sexta-feira, 29 de abril de 2011

TV Brasil estreia minisserie sobre evangélica no mundo da moda



    Adolescente, virgem, pobre, negra, suburbana, evangélica inserida no mundo da moda. Com temas polêmicos, dificilmente abordados na televisão brasileira, a TV Brasil estreia, no dia 1º de maio, a minissérie “Natália”, em 13 episódios. Idealizada pelo Ministério da Cultura para atingir as classes C, D e E, a série será exibida aos domingos, sempre às 22h30.
    Nossa ideia era construir um personagem com o qual nós pudéssemos mostrar as diferenças entre jovens de uma mesma cidade, porém de origens praticamente antagônicas. A virgindade é mostrada sem grandes tabus. Já o jovem evangélico simplesmente não aparece na TV, absolutamente ignorada pelas emissoras ou retratada de forma pouco realista, mostrado como um ignorante que sofreu lavagem cerebral ou um jovem que está ‘no caminho certo’ graças à igreja”, disse o diretor André Pellenz, que divide a autoria com Patrícia Corso.
    Quem também comemora e tem argumentos para defender a abordagem do mundo do adolescente e seus conflitos na TV brasileira é a escritora Thalita Rebouças. Ela lança neste sábado (30) seu 12º livro “Era uma vez minha primeira vez”, sobre os sentimentos e medos de adolescentes de diferentes personalidades, mas que passam pela mesma fase.
      “É maravilhoso ter uma série nacional com essa abordagem. O universo do público adolescente é mal-explorado na TV brasileira. Por isso, eles correm para as séries americanas. Adolescente gosta de se reconhecer, de identificar a sua história na televisão, de rir e se emocionar. A essência é igual. Percebo isso por causa dos meus livros. Os conflitos de um adolescente do Leblon são iguaizinhos aos de um que more em Marechal Hermes. Isso não depende da classe social”, diz Thalita Rebouças em referência à série, que mostra a transição de Natália, moradora de Marechal Hermes, para a zona sul do Rio de Janeiro, quando começa a trabalhar como modelo.
    Para o papel de protagonista, Aisha Jambo, que já trabalhou no mundo adolescente em “Malhação”, estudou, fez laboratório, visitou lugares, mas também encontrou parte da personagem revisitando o início de sua juventude.
    “Estudei para chegar nesse lugar do que significa a virgindade para uma menina que vive a religião. Assisti a depoimentos de evangélicos. Procurei observar essas pessoas que têm uma outra relação com o corpo com mais pudor e menos vaidade. Na adolescência eu era bastante introvertida e tímida, mas autêntica, características que Natália tem. Acredito que todo adolescente tem uma essência comum, mas a maneira de se expressar e de se colocar diante das situações é distinta”, explica a atriz.
    A abordagem religiosa da série é uma ousadia para um canal de TV sem vínculo com igrejas, e que abrange um público diverso. E André Pellenz afirma que temas polêmicos são necessários, mas de uma forma sutil.
   “No início estávamos preocupados, mas como esses assuntos entraram naturalmente na série, aos poucos, foi ficando fácil tratar deles sem cair na polêmica gratuita. O debate está tão inserido nas histórias, que flui naturalmente. Não queremos doutrinar ninguém, apenas fazer a turma pensar sobre essas questões”, finaliza o diretor e autor.
Data: 28/4/2011 09:16:21
Fonte: UOL

MORRE DAVID WILKERSON


Autor de “A cruz e o punhal” sofre acidente de carro nos EUA

    O pastor David Wilkerson, 79 anos, fundador da Times Square Church em Nova York, e autor de livros conhecidos como “A Cruz e o Punhal”, faleceu nesta quarta-feira em um acidente de carro numa rodovia do Texas. Ele perdeu o controle do carro e se chocou com um caminhão que vinha no sentido contrário.
    Sua esposa Gwen também estava no carro e foi levada para o hospital juntamente com o motorista do caminhão. Não há notícias do hospital quanto ao estado de saúde deles.
   A notícia do acidente começou a se espalhar rapidamente na noite de quarta-feira em sites de redes sociais como Facebook e Twitter. Rich, um primo de Wilkerson, confirmou a morte no Twitter. “Confirmo que meu querido primo David Wilkerson perdeu a vida num trágico acidente de carro esta tarde. Suas orações são necessárias neste momento”, escreveu ele.
    Wilkerson postou em seu blog um artigo datado de 27 de abril – o dia da sua morte. Intitulado “Quando tudo mais falhar”, ele incentivou as pessoas que estão enfrentando dificuldades a “permanecerem firmes na fé”
   “Para quem passa pelo vale da sombra da morte, ouça esta palavra: o choro vai durar por algumas noites escuras e teríveis, mas em breve você vai ouvir o sussurro do Pai: ‘Eu estou com você’. Amado, Deus nunca deixou de agir, sempre com bondade e amor. Quando tudo mais falhar, o seu amor ainda prevalece. Segure firme em sua fé. Permaneça firme na sua Palavra. Não há outra esperança neste mundo. ”
   Wilkerson passou a primeira parte do seu ministério trabalhando em Nova York com membros de gangues e viciados em drogas, conforme relatou em seu best-seller “A Cruz e o Punhal”.
    Em 1971, iniciou o World Challenge, ministério que cuidava de suas cruzadas, conferências, evangelismo e outras atividades. Em 1987 fundou a Igreja de Times Square, que hoje é liderada pelo pastor Carter Conlon e tem mais de 8.000 membros.
    Wilkerson também fundou o Desafio Jovem, um programa cristão para recuperação de jovens viciados. Ele deixou esposa, quatro filhos e 11 netos.
Data: 28/4/2011 08:53:24
Fonte: CBN

