Caio Lauer
Este é, sem dúvidas, o estágio crucial em um processo de seleção. É neste momento que o profissional tem a liberdade de expor de maneira particular suas competências, experiências e as formas de pensar e agir. Porém, nesta parte tão importante do processo de recrutamento, muitas pessoas cometem falhas inconcebíveis pelos recrutadores e que podem comprometer o seu desempenho.

Durante as entrevistas também é indicado que o candidato use o palavreado de maneira adequada. Evitar gírias e não utilizar palavras de baixo calão é primordial. O profissional deve saber que está se apresentando e conhecendo o recrutador naquele momento e que será avaliado o tempo todo. O tom de voz é também uma gafe que pode ser evitada. Falar baixo demais denota falta de energia e insegurança, e se expressar com a voz em tom muito alto remete à agressividade. “Usar um tom de voz firme é o mais recomendado. Isso passará segurança e confiança ao selecionador”, indica Cíntia.
O processo de uma entrevista é configurado para que o profissional seja avaliado. O nervosismo neste momento é natural e permitido, pois os entrevistadores sabem que os candidatos estão sob pressão. De acordo com a Professora Mariangela Maglioni, da Veris Faculdades, os erros mais recorrentes tem relação com a falta de atenção do candidato: “ele se perde com algum detalhe de ambiente ou com o grande vilão, o aparelho celular. Por conta do nervosismo, a pessoa demora a achar o aparelho quando toca, perde o foco e o ritmo da entrevista”.

Intolerância
Algumas gafes e falhas são consideradas eliminatórias, segundo especialistas. Mentir no currículo é uma delas, pois o selecionador saberá identificar, no ato da entrevista, as informações que são verídicas ou não. Na maioria dos processos atuais as respostas são avaliadas com base nas competências do profissional e isto faz com que sejam identificados comportamentos do passado que prevejam atitudes futuras. “Como, atualmente, as características mais valorizadas pelas empresas são baseadas no comportamento dos colaboradores, a entrevista presencial é o momento em que muitas destes pontos podem ser identificados”, explica Mariangela.
Falar mal das empresas pelas quais passou pesa negativamente para o candidato. O recomendável é estudar e alinhar bem o discurso no ato de explicar a saída das companhias. “A forma como expressa os motivos de desligamento pode demonstrar maturidade, e explicar de forma verdadeira e imparcial é algo valorizado pelos entrevistadores”, diz a consultora de RH.
O exagero também pode ser um erro fatal. O excesso de demonstração de pró-atividade e de competências é prejudicial, pois, muitas vezes, estes profissionais pretendem assumir postos que estão aquém de sua trajetória na carreira.
Fonte:Não cometa erros na entrevista de emprego – Destaque - Jornal Carreira e Sucesso
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