O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e tendo achado uma pérola de grande valor, vendeu tudo que possuía, e a comprou”. (Mateus 13: 45 e 46)
Os negócios devem ser feitos entre irmãos.
Da mesma forma que os judeus, os cristãos também precisam se abençoar mutuamente. Isso significa dizer que nossos negócios devem ser feitos preferencialmente entre os cristãos. Por exemplo, se vou levar minha família a um restaurante japonês, procurarei um local gerenciado ou de propriedade de um cristão.
Para que ir a um lugar consagrado a uma imagem de buda se posso ir a um lugar consagrado a JESUS?
Esse mesmo princípio dos judeus precisa ser observado pelo povo cristão. Se eu preciso de um gerente que cuide da minha conta bancária, procurarei um servo de DEUS. Se eu preciso de um mecânico para arrumar meu carro, procurarei um homem de DEUS. Se eu tenho uma filha, vou colocá-la em uma escola que valorize os princípios cristãos, e assim por diante.
Dando um bom testemunho.
A bíblia diz que nós somos o Corpo de CRISTO (1 Coríntios 12: 12). Sendo isso uma verdade espiritual, para que nós consigamos representar de maneira digna esse Corpo, precisamos nos unir como cristãos, inclusive para assuntos financeiros. É fundamental que não haja pedras de tropeço em nosso meio.
“Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a Igreja de DEUS” (1 Coríntios 10: 32)
“Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a DEUS. Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão”. (Romanos 14: 12 e 13)
Um dos principais motivos que afugentam as pessoas da Igreja é o mau testemunho dos de dentro dela. JESUS ilustrou esse mau testemunho como sendo uma pedra que faz o próximo tropeçar, criando uma antipatia e desconfiança na capacidade de caminhar com DEUS estando debaixo de uma cobertura espiritual, ou em outras palavras, estando na Igreja. A palavra do crente deve ser sim ou não, ou seja, clara e honesta, sem dar margens a dúvidas, entrelinhas ou diferentes interpretações.
“Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno.” (Mateus 5: 37)
Trazendo isso sobre as finanças, entendemos que aquilo que for vendido e prometido deve ser o cumprido, e que os serviços sejam feitos com excelência, e que exista o temor de que os olhos de DEUS estão em todos os lugares, e principalmente sobre nossa vida, e que não haja mau uso do dinheiro de DEUS.
“Os olhos do SENHOR estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.”
(Provérbios 15: 3)
Somente assim faremos com que nossos recursos circulem primeiro dentro das igrejas, para depois, sair ao mercado “secular”, abençoando primeiro o povo de DEUS e, como conseqüência, sendo abençoados também.
O dinheiro no lugar certo.
Coloque o dinheiro em seu devido lugar – afaste-o o máximo que puder do coração. Nunca o tenha como objetivo final de sua vida. O dinheiro é algo para te ajudar a cumprir o seu chamado nessa terra. Por exemplo, a missão de um médico é salvar vidas e não ganhar dinheiro. O dinheiro pode se tornar uma conseqüência. Para DEUS, a missão de um milionário não é a de acumular riquezas, mas é a de ser um mantenedor da obra (Romanos 12: 8). O dinheiro ganho é apenas a justa remuneração pelo esforço do seu trabalho.
“Pois a escritura declara: não amordaces o boi, quando pisa o grão. E ainda: o trabalhador é digno do seu salário.” (1 Timóteo 5: 18)
O dinheiro não é um fim em si mesmo.
O dinheiro é um elemento neutro, sendo que aquilo que fazemos com ele e a forma como lidamos com ele é que vai mostrar se ele é bom ou ruim. O cristão não pode trabalhar para correr atrás do dinheiro, pelo contrário, é o dinheiro quem deve trabalhar em favor do cristão. O dinheiro deve ser visto como um empregado e não como um patrão. Nós é quem devemos exercer influência sobre ele e não o contrário. O dinheiro não pode ser considerado como um objetivo final, antes ele dever ser considerado como um meio de DEUS para que as metas finais sejam atingidas.
“Não te fatigues para seres ricos.” (Provérbios 23: 4 a )
Não servimos ao dinheiro, servimos apenas JESUS. Não é o dinheiro quem manda em nós, somos nós que mandamos no dinheiro – temos um SENHOR é o nome Dele é JESUS. Não é errado ter dinheiro guardado na conta bancária, o erro é tê-lo guardado no coração, fazendo dele a razão da vida. Essas são regras que precisam fazer parte do dia a dia do cristão. E o dinheiro guardado em conta bancária ou qualquer aplicação financeira, deve ter um alvo bem definido, com o objetivo compatível ao Reino de DEUS a ser alcançado.