Organização constata aumento na opressão contra os cristãos



     A organização Christian Solidarity Worldwide (CSW) foi informada de que onze membros da Igreja do Irã comparecerão ao Tribunal Revolucionário de Bandar-Anzali para serem julgados por supostamente realizar “atividades que perturbam a ordem pública” e por beber álcool. As acusações estão relacionadas ao seu envolvimento com igrejas clandestinas e realizar a Santa Ceia.

     Entre os cristãos que serão julgados estão o pastor Abdolreza Ali-Haghnejad e sua esposa Anahita Khademi, Mahmoud Khosh-Hal e sua esposa Hava Saadetmend, Fatemah Modir-Nouri, Mehrdad Habibzade, Milad Radef e Behzad Taalipas, e Amir Goldoust, sua irmã Mina Goldoust, e sua avó Zainab Bahremend.

     Houve um grande aumento na opressão do governo contra os cristãos evangélicos, acompanhado de diversas prisões. No dia 4 de janeiro, Morteza Tamadon, o governador de Teerã, chamou o movimento cristão de “seita falsa, depravada e corrupta, que se infiltra no islamismo como um parasita sob um disfarce de cristianismo”. Até agora, foram confirmadas 254 prisões de cristãos, em 33 cidades, no período de junho de 2010 a fevereiro de 2011. No entanto, o número oficial é muito maior.

     O julgamento de outros seis membros da Igreja do Irã foi reagendado para o dia 5 de abril, para permitir que os promotores tivessem mais tempo de juntar novas evidências. Depois, foi adiado novamente, para dar a oportunidade de os advogados de acusação buscarem depoimentos das igrejas tradicionais que atestem a culpa dos cristãos.

     No entanto, os advogados de defesa estão otimistas de que todas as acusações sejam derrubadas no tribunal.

Data: 29/4/2011
Fonte: Portas Abertas

NÃO EXISTE PRINCIPE ENCANTADO


Diferente do casal real, pastores aconselham sobre esperar no Senhor
Por: Redação Creio - Mayra Bondança

     Desde a infância, as mulheres são bombardeadas com a figura do príncipe encantado. Filmes, desenhos, livros, tudo remete ao encontro da princesa com seu esperado homem perfeito. Nesta sexta-feira, 29 de abril, a inglesa Kate Middleton realiza seu próprio conto de fadas se casando com seu namorado de longa data, William de Gales, o primogênito de Lady Diana e do príncipe Charles, e herdeiro do trono da Inglaterra. A história é narrada como um perfeito romance, um grande sonho. Mas, os tais contos de fadas realmente existem? Sonhar com o ‘prometido’ de Deus, é a mesma coisa que esperar um príncipe perfeito e encantado?    

     “A figura do príncipe encantado alimentada pelos filmes nos faz pensar que o príncipe nunca teve dificuldades na administração do castelo, ou problemas com seus súditos, nem mesmo esqueceu um compromisso com a princesa. Isso gera a falsa expectativa do ‘perfeitinho’”, explica Sueli Teixeira de Lima Mendonça, a Suka, líder do Projeto MAG Brasil (Marcando a Geração), ministério de jovens da igreja Comunidade da Graça. Na liderança ao lado de seu marido, Fernando Diniz, ela acredita na importância de um relacionamento que busca obedecer e agradar a Deus.

Suka e seu esposo, Fernando Diniz

    
     A Bíblia fala sobre confiar e esperar. Segundo Sueli, quando a voz de Deus deixa de ser ouvida, os desejos do coração acabam ficando confusos e podem enganar. “Jeremias 7:9 fala que o coração é mais enganoso que qualquer outra coisa. A falta de foco nessa fase pode causar a troca do melhor de Deus pelo disponível”. Por isso, é importante que a espera seja marcada pela sabedoria e pela busca ao Espírito Santo.

