terça-feira, 31 de maio de 2011

O SEGREDO DE UMA IGREJA QUE AMA


Preletor: Rick Warren

Quando uma igreja oferece amor aos que são recebidos

     Uma das razões para o crescimento da Igreja de Saddleback é que eles mantiveram uma atmosfera de harmonia. Quando a igreja ama atrai as pessoas como imã. Quando uma igreja realmente oferece amor uns aos outros e àqueles que são bem recebidos, faltará espaço para acomodar todas as pessoas dentro da igreja!


     Na segunda parte de Romanos 14, Paulo fala que edificar uns aos outros é o segredo para construir uma Igreja que ama. Ele diz que não é suficiente apenas aceitar – ou tolerar – as pessoas com quem você não se dá bem na igreja. Ao invés disso, diz que temos que, ativamente, edificarmos uns aos outros.


     Romanos 14.19 diz, "Por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua." Paulo fala que devemos nos concentrar em duas coisas:
(1) o que faz a harmonia e (2) o que ajuda a igreja a crescer.
Então devemos sempre ter como alvo aquelas coisas que trazem paz e saúde, que fortalece uns aos outros.


     De acordo com Paulo, havia 3 coisas que causava conflito na igreja em Roma: comida, os dias e bebidas. Mas o princípio que Paulo estabelece em Romanos 14 transcende estes 3 exemplos.


     Paulo nos dá 5 formas de como devemos edificar uns aos outros:


     1 - Através de nos comprometermos a edificar uns aos outros.


     Todos nós precisamos aprender com as instruções de Paulo em Romanos 14. O cristão mais forte precisa crescer em amor e o cristão mais fraco precisa crescer em conhecimento. Agora, quando Paulo fala de cristão fraco, ele está falando sobre os cristãos legalistas que, ao invés de ver o relacionamento com Cristo como elemento chave, ele vê as regras, regulamentos e rituais como chave para a vida cristã. Cristãos legalistas precisam crescer em conhecimento da graça de Deus. Por outro lado, cristãos que dizem: “Eu não estou ligado às regras e regulamentos” precisam crescer em amor, possivelmente limitando algumas coisas que eles fazem em benefício daqueles que podem estar ofendidos.


     Paulo nos instrui a fazer de “edificar” uns aos outros nosso objetivo. A vida é difícil e já existem pessoas para desencorajar o suficiente no mundo. Precisamos de um grupo – um exército – de encorajadores. Você pode imaginar se um pequeno grupo de líderes se comprometerem a edificar todas as pessoas com quem eles entrarem em contato? E se apenas 5 pessoas em sua igreja começarem a escrever cartas – uma pequena carta por semana – dizendo: “Eu aprecio você”, e enviá-las para os outros em sua igreja. Que tipo de impacto moral isso teria em sua igreja?


     2 - Através de reconhecer o valor de cada pessoa.


     “Por causa da comida, não destrua seu irmão, por quem Cristo morreu.” (Romanos 14.15b).


     Quando você começa a se aborrecer com alguém em sua área de ministério, apenas lembre-se: Cristo morreu por aquela pessoa. Eles podem até ser detestáveis, podem ser imaturos, desagradáveis, mas Cristo morreu por eles. Isto mostra o quanto são valiosos e importantes para Deus. Que direito eu tenho de machucar pessoas pelas quais Cristo morreu?


     3 - Através de mantermos o nosso foco naquilo que é realmente importante.


     “Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo; aquele que assim serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens.” (Rm 14.17-18)


     Paulo está dizendo que comida e bebida não são os assuntos mais importantes da vida. Através de focar as coisas que são importantes para a eternidade, podemos suportar muitas idéias diferentes, falhas e outras tolices sociais. Paulo está fazendo um pedido: Não seja desviado por assuntos pequenos.


     Quando o mundo olha para um Cristão, eles têm que ser capazes que ver retidão, paz e alegria que fluem do Espírito Santo naquele cristão. Um grande pregador, Vance Havner, uma vez disse: “Você pode ser reto como uma bala que sai do cano de um revólver, doutrinariamente, mas ser vazio espiritualmente.” Você pode evitar isto se concentrando naquilo que realmente é importante.


     4 - Através de limitar nossa liberdade em amor uns pelos outros


     “Não destrua a obra de Deus por causa da comida. Todo alimento é puro, mas é errado comer qualquer coisa que faça os outros tropeçarem. É melhor não comer carne nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa que leve seu irmão a cair.” (Rm 14.20-21). Quando minha liberdade limita o trabalho de Deus, então tenho um problema. Tenho que ser sensível em como minha liberdade pode, potencialmente, fazer um irmão mais fraco tropeçar.


     Quando Deus me chamou para o ministério, eu tinha cabelos longos. Então fui convidado a ir a Bakersfield –- uma área conservadora da Califórnia –- para fazer uma cruzada evangelística na cidade. Quando enviei a eles minha foto, o comitê responsável quis cancelar a cruzada. Eles ficaram preocupados achando que meus cabelos longos encorajariam os jovens a deixarem seus cabelos crescerem também, entrando em contradição direta com o que os adultos estavam ensinando.