Condições que DEUS nos exige para lidar com dinheiro
Lidar com o dinheiro de uma forma correta e idônea é crucial para nossa vida, sendo que nós não devemos nos omitir nesses tipos de questões, achando que seremos menos espirituais. Desprezar o dinheiro é desprezar os recursos que DEUS nos deu.
A bíblia diz que somos embaixadores de CRISTO aqui nessa terra (2 Coríntios 5: 20 a ). Isso quer dizer que, apesar de vivermos nesse mundo, somos de um outro lugar, e estamos aqui apenas representando o Reino de DEUS. Nossa pátria é celestial, portanto vivemos de forma temporária nesse mundo (Filipenses 3: 20). Não somos desse mundo inteiro que jaz no maligno (1 João 5:19), mas o fato é que estamos aqui e vivemos aqui. As regras mundanas encorajam o mal através do egocentrismo e egoísmo, e desencoraja as boas obras que devem caminhar com nossa fé. Não fazemos parte e nem compactuamos com os conceitos mundanos, mas DEUS nos separou para, inseridos na sociedade, fazermos a diferença, sendo sal da terra e luz do mundo (Mateus 5: 13 a e 14 a ).
DEUS é o dono do nosso dinheiro.
Normalmente, a área financeira é a última coisa que entregamos por completo aos cuidados de DEUS. Não estamos dizendo que isso é uma regra, mas que constatamos ser algo que acontece habitualmente. Isso ocorre muito pelo medo e receio de dar e não receber nada em troca.
Fomos criados numa cultura em que, o mais importante, é ganhar, receber e reter. Quando pensamos na possibilidade de dar, um medo nos assola, como se fosse um sentimento de que passaremos necessidades, perderemos algo, ou ainda sentiremos a falta daquilo que foi dado, lá na frente.
“Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ageu 2: 8)
DEUS nos diz em Sua palavra, que a prata e o ouro são Dele. Isso significa que os recursos e o dinheiro pertencem a Ele. O nosso dinheiro é Dele. Considerando essas afirmações como verdades, por que então tememos a entrega das nossas finanças aos cuidados “dAquele” que é simplesmente o dono de tudo?
Quando entendermos o que significa servir a JEOVÁ JIREH, quem sabe aprenderemos a descansar Nele. JIREH é o atributo de DEUS na qual Ele provê todas as coisas que necessitamos. Servimos ao DEUS da toda provisão. Provisões não só espirituais, como materiais também.
JESUS quer ser o SENHOR por completo de nossa vida. Ele quer reinar em todas as áreas, e não somente em algumas. Ele quer ser o SENHOR das nossas finanças em qualquer situação: tendo ou não tendo riquezas, tendo ou não tendo dinheiro. Nós podemos não ter recursos em determinado momento da vida, mas o nosso DEUS é Aquele que provê todas as coisas, inclusive recursos para que o Reino dos céus na terra se alargue e avance, mas acima de tudo, estamos falando do DEUS que provê a redenção, a salvação, e a eternidade.
Traga à existência o que ainda não existe.
“Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí, perante aquele no qual creu, o DEUS que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.” (Romanos 4: 17)
DEUS é o Todo Poderoso, ou seja, Ele é capaz de fazer e desfazer, criar e destruir. Ele tem total capacidade e auto-suficiência de chamar à existência o que ainda não existe no plano natural. Há coisas que foram conquistadas na cruz, mas que ainda não foram manifestas sobre nossa vida no sentido físico e natural, se encontrando ainda somente no plano espiritual ou sobrenatural. DEUS pode criar o que ainda não existe. Ele pode trazer para nossa vida o que só vemos pela fé. Ele devolve à vida aquilo que já enterramos. Peça a DEUS que Ele chame à existência as coisas que não existem ainda sobre sua vida, coisas de que você sonha e necessita.
DEUS quer mostrar o milagre e o sobrenatural.