     De qualquer forma, a espera é difícil e a ansiedade pode tomar conta do coração, tirando o foco principal da vida. A insistência na procura por um relacionamento amoroso pode trazer frustração, situações difíceis, tristeza e arrependimento. Além de poupar o sofrimento, as atitudes no ‘antes’ são importantes para um futuro relacionamento. A aflição pode representar a falta de confiança nos planos de Deus e acaba nos fazendo ignorar sinais importantes que expressam a vontade divina. “Quantas moças acabam trazendo marcas por más escolhas! Algumas seguem repetindo os mesmos erros na intenção de finalmente encontrar o homem perfeito. A melhor decisão, porém, é entender que muitas vezes é melhor estar só pra que possamos saber o que Deus quer tratar em nós de maneira individual”, comenta.

     Algumas princesas, no entanto, optam por viver sem o tão esperado príncipe. Quanto a isso, Suka acredita num verdadeiro desejo e não numa determinação. “É uma escolha e uma decisão individual que deve ser tomada com convicção e alegria”. A líder esclarece que a importância está em servir a Deus com o que se tem de melhor, seja acompanhada ou não.

     Às vezes, a espera é mais longa para algumas. A apreensão e o medo de não encontrar alguém que garanta companhia, cumplicidade e proteção podem gerar fragilidade e baixa auto-estima, deixando as mulheres vulneráveis. “Na ânsia de fazermos as coisas do nosso jeito, muitas vezes nós mesmos nos damos a confirmação do que queremos. Daí a importância de avaliarmos qual é a real motivação do nosso coração quando damos qualquer passo na nossa vida”. O foco e a confiança são sempre importantes e fazem a diferença.

     A entrega e consagração a Deus devem acontecer antes do início do relacionamento, assim será um diferencial. Sueli destaca a busca da realidade e os ‘pés no chão’. “Os melhores namoros saem das melhores amizades, por isso seja mais amiga e procure olhar mais ao seu redor. Procure fazer planos com alguém que valorize vidas. A história do príncipe encantado parece muito atraente, mas na realidade a graça está na construção de um relacionamento de respeito, amor, amizade, renúncia, confiança e disposição pra juntos servirem com referencial. O compromisso com o Reino é a melhor parte dessa história. Então avalie seu coração, veja o que realmente tem sido valor pra você, dê frutos e marque sua geração”. Ela ainda finaliza, “confie, deleite-se, entregue e descanse no Senhor”.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

10 MANDAMENTOS DE PAZ PARA A FAMÍLIA



Coisas simples e que dão estabilidade espiritual e emocional ao lar

1. Tenha fé e viva a Palavra de Deus, amando o próximo como a si mesmo...

2. Ame-se, confie em si mesmo, em sua família e ajude a criar um ambiente de amor e paz ao seu redor...

3. Reserve momentos para brincar e se divertir com sua família, pois a criança aprende brincando, e a diversão aproxima as
pessoas...

4. Eduque se filho através da conversa, do carinho e do apoio e tome cuidado: quem bate para ensinar está ensinando a bater...

5. Participe com sua família da vida da comunidade, evitando as más companhias e diversões que incentivem a violência...

6. Procure resolver os problemas com calma e aprenda com as situações difíceis, buscando em tudo o seu lado positivo...

7. Partilhe seus sentimentos com sinceridade, dizendo o que você pensa e ouvindo o que os outros têm para dizer...

8. Respeite as pessoas que pensam diferente de você, pois as diferenças são uma verdadeira riqueza para cada um e para o grupo...

9. Dê bons exemplos, pois a melhor palavra é o nosso jeito de ser...

10. Peça desculpas quando ofender alguém e perdoe de coração quando se sentir ofendido, pois o perdão é o maior gesto de amor que podemos demonstrar...

Data: 1/4/2011 09:17:00
Fonte: Pastoral da Família da CNBB

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Qual é o verdadeiro sentido da páscoa?



