Cristo Jesus, e nada mais. Ou seja, a certeza da suficiência de Sua obra em nossas vidas. Esta confiança em Jesus era algo visível, pois levara Paulo escrever: “Damos graças… desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus”. Era o tipo de fé que outras pessoas podiam ver e comentar. Era uma fé perceptível. Esta deveria ser uma característica comum a todos nós, a ponto do mundo inteiro admirar a conduta dos que se dizem cristãos. Porém, infelizmente, temos percebido cada vez mais uma fé questionável, em vez de uma fé perceptível. Para falar aos colossenses, o apóstolo, os chama de “santos e fiéis irmãos em Cristo que estão em Colossos”.
Este termo (santos) era comumente usado por Paulo para se referir àqueles que estão em Cristo. Significa literalmente, aqueles que são separados para um propósito. Paulo
não aponta para uma elite especial dentro da igreja, mas para o crente
comum que é qualificado por Deus para a obra de Cristo. Admiravelmente,
os de Colossos foram chamados por Paulo de irmãos fiéis em Cristo. Notamos nesta carta que eles viviam uma relação com Jesus Cristo pela fé, pois eram irmãos fiéis que ”estavam em Cristo”.
Que tipo de fé eles tinham? É comum
ouvir, mesmo em círculos seculares, que o importante é que todos tenham
fé. Pode ser uma crença em algo qualquer, não importando o que seja. A
escolha é pessoal. Assim, pode-se ter fé em si mesmo, ou em uma
instituição, uma organização, ou em uma experiência subjetiva, na sua
autoestima, em uma filosofia de vida, etc. Mas não é esse o tipo de fé
de que o apóstolo se referiu. Não é fé na nossa fé, mas fé no Autor da nossa fé. Paulo identifica o conteúdo desta fé como “a fé em Cristo Jesus”. É
a certeza daquilo que esperamos e a firme convicção de fatos que ainda
não podemos ver, mas que, baseados na Palavra de Cristo, esta fé deve
resultar em confiança, apego e descanso em Jesus. Esta é uma forma de
expressar tanto a pessoa quanto a obra de Cristo. É uma fé que está
baseada sobre uma pessoa viva: o Filho de Deus que se tornou homem. A
verdadeira fé não é uma filosofia de vida. É uma firme confiança de que
Deus invadiu o mundo do tempo e do espaço, na pessoa do Filho:
“O Verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1.14).
A verdadeira fé em Jesus Cristo é completa: satisfez a justiça de Deus no cumprimento da Lei, o juízo de Deus na expiação dos pecados na cruz, e nos dá esperança de vida abundante com Deus pela sua ressurreição dentre os mortos. Há alguma coisa mais que precisamos ou possamos fazer? Apenas descansar.
Retirado do devocionário do 59° Projeto Missionário da Juvep em São feliz – Pi, em junho 2013.
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