Secretaria discute sobre barulho causado pro igrejas no PB
Na última semana foi
discutida na Câmara Municipal de João Pessoa (PB), a criação de um Termo de
Ajustamento de Conduta para tratar do barulho emitido por igrejas evangélicas na
cidade.
Se reuniram para tratar do
assunto na Câmara Municipal da capital paraibana, diversos pastores e
representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM), na ocasião
foram discutidas as denúncias de poluição sonora provocada pelos templos
evangélicos.
A audiência pública foi
proposta pela vereadora Eliza Virgínia (PSDB), que lembrou que a Igreja tem
papel fundamental para a sociedade e enfatizou que os Templos são ponto de
transformação de vidas. Segundo Eliza, os hospitais tratam dos ferimentos
físicos, enquanto as Igrejas “são hospitais das almas, pois, ao aceitar a
palavra de Jesus, o ser se modifica”.
“Nossa conversa pretende
mostrar a situação de forma ordeira e pacífica. Igrejas vêm sofrendo com as
visitas da Semam, que muitas vezes não são amistosas. As Igrejas têm a
manifestação de fé resguardada por lei, com a proteção dos locais de cultos
religiosos. Nós observamos que não existem denúncias de bares, shows e carros. A
Igreja está sofrendo constrangimento, e esperamos conhecer as normas que regem
esse tema”.
De acordo com o site Mais
PB, participaram também da discussão o Pastor Edmílson (PRB), que secretariou os
trabalhos, e os seguintes representantes: da Semam, Maria Aparecida Correia; do
Batalhão Ambiental e a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Sudema),
capitão Tibério; da delegacia do Meio Ambiente, Erick Germano; e o procurador da
Sudema, André Batista.
Correia enfatizou as
denúncias de poluição sonora, disse que e necessário que se respeite o nível de
decibéis permitido, que é aferido nos locais onde surgem denúncias para garantir
proteção acústica para a população.
“A emissão de ruído acima do
permitido por lei é maléfica não só para o aparelho auditivo, como também para
todo o organismo humano. As pessoas que estão fora de determinados eventos estão
protegidas da poluição sonora pela legislação. Sou favorável à manifestação de
cultos religiosos, mas dentro das normas estabelecidas, mesmo porque as pessoas
que participam dos eventos também sofrerão com os efeitos desse som acima do
permitido”, esclareceu André Batista, frisando que apesar de serem resguardados
pela lei, os cultos evangélicos não podem se opor a outras
legislações.
Os pastores presentes
ressaltaram a importância da Igreja para a sociedade, e cobraram o respeito à
liberdade de culto religioso. Os líderes religiosos pediram também prazos para
regulamentação dos templos ao Termo de Conduta.
Data: 18/6/2012 08:45:31Fonte: Gospel Mais
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