Ostara

Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera.
A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra "páscoa" – do hebreu "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" – significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.
De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.
Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.
Os pássaros estão cantando, as árvores estão brotando. Surge o delicado amarelo do Sol e o encantador verde das matas.
A celebração de Ostara, comemora a fertilidade, um tradicional e antigo festival pagão que celebra o evento sazonal equivalente ao Equinócio da primavera.
Algumas das tradições e rituais que envolve Ostara, inclui fogos de artifícios, ovos, flores e coelho.
Ostara representa o renascimento da terra, muitos de seus rituais e símbolos estão relacionados à fertilidade. Ela é o equilíbrio quando a fertilidade chega depois do inverno. É o período que a luz do dia e da noite têm a mesma duração. Ostara é o espelho da beleza da natureza, a renovação do espírito e da mente. Seu rosto muda a cada toque suave do vento. Gosta de observar os animais recém-nascidos saindo detrás das árvores distantes, deixando seu espírito se renovar.
Ostara foi cristianizada como a maior parte dos antigos deuses pagãos.
Os símbolos tradicionais da Páscoa vêm de Ostara. Os ovos, símbolo da fertilidade, eram pintados com símbolos mágicos ou de ouro, eram enterrados ou lançados ao fogo como oferta aos deuses. É o Ovo Cósmico da vida, a fertilidade da Mãe Terra.
Ostara gosta de verde e amarelo, cores da natureza e do sol.
O Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema de calendário lunar, que coloca o feriado no primeiro Domingo após a primeira lua cheia ou seguindo o equinócio.
A Páscoa foi nomeada pelo deus Saxão da fertilidade Eostre, que acompanha o festival de Ostara como um coelho, por esta razão, o símbolo do coelho de páscoa na tradição cristã. O coelho é também um símbolo de fertilidade e da fortuna.
A Páscoa foi adaptada e renomeada pelos cristãos, do feriado pagão Festival de Ostara, da maneira que melhor lhe convinha na época assim como a tradição dos símbolos do Ovo e do Coelho.
A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicéa, em 325 d.C., como sendo "o primeiro Domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal, adotado como sendo 21 de março.
A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na Quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na Quarta-feira de cinzas e termina no Domingo de Páscoa: é a chamada semana santa.

O significado da Páscoa
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

Nossos amigos de Kidlink nos contaram como se escreve "Feliz Páscoa" em diferentes idiomas. Assim: (Faraone – 20/04/2003)

O verdadeiro sentido da Páscoa


Por José Luiz C. Duarte
A festa da Páscoa
Para entendermos a Páscoa cristã, vamos, sinteticamente, buscar sua origem na festa judaica de mesmo nome. O ritual da Páscoa judaica é apresentado no livro do Êxodo (Ex 12.1-28). Por essa festa, a mais importante do calendário judaico, o povo celebra o fato histórico de sua libertação da escravidão do Egito acontecido há 3.275 anos, cujo protagonista principal desse evento foi Moisés no comando de seu povo pelo mar vermelho e deserto do Sinai.
O evento ÊXODO/SINAI compreende a libertação do Egito, a caminhada pelo deserto e a aliança no monte Sinai (sintetizado nos dez mandamentos dado a Moisés). De evento histórico se torna evento de fé. A passagem do mar vermelho foi lembrada como Páscoa e ficou como um marco na história do povo hebreu. Nos anos seguintes ela sempre foi comemorada com um rito todo particular.
Todo ano, na noite de lua cheia de primavera, os hebreus celebravam a Páscoa, com o sacrifício de cordeiro e o uso dos pães ázimos (sem fermentos), conforme a ordem recebida por Moisés (Ex 12.21.26-27; Dt 12.42). Era uma vigília para lembrar a saída do Egito (forma pela qual tal fato era passado de geração em geração – Ex 12.42; 13.2-8).
Essa celebração ganhou também dimensão futura com o passar do tempo. E quando novamente dominados por estrangeiros, celebravam a Páscoa lembrando o passado, mas pensando no futuro, com esperança de uma nova libertação, última e definitiva, quando toda escravidão seria vencida, e haveria o começo de um mundo novo há muito tempo prometido.
A celebração da Páscoa reunia três realidades distintas:
    • uma realidade do passado: o acontecimento histórico da libertação do Egito quando Israel tornou-se o povo de Deus;

    • uma realidade do presente: a memória ritual (=celebração) do fato passado levava o israelita a ter consciência de ser um ‘libertado’ de Javé (=Deus), não somente os antepassados, mas o sujeito de hoje (Dt 5.4);

    • uma realidade futura: a libertação do Egito era símbolo de uma futura e definitiva libertação do povo de toda a escravidão. Libertação esta que seria a nova Páscoa, marcando o fim de uma situação de pecado e o começo de uma nova era.
Jesus oferecendo seu corpo e sangue assume o duplo sentido da páscoa judaica: sentido de libertação e de aliança. E ao celebrar a Páscoa (Mt 26,1-2.17-20), Ele institui a NOVA PÁSCOA, a Páscoa da libertação total do mal, do pecado e da morte numa aliança de amor de Deus com a humanidade.
A nova Páscoa não era uma libertação política do poder dos romanos, como os judeus esperavam. Poucos entenderam que o Reino de Deus transcende o aspecto político, histórico e geográfico.
Hoje, ao celebrarmos a Páscoa, não o fazemos com sacrifício do cordeiro e alimentando-nos com pães sem fermento, pois Cristo se deu em sacrifício uma vez por todas (Jo 1.29; 1Cor 5.7; Ef 5.2; Hb 5.9), como cordeiro pascal, como prova e para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime.

