Um
especialista em educação argumentou que "a educação nos EUA pode se
beneficiar ao usar a Bíblia para aulas de literatura e oração".
Experiente
pesquisador acadêmico, William Jeynes defendeu o papel da Bíblia nas
escolas públicas, em um evento do Conselho de Pesquisa da Família dos
EUA.
A
conferência debateu o retorno da Bíblia nos programas de ensino,
levantando as desvantagens de quando o ensino pela Bíblia foi retirado
das aulas no país, desde a década de 1960.
Em
1963, a Suprema Corte dos EUA decidiu que era inconstitucional manter as
aulas bíblicas sectárias dentro das escolas públicas.
A
decisão na época, conhecida como o caso Abingdon v. Schempp, determinou
que o ensaio da Bíblia podia ser feito desde que fosse de maneira neutra
e objetiva.
Dentro
das circunstâncias, Jeynes acredita que a retirada da Bíblia teve um
reflexo significativamente nocivo, o que leva trazer a discussão à tona.
O
pesquisador acredita que é possível resgatar bons valores, com esforços
para lançar a Bíblia em aulas de literatura de todo o país.
Além do
poder de desenvolvimento moral, ele ressalta a capacidade que a Bíblia
tem como instrumento de ensino, ao ajudar os alunos com uma melhor
compreensão da literatura ocidental.
Quanto à
presença de livros de outras religiões, Jeynes explica que não teria o
mesmo peso, pela influência que a Bíblia possui na história dos Estados
Unidos.
"Goste
ou não, é verdade. Ela (a Bíblia) tem um lugar especial em nossa
sociedade. Ela deve ter um lugar especial em nosso currículo", pondera.
Jeynes
espera levar o movimento adiante, com o apoio de cerca de 440 distritos
escolares pelo país, que querem implementar cursos sobre a Bíblia.
Antes, a
inclusão do livro sagrado terá que encarar o fogo cruzado de grupos de
vigilância da igreja e do estado. Muitos deles acreditam que a Bíblia no
ensino público dos EUA promoveria a doutrinação cristã
involuntariamente nas escolas.
Fonte: www.cpadnews.com.br
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