo isso por não terem aproveitado as férias como uma ocasião privilegiada para crescer.
Para
crescer com relação aos demais. Não é possível nenhuma
convivência sadia sem respeito às outras pessoas, às suas idades, gostos
e debilidades.
Nem os anos vividos, nem as preferências, nem as minhas falhas devem ser convertidos em norma que os demais devam acatar como lei suprema e inapelável. Eu é que devo estar ao serviço dos demais, não os demais ao meu serviço.
Se, disponho de mais experiência, mais força, mais dinheiro, é para colocar tudo isso em favor do crescimento dos outros e do meu próprio.
O respeito ao direito alheio significa não somente a paz, mas também a condição para que se vá amadurecendo e desfrutando da vida, como deve ser.
Quem ama de verdade, deve aprender a ser observador.
Intervir só quando for solicitado e/ou quando achar prudente fazê-lo, sempre mantendo o respeito pelo outro, vale dizer, o interesse pelo desenvolvimento da autonomia e da liberdade do outro.
Crescer em paciência, com os demais, outra coisa não é senão levar em conta que os outros estão crescendo, e que este processo habitualmente não pode nem deve ser acelerado.
Quase sempre nossas demonstrações de impaciência são a manifestação do desejo de que os outros cresçam de acordo com o nosso próprio ritmo. É um desejo improcedente e injustificado, além de inútil.
Freqüentemente a impaciência conduz à violência, podendo inspirar medo e sentimento de urgência, mas não colabora para o verdadeiro crescimento.
Meu ritmo de inteligência, de ação e de caráter não tem por que ser o mesmo dos demais. Preciso aprender a me coordenar com os que estão à minha volta.
Nem os anos vividos, nem as preferências, nem as minhas falhas devem ser convertidos em norma que os demais devam acatar como lei suprema e inapelável. Eu é que devo estar ao serviço dos demais, não os demais ao meu serviço.
Se, disponho de mais experiência, mais força, mais dinheiro, é para colocar tudo isso em favor do crescimento dos outros e do meu próprio.
O respeito ao direito alheio significa não somente a paz, mas também a condição para que se vá amadurecendo e desfrutando da vida, como deve ser.
Quem ama de verdade, deve aprender a ser observador.
Intervir só quando for solicitado e/ou quando achar prudente fazê-lo, sempre mantendo o respeito pelo outro, vale dizer, o interesse pelo desenvolvimento da autonomia e da liberdade do outro.
Crescer em paciência, com os demais, outra coisa não é senão levar em conta que os outros estão crescendo, e que este processo habitualmente não pode nem deve ser acelerado.
Quase sempre nossas demonstrações de impaciência são a manifestação do desejo de que os outros cresçam de acordo com o nosso próprio ritmo. É um desejo improcedente e injustificado, além de inútil.
Freqüentemente a impaciência conduz à violência, podendo inspirar medo e sentimento de urgência, mas não colabora para o verdadeiro crescimento.
Meu ritmo de inteligência, de ação e de caráter não tem por que ser o mesmo dos demais. Preciso aprender a me coordenar com os que estão à minha volta.
O
ritmo deles é diferente do meu, se estamos juntos é para nos ajudarmos a
viver, não para forçar um ritmo alheio ao que nos é peculiar.
O nível de mau-humor em uma família deve-se geralmente à falta de respeito e de paciência para com a personalidade dos demais.
Crescer em assistência para com os demais
Se, vivemos juntos é para tornar mais leve o peso da vida: a carga do trabalho, da solidão, das limitações de cada um.
É lamentável que, em tantas ocasiões, a vida em comum sirva precisamente para o contrário: o trabalho se torna mais pesado, a solidão mais dolorosa, as limitações mais evidentes.
O inconformismo se generaliza, as repreensões se agravam, as feridas se multiplicam. Tudo por não aceitarmos que todos precisamos de todos, e o que não se ganha por bons modos, acaba se perdendo.
Minha capacidade para viver se mede exatamente por minha capacidade para ajudar a viver. Pois isto significa que abandonei o horizonte estreito e egoísta de minhas preferências e de meus caprichos, para me abrir ao esplendor de poder descortinar mais vida no outro.
Nossa assistência aos demais se revela quando vemos mais sorrisos ao nosso redor, a alegria surgindo espontaneamente e se mantendo como que num clima habitual; se aparecem divergência é para que haja aceitação e sensatez, e se lágrimas afloram é para se ter o privilégio de enxugá-las e poder confortar quem chora.
O respeito, a paciência e a assistência são facetas do amor. As brigas apontam para a falta de um amor efetivo, e se elas se tornaram frequentes nas últimas férias é preciso trabalhar para que a família se queira bem, cada vez mais e melhor.
É lamentável que, em tantas ocasiões, a vida em comum sirva precisamente para o contrário: o trabalho se torna mais pesado, a solidão mais dolorosa, as limitações mais evidentes.
O inconformismo se generaliza, as repreensões se agravam, as feridas se multiplicam. Tudo por não aceitarmos que todos precisamos de todos, e o que não se ganha por bons modos, acaba se perdendo.
Minha capacidade para viver se mede exatamente por minha capacidade para ajudar a viver. Pois isto significa que abandonei o horizonte estreito e egoísta de minhas preferências e de meus caprichos, para me abrir ao esplendor de poder descortinar mais vida no outro.
Nossa assistência aos demais se revela quando vemos mais sorrisos ao nosso redor, a alegria surgindo espontaneamente e se mantendo como que num clima habitual; se aparecem divergência é para que haja aceitação e sensatez, e se lágrimas afloram é para se ter o privilégio de enxugá-las e poder confortar quem chora.
O respeito, a paciência e a assistência são facetas do amor. As brigas apontam para a falta de um amor efetivo, e se elas se tornaram frequentes nas últimas férias é preciso trabalhar para que a família se queira bem, cada vez mais e melhor.
Esta é a condição para que os próximos passeios não virem brigas nas férias, mas Amor nas Férias.
Data: 18/6/2012 09:20:45Fonte: Portal da Família