Os símbolos da Páscoa
Nas últimas cinco décadas a humanidade se transformou. O capitalismo tomou conta do mundo e transformou tudo (ou quase tudo) em fonte de capital, de lucro, de consumo. Assim as festas - grande parte de caráter religioso - se tornaram ocasião de um consumo maior. Entre elas temos o Natal, Páscoa, dia das mães, dia dos pais e até o dia das crianças.
Com a profanização, esses eventos perderam seus sentidos originais, humanos, familiares e religiosos. E hoje a riqueza simbólica das celebrações muitas vezes não passa de coisas engraçadas, incomuns e sem sentido. Por isso, o propósito deste artigo é tentar resgatar um pouco o sentido das coisas, das festas e celebrações e, simultaneamente, refletir sobre o sentido da vida humana.
Não pretendemos estudar profundamente todos os símbolos da Páscoa cristã, mas mostrar o sentido cristão de alguns deles.

Os ovos de páscoa
Na antigüidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.
Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.
Os ovos não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era mais um presente original simbolizando a ressurreição como início de uma vida nova. A própria natureza, nestes países, renascia florida e verdejante após um rigoroso inverno.
Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.
Antigamente, me lembro, há mais de 20 anos, o costume era enfeitar e pintar ovos de galinha, sem gema e clara, e recheá-los com amendoim revestido com açúcar e chocolate. Os ovos de Páscoa, como conhecemos hoje (de chocolate), era produto caro e pouco abundante.
De qualquer forma o ovo em si simboliza a vida imanente, oculta, misteriosa que está por desabrochar.
A Páscoa é a festa magna da cristandade e por ela celebramos a ressurreição de Jesus, sua vitória, sua morte e a desesperança (Rm 6.9). É a festa da nova vida, a vida em Cristo ressuscitado. Por Cristo somos participantes dessa nova vida (Rm 6.5).

O chocolate
Essa história tem seu início com as civilizações dos Maias e Astecas, que consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os astecas usavam-no como moeda.
Na Europa aparece a partir do século XVI, tornando-se popular rapidamente. Era uma mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate, na história, foi consumido como bebida. Era considerado como alimento afrodisíaco e dava vigor. Por isso, era reservado, em muitos lugares, aos governantes e soldados. Os bombons e ovos, como conhecemos, surgem no século XX.
Os coelhos
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida para as Américas pelos imigrantes alemães em meados do século 18. O coelho visitava as crianças e escondiam os ovinhos para que elas os procurassem.
No antigo Egito o coelho simbolizava o nascimento, a vida. Em outros pontos da terra era símbolo da fertilidade, pelo grande número de filhotes que nasciam.
Eles também têm a ver com a vida, mas à abundância da vida, inesgotável, de se multiplicar sem se esgotar. Qual a relação disso com os coelhos?
Cristo, para o cristianismo, é essa Vida Nova, inesgotável e abundante.
A liturgia do Sábado Santo e do Domingo da Páscoa está repleta de símbolos. Vejamos alguns deles:
O fogo
No Sábado Santo a celebração é iniciada com a bênção do fogo, chamado de "fogo novo". Os agricultores, desprovidos de tecnologia e de conhecimento, utilizam o fogo, uma técnica milenar e primitiva, para limpar o terreno que será destinado ao plantio. Nesse caso o fogo limpa aquele espaço do mato das ervas daninhas e de tudo aquilo que prejudica ou é obstáculo para o plantio. Em grandes incêndios florestais o fogo aparece como uma força destruidora e às vezes incontrolável e invencível, como aconteceu recentemente nos Estados Unidos e Grécia.
Na liturgia, Cristo é esse fogo que veio limpar o mundo do pecado, da desesperança, do ódio pregando e instaurando o Reino de Deus (Mt 3.11; Mt 13.40; Lc 12.49; Hb 12.29).
A Sua ressurreição mostra que Ele destruiu até a morte, o grande medo humano. O pecado foi vencido pela graça de sermos filhos de Deus, templos de Deus (Gl 4.7; Rm 8.14). O ser "imagem e semelhança de Deus" descrito na criação, conforme o livro do Gênesis (Gn 1.26), foi restaurado por Ele. A esperança por um mundo novo, justo e solidário foi reacendida.
A Água
Em nossa vida diária, utilizamos esse bem precioso para matar nossa sede, para limpar de nosso corpo a sujeira e suor, para fazermos comida e para limpeza doméstica. A água é também alimento principal das plantas e meio de vida dos animais aquáticos. Ela também pode ser sinônimo de destruição, como acontece nas grandes enchentes.
Para o cristianismo: Cristo é a verdadeira Água (Jo 4,9-15); a Água da vida que livra para sempre o homem do egoísmo e da maldade, desde que ele queira beber dessa Água; a morte e ressurreição de Jesus destruiu para sempre a incerteza do futuro e própria morte trazendo à humanidade o verdadeiro sentido da vida.
O batismo é a resposta do ser humano à proposta de Deus. Por isso após a bênção da água se realiza a renovação das promessas batismais (Rm 6.1-11).
A aspersão do povo com água benta simboliza a nossa disposição em nos limpar de tudo aquilo que fere e prejudica o outro.
O Cordeiro
O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.
No Novo Testamento, Cristo é o Cordeiro de Deus sacrificado uma vez por todas em prol da salvação de toda a humanidade. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.
Óleos Santos
Na antigüidade os lutadores e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes davam forças. Para nós cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, aquele que nos dá força e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.
Pão e vinho
O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.
O porquê da Páscoa não ser no mesmo dia todo ano
A origem é a Páscoa dos judeus, comemorada sempre no domingo da primeira lua cheia da primavera (outono para nós do hemisfério sul). Isso ocorre entre 22 de março e 24 de abril.
Conclusão
Para nós, os cristãos, o centro de nossa fé será sempre Cristo que morreu e ressuscitou para nos mostrar que o Reino de Deus pregado por Ele está presente e vivo entre nós. A utopia de um mundo irmão, de paz e solidariedade é possível e é esse Reino. A vida, a morte e a ressurreição de Jesus são a concretização dessa utopia (Lc 17.21; Lc 21.28-33).
A partir desses pressupostos todos os símbolos são fáceis de serem entendidos.