O milagre é aquilo que vai contra as leis da natureza (leis físicas). DEUS gosta de fazer milagres, eles são importantes para aumentar nossa fé e sempre vivermos acima do que nossos olhos naturais vêem. Quem não gostaria de ter presenciado o milagres da abertura do mar vermelho para o povo de Israel passar a seco e ser livre da escravidão do Egito (Êxodo 14: 21 e 22)? Ou então ter visto Eliseu fazer o machado boiar na água (2 Reis 6: 6)? Quem sabe ter visto o sol ter seu movimento natural paralisado para que a noite demorasse a chegar dando condições do exército de Josué derrotar os amorreus (Josué 10: 12-14)? Esses milagres fazem cair por terra qualquer lei natural. DEUS criou todas as coisas a partir do nada, e Ele pode fazer isso a hora em que Ele quiser.
“Chamou JESUS os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos. Ordenou-lhes que nada levasse para o caminho, exceto apenas um bordão; nem pão, nem alforje, nem dinheiro.” (Marcos 6: 7-8)
Haverá momentos em que DEUS te enviará e fará questão que você se despoje de tudo que possui, apenas para mostrar que todo suprimento e capacitação virão das mãos Dele.
Fidelidade, administração e milagre.
Nosso objetivo é viver, ao mesmo tempo, pelo menos três situações em relação à área financeira: fidelidade a DEUS, boa administração dos recursos e o milagre e sobrenatural de DEUS.
A fidelidade a DEUS é uma responsabilidade totalmente nossa e ela se manifesta quando O honramos com as primícias de nossa renda, quando devolvemos os dízimos e quando entregamos ofertas de sacrifício, quando somos provados e demonstramos que nosso coração está centrado em DEUS, tendo desapego ao material, entendermos o motivo de DEUS ter nos dado riquezas, ou ainda entendemos o motivo de DEUS não ter nos dado riquezas.
A administração dos recursos significa saber lidar com o dinheiro que Ele nos dá, executar as coisas somente após um planejamento, não desperdiçar o dinheiro, não negar ajuda financeira aos que necessitam. Nossa responsabilidade é pedir capacitação e obedecer às direções vindas do Alto, pois sabendo administrar o dinheiro, teremos chances de realizar as boas obras que Tiago citou em escalas muito maiores. O dinheiro, bem usado, pode gerar empregos, gerar prosperidade financeira, melhorar as condições de um bairro, cidade ou nação, suprir necessidades físicas, etc.
“Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa, e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: ide em paz, aquecei-vos, e fartai-vos,
sem, contudo, lhes dardes o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?
Assim também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.” (Tiago 2: 15-17)
O milagre e o sobrenatural de DEUS acontecem somente através Dele, sendo que a nossa participação se limita a orar, jejuar, crer e descansar, e nada mais (“ufa!”, pois essas quatro condições já são verdadeiras provas para nós, mas ainda bem que muito pode a oração do justo). Para ver o milagre com maior intensidade, não há outros meios se não orar, clamar, jejuar, ser fiel, descansar, crer, etc.
“... Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tiago 5: 16 b)
O milagre financeiro é a multiplicação de uma forma sobrenatural dos recursos. É o aparecimento sobrenatural das provisões. Nesse tipo de situação, somos totalmente dependentes da graça de DEUS. Mas vale lembrar que os milagres de DEUS caminham juntos com uma boa administração e a nossa fidelidade, mas de forma alguma estão condicionados ao nosso desempenho. DEUS opera milagres quando, como e para quem Ele desejar fazê-lo. DEUS nos chama para vivermos os milagres da multiplicação financeira. Mas sem, contudo, esquecer da fidelidade e da boa administração.
A matemática financeira.
Adição Financeira: é a responsabilidade do homem, através de uma boa administração e planejamento financeiro.
Multiplicação Financeira: é a ação sobrenatural proveniente da graça de DEUS, em outras palavras, é o milagre financeiro.
Subtração Financeira: é o roubo do devorador, que somente ocorre quando damos alguma legalidade espiritual através da negligência na devolução dos dízimos.
Divisão Financeira acontece quando tomamos uma decisão financeira equivocada, quando erramos em nossas escolhas.
Enquanto o homem se empenha em cumprir com a adição, se afastar da subtração e não errar com a divisão financeira, DEUS se encarrega de trazer a multiplicação financeira.
O dinheiro serve como um instrumento de prova.
Certa vez um pastor disse no púlpito: “você quer conhecer o caráter de alguém? Dê a ele dinheiro e certo poder”. É como diz a famosa frase: “se o poder corrompe, o poder absoluto corrompe de forma absoluta”. Um dos maiores testes na vida acontece quando recebemos dinheiro, fama e poder, pois será nessa hora que as intenções e as verdades do coração virão à tona: a humildade ou o orgulho. O dinheiro é um dos maiores instrumentos capaz de revelar as verdadeiras intenções do coração, o caráter e a integridade das pessoas.