terça-feira, 19 de abril de 2011

PEÇA!



“Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não pedem.” -
 Tiago 4.2
Freqüentemente sofremos uma sensação profunda de escassez. Vivemos os nossos dias como a constante impressão de que algo nos falta. A resposta de Deus para esta sensação é: “vocês não têm porque não pedem.”
Peça. Será tão simples assim? Será que pedir é a chave que destrói a mórbida  sensação da escassez? É sim. Jesus disse que o maior do reino é como uma  pequena criança. Pequenas crianças pedem. Elas não suportam por muito tempo a sensação da escassez. Elas pedem. Elas pedem o que precisam simplesmente para serem crianças. Não estão cheias de luxúrias ou desejos de controlar. Simplesmente elas querem continuar a crescer e caminhar, então pedem. Como cristãos deveríamos querer fazer somente uma coisa, que é glorificar a Deus. Não estamos aqui apenas para sobreviver ou acumular no conforto: estamos aqui para amar sem parar. Precisamos continuar a crescer no amor e prosseguir amando. para fazer isto precisamos simplesmente pedir.
Precisa de paciência? Peça!
Precisa de pureza? Peça!
Precisa de alegria? Peça!
Precisa de sabedoria? Peça!
Precisa de coragem? Peça!
Precisa de ferramentas e recursos melhores para amar? Peça!
Precisa de perdão? Peça!
Se nos falta algo é porque não pedimos, ou pedimos para consumir em vontades próprias. Pedimos para encontrar a satisfação em coisas que não satisfazem. Cobiçamos. Vemos algo e achamos que aquilo trará vida e satisfação, então fazemos o pedido para Deus e queremos receber aquela coisa agora mesmo. Ele não nos dará. Aquilo não trará satisfação e Deus lida apenas com satisfação.
Quando pedimos com objetivo de amar recebemos exatamente à medida que precisamos para amar. Pare de tentar conseguir com seu próprio esforço. Peça. Pedir move o coração de Deus assim como a voz de uma criança move o coração da mãe ao pai. Peça.
Pr. Carlos McCord
Presidente do Ministério Permanecer

MINHA CARNE


Minha carne nunca vai melhorar!
Foi um momento de libertação quando desisti de tentar melhorar a minha carne. Tentar mudar algo que nunca melhora quebrou o meu coração e me deixou exausto.
Eu não fui o único homem a tentar melhorar ou dominar a própria carne. Segundo Romanos 7, o apóstolo Paulo bateu nesta mesma parede de frustração: “Sabemos que a Lei é espiritual; eu, contudo, não o sou, pois fui vendido como escravo ao pecado. Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio.” Romanos 7.14-15
Assim como o apóstolo Paulo, eu descobri que a resposta não é melhorar a minha carne, mas viver na nova inspiração.
“Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da Lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado.” Romanos 7.24-25
Eu não consegui melhorar a minha carne, mas Deus me deu uma nova inspiração. Com esta nova e perfeita inspiração, eu me tornei uma nova pessoa. Esta nova inspiração é o Espírito Santo, que habita em mim.
Eu ensino aos novos convertidos uma declaração: “A minha carne nunca vai melhorar.” Paulo nos ensinou que não vivemos mais na carne. Eu ensino aos crentes que não adianta gastar mais energia tentando dominar, melhorar ou resistir à sua carne. É impossível!
Normalmente eles querem saber: “O que é a minha carne?” As declarações que eu uso para descrever a carne são:
• Sua carne é tudo que você fez independentemente de Deus, buscando a satisfação que vem somente Dele.
• Sua carne é o resultado de você pensar que pode viver independente de Deus.
Temos que nos considerar mortos para o pecado e vivos para Deus. Temos que compreender que não pode existir, nunca mais, qualquer inspiração ou satisfação no pecado, nem vivendo independente de Deus. Existe, porém, a inspiração e a satisfação perfeita vivendo em nós, momento a momento.
A tentativa de viver independente é a ilusão original que Satanás pregou para Eva. A realidade é que vivemos, ou inspirados por Deus em Cristo pelo Espírito Santo, ou segundo a carne, que é a nossa tentativa de sermos independentes de Deus.
Minha carne nunca vai melhorar!
Tudo bem! Eu aceito este fato porque estou morto para o pecado e vivo agora pelo Espírito de Deus. Viver pelo Espírito de Cristo é inspiração suficiente para manter o assunto da minha carne um assunto morto para sempre. Amém por isso!
Carlos McCord
Presidente do Permanecer

AMOR

Se alguém falar para você as palavras “eu te amo”, o que você espera
dessa pessoa? Que tipo de comportamento deve acompanhar tal declaração?
A meu ver, dizer “eu te amo” significa incluir a pessoa amada em sua vida. Tudo aquilo que há de bom será repartido com ela. Este tipo de amor é raro.
Normalmente nosso amor tem limites de acesso. Amamos com barreiras. Por isso, é difícil aceitar o amor de Deus em Cristo como um amor incondicional. Nosso amor tem condições e limites e, muitas vezes, pensamos que Deus é assim também.
Leia I Co 13 e você verá o tipo de amor que Deus oferece para nós. É um amor “sem barreiras”. É um amor que realmente inclui, e o faz para sempre.
O amor é maior que a fé e que a esperança porque o amor busca união de vidas.
Tome cuidado com as palavras “eu te amo”. São as palavras mais poderosas do universo.
Obs: Da mesma forma que o papel aceita projeto certo e errado, é o mesmo que dizer 'eu te amo'... é muito fácil. Mas se envolver com essa pessoa, renunciado a si mesmo torna possível. Onde quem pode proporcionar um exercício diário é através de Deus. Como podemos dizer que é feliz o casal que o Espírito Santo tem a liberdade de caminhar em toda área de sua vida. Sendo que única coisa que o casal tem que ter em mente é que o amor é a imagem de Deus na vida. E seu único propósito é que esse amor seja o compromisso do casal com Deus. Que essa imagem venha prevalecer eternamente no casal. Para concluir quando eu digo ''eu te amor'' é dá o melhor que sou e melhor que tenho sem pará. Porque Cristo vive em mim.

Por que existem orações que Deus não responde?


Por que existem orações que não são respondidas por Deus? Esta pergunta envolve dois aspectos extremamente complexos, a saber, nossos pedidos de oração e a forma como Deus age. Não pretendo nesta resposta entender o porquê ou como Deus responde às nossas orações. Minha experiência pessoal me fez experimentar respostas parciais, respostas totais, e também "não-respostas".
Se alguém tem uma definição simplista de que a oração é uma espécie de "transação comercial", onde uma pessoa coloca suas requisições e Deus as atende, então esta pessoa está com uma definição equivocada do que é a oração.  A essência da oração é criar uma proximidade maior com Deus gerando um relacionamento com Ele. Se Deus irá atender aos seus pedidos completamente ou não, ou mesmo parcialmente, isto já é determinado por Deus levando em conta como isto irá ajudá-lo(a) a crescer neste relacionamento.
Partindo deste princípio podemos entender que toda oração é sempre respondida, mesmo quando não é. Eu explico! Muitas vezes um não pode significar na verdade, um "ainda não". Nosso propósito é desenvolver nossa capacidade humana em Deus, e usar este potencial para transformar o mundo. A oração nos aperfeiçoa, como instrumentos divinos para o mundo. Através da nossa oração, somos modificados, provocados, e até confrontados com nossa vontade e a vontade de Deus, até que alcancemos a forma que Deus espera de nós.
Obviamente todos gostaríamos que nossas orações fossem sempre respondidas de maneira positiva por Deus, entretanto essa não seria a melhor resposta para as nossas orações. Muitas vezes a coisa correta a se fazer, nem sempre é a mais fácil. Um pai quando é sábio, sabe dizer não à um filho, para proporcionar o que é benéfico para ele a longo prazo. Quantos de nós já ouvimos um "não", onde naquela hora nos pareceu terrível, mas depois vimos que aquilo era o melhor a ser feito.
Mas, que lição podemos tirar de orações NÃO respondidas? Como disse no começo, a vida é complexa e Deus é eterno, olhando sempre a nossa vida com perspectivas diferentes das nossas. Se as orações são um meio de aperfeiçoar nossa espiritualidade, então a oração que Deus não responde pode na verdade possuir um significado mais profundo do que um simples "sim" ou "não". Eu exemplifico isso no texto abaixo:
"Pedi forças e Deus enviou dificuldades para me fazer forte.
 Pedi sabedoria e Deus me deu problemas para resolver.
 Pedi prosperidade e Deus me deu músculos e cérebro para trabalhar.
 Pedi coragem e Deus mandou perigos para superar.
 Pedi amor e Deus me enviou pessoas com problemas para ajudar.
 Pedi favores e Deus me deu oportunidades.
 Não recebi nada do que pedi, mas  recebi tudo de que realmente precisava"