Estamos sujeitos a dois tipos de testes financeiros em nossa vida: a escassez e a abundância. Quando estamos na fase da escassez, o teste se resume em apenas sobreviver e lutar por necessidades básicas, como comida, roupa e um teto sobre a cabeça. Mas quando somos alvo da abundância, pode ter certeza que chegamos ao teste mais difícil em se ser aprovado. Junto com a abundância vem uma série de tentações sutis que visam satisfazer o ego e a carne. É bem nessa hora que o caráter e a integridade são colocados à prova. E se o coração não estiver muito bem ajustado em DEUS, fatalmente seremos reprovados e retrocederemos. Se quisermos lidar corretamente com dinheiro, a primeira coisa a aprender deve ser o desapego material.
A postura do sacerdote.
Antes de a nação de Israel adentrar a terra prometida, e muito antes ainda deles terem o seu primeiro rei, DEUS, na Sua onisciência, sabedor de que um dia o povo reivindicaria a monarquia sobre a nação, entregou algumas orientações que deveriam ser obedecidas por quem quer que fosse esse rei. O homem a ser levantado como rei deveria ser israelita, não ter um coração ganancioso, fugir da sensualidade e da poligamia, escrever para si uma cópia de todas as leis e estatutos a fim de lê-la diariamente, e finalmente, ele não poderia multiplicar muito ouro e prata para si mesmo.
“Quando entrares na terra, que te dá o SENHOR teu DEUS, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: estabelecerei sobre mim um rei, como todas as nações que se acham em redor de mim; estabelecerás, com efeito, sobre ti como rei aquele que o SENHOR teu DEUS escolher; homem estranho, que não seja de entre os teus irmãos, não estabelecerás sobre ti, e, sim, um dentre eles. Porém este não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito, para multiplicar cavalos; pois o SENHOR vos disse: nunca mais voltareis por este caminho. Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração não se desvie; nem multiplicará muito para si prata ou ouro. Também, quando se assentar no trono de seu reino, escreverá para si um traslado desta lei num livro, (...) e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao SENHOR seu DEUS, a fim de guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos, para os cumprir. Isto fará para que o seu coração não se eleve sobre os seus irmãos, e não se aparte do mandamento, nem para a direita nem para a esquerda; de sorte que prolongue os dias no seu reino, ele e seus filhos no meio de Israel.” (Deuteronômio 17: 14-20)
O alerta de DEUS dizia respeito aos perigos que acompanham o amor ao dinheiro e ao poder, ao orgulho, à soberba e ao acúmulo de riquezas para si mesmo. Claramente o objetivo nisso tudo era o de evitar o risco de se ter o coração corrompido. O rei não poderia se apegar ao poder e às riquezas, e muito menos amar o dinheiro de tal forma que o multiplicasse muito para si. Isso significaria o declínio espiritual de seu reinado.
Trazendo essa idéia para os nossos dias, o problema não está em multiplicar o dinheiro ou então multiplicá-lo para si. A multiplicação financeira pode existir na vida do cristão, e sem dúvida ela será uma bênção, desde que atenda primeiro aos objetivos do Reino. Mas o problema estará em se multiplicar MUITO para si mesmo. Quando isso acontece, significa dizer que o propósito do dinheiro deixou de vigorar. Significa dizer que o dinheiro já virou a peça motivadora da vida. A essa altura do campeonato, a prioridade já deixou de ser DEUS e a salvação das almas, e passou a ser a contabilização de um patrimônio material pessoal. E agindo dessa forma, não só afastamos DEUS da nossa própria vida, como também de todos aqueles que nos cercam.
Você somente será rei e sacerdote dentro da sua casa quando cumprir com todas essas exigências. Você será um rei e sacerdote, ungido do SENHOR, quando, tendo ou não dinheiro, manter o coração longe do amor ao dinheiro.
Mas qual a sua postura diante do dinheiro?
Via de regra, o homem se enquadra em alguma dessas posturas com relação ao dinheiro: Avareza: explorar os outros. Adoração: o dinheiro é tratado como um deus e é colocado em um altar.
Indiferença: insensibilidade pelas necessidades e dificuldades dos outros, egoísmo.
Generosidade: amam, são gratos, crêem e entendem que devem fazer o bem e ofertar e abençoar os outros. Sabem que agindo assim, sempre serão supridos e abençoados.
Editado: Shizuo
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