Fonte: http://www.guiame.com.br/v4/blog_bruno/111870-1608-Por-que-existem-ora-es-que-Deus-n-o-responde-.html

Vencendo as Tentações


“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Cor. 10.13).
No princípio Deus criou o ser humano (Adão e Eva) perfeito, sem nenhum pecado ou malícia e imortal. Também criou o livre arbítrio que é o direito de escolha de fazer ou não a vontade de Deus; dentro deste direito há um princípio estabelecido pelo Senhor de quem fizer e obedecer a vontade de Deus, viverá para sempre, quem não fizer e permanecer no pecado, morrerá eternamente. Se o homem que era perfeito no Éden pecou e nós, que já nascemos pecadores (Sl. 51. 5), como vencer as tentações?
Não podemos negar que dentro de nós há uma luta terrível e incessante, “Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro...” Gl. 5. 17.
Existem três forças que conspiram e tentam contra nós, a carne, o mundo e o Diabo. Não devemos subestimá-los e nem tampouco dar ocasião a eles.
Quantas vezes ouvimos as frases: “A carne é fraca”, “O cair é do homem”, como se fosse uma justificativa.
Outros se deixam seduzir pela curiosidade e caem no engano do “É só uma vez”. A primeira vez pode ser também a última para sua condenação.
Quantas vezes Davi cometeu adultério? Uma. O adultério de Davi, uma só vez, levou às seguintes conseqüências: uma outra pessoa foi levada a pecar – Bate-Seba; o marido dela, Urias, foi assassinado; a morte do filho de Davi, o filho de Bate Seba; a briga entre os filhos de Davi sobre uma mulher; a morte de dois dos filhos de Davi; o povo de Deus ficou dividido entre Absalão e Davi.Tudo isso veio como resultado de apenas um pecado.
Sua primeira vez com alguns pecados pode ser sua última: É com a primeira vez que você transar com alguém que perde para sempre sua virgindade. É com uma vez de ter relações sexuais que você pega a AIDS ou outras doenças sexualmente transmissíveis. É com o primeiro copo de bebida que o alcoólatra começa sua queda para o vício. Não foi o último copo que o destruiu, mas o primeiro, (D. Downing).
Quem assume um compromisso sério com Deus entregando-se a Jesus Cristo e disposto a ser seu discípulo, Ele fornece meios para andarmos em um caminho de vitórias e de constante crescimento espiritual ao seu lado.
Há situações em que o melhor é simplesmente fugir. Para o jovem Timóteo, Paulo aconselha que ele também fuja das paixões 2º Tm. 2.22, “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.”
Outra arma poderosa contra a tentação é de encher nossas mentes com a Palavra de Deus. Decorando versículos e mantendo um tempo de leitura e estudo na Bíblia diariamente ajudam a manter os nossos pensamentos nas coisas lá do alto.
Mt. 26. 41a, “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação”;
Tg. 4. 7, “Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós”.
Temos um intercessor e advogado que é Cristo, Ele se compadece das nossas fraquezas, em tudo foi tentado, mas não se achou nEle pecado algum, Hb. 4. 15.
Portanto meu amado irmão se você pecar não fique prostrado achando que está tudo perdido, reconheça o erro, arrependa-se e abandone-o, “se confessarmos os nossos pecados, Cristo é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”, 1 Jo. 1. 9.
Busque a Jesus, entregue-se a Ele, confie e fortaleça-se nEle e em todas as tentações te dará vitória!
Missionário Elias Francisco Inácio


Elias Francisco Inácio é graduado em Sistemas de Informação e Teologia Atua como pastor, responsável pela 3ª Igreja Adventista da Promessa de Votuporanga desde 2007 e líder do ministério jovem da região noroeste paulista.
Fonte: http://www.guiame.com.br/v4/109262-1851-Vencendo-as-Tenta-es.html