     O que fiz? Não levei nem um minuto para decidir: cortei meus cabelos.
Embora tivesse todo o direito de usar meus cabelos em qualquer tamanho que quisesse, limitei minha liberdade para que pudesse ministrar aos outros. Eu não me limitei de forma legalista. Eu o fiz porque queria ministrar as pessoas que talvez não fossem maduras o suficiente para aceitarem formas diferentes de se vestir. As almas das pessoas são muito mais importantes do que a minha liberdade.


     5 - Através de não forçar minha opinião nos outros.


     Enquanto for o pastor sênior de Saddleback, não faremos dos assuntos discutíveis um teste para a comunhão. Nós não diremos, a respeito destas questões, “Creia como eu creio, pense como eu penso, faça como eu faço – seja como eu! Somente, então, poderei ter comunhão com você.”


     Romanos 14.22 diz: “Assim, seja qual for o seu modo de crer a respeito destas coisas, que isso permaneça entre você e Deus. Feliz é o homem que não se condena naquilo que aprova.” Paulo diz, sobre estas questões discutíveis, mantenha-as entre você e o Senhor. Você pode praticar sua liberdade sem manifestá-la.


     Enquanto você precisa tomar cuidado com pessoas que possam ser ofendidas por “pedras de tropeço” legítimas, alguns legalistas ficarão aborrecidos não importando o que faça. Você nunca será capaz de agradá-los. Neste ponto, Paulo fala: “Façam todo o possível para viver em paz com todos” (Romanos 12.18). O que precisa fazer é permitir que o Espírito Santo o ajude a discernir quando você está lidando com pedras de tropeço legítimas e quando está lidando com um cristão que é simplesmente difícil de agradar.


     O resultado da edificação mútua é um espírito de unidade que glorifica a Deus: “... para que com um só coração e uma só voz vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.” Deus é glorificado porque a unidade traz glória a Deus. É um testemunho muito ruim para o mundo quando os cristãos estão divididos. Quando os cristãos estão unidos, o testemunho é lindo.


     Romanos 15.13 fala que uma igreja unidade é marcada pela alegria, paz, esperança e poder: “Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo.”


     Este é o tipo de igreja da qual quero fazer parte. Saddleback não é uma igreja perfeita, mas é uma igreja saudável –- e está crescendo em alegria, paz, esperança e poder.

Data: 27/5/2011 10:10:47

fonte: http://www.creio.com.br/2008/mensagens01.asp?noticia=781

O Crente e o Sexo

O Crente e o Sexo, a Pesquisa. Parte 1 - Fidelidade e Hábitos



Nesta edição do Almanaque Genizah, temos o orgulho de apresentar os resultados do mais completo estudo sobre a sexualidade da população evangélica.

Uma pesquisa inédita executada pelo BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã - em parceria tecnológica com a AKNA SURVEY, fornecedora de uma das melhores plataformas de pesquisa online do mundo.

O projeto O Crente e Sexo foi concebido pelos editores de Genizah e contou com a participação da Revista Cristianismo Hoje – além do talento de uma série de líderes cristãos, convidados a colaborar nas linhas de abordagem do tema e na análise de dados.

A pesquisa foi realizada por meio digital e envolveu amostragem científica e envio de instrumento de coleta de dados, por e-mail, para 71.552 pessoas, de uma amostra da base de mais de 1,5 milhão de evangélicos cadastrados.

Nesta edição, apresentamos os resultados para o grupo-alvo EVANGÉLICOS CASADOS. Outros grupos, como jovens, solteiros, etc. Serão apresentados oportunamente.

Entre os gráficos, o leitor encontrará comentários destacados de grandes líderes e formadores de opinião na igreja evangélica brasileira acerca de resultados específicos do estudo ou do projeto, de forma genérica. Foram convidados a opinar lideres de diferentes linhas teológicas, denominações e atuação ministerial. Os comentários publicados não representam a opinião do BEPEC, do Genizah ou da Revista Cristianismo Hoje.  

Temos a certeza de que os resultados serão de extrema utilidade para os líderes, aconselhadores, acadêmicos e, principalmente, para os próprios casados em Cristo. Ficamos felizes com o estímulo que estes achados oferecem para a produção de textos e projetos abençoadores do povo de Deus.

Para fins de publicação, o estudo está dividido em três partes:


Parte 1 - Fidelidade e Hábitos; 


Parte 2 - Vivências e Atitudes; e


- Parte 3 - Percepções.



Qualificação dos Respondentes

Informações acerca da população pesquisada, objetivam cortes, classificação, qualificação, etc.







 NOTA 1

A qualificação acima é decorrente da percepção dos respondentes. Estes foram convidados a escolher o grupo que melhor representaria a sua própria igreja. Foram indicadas as principais igrejas / denominações, bem como, grupos nomeados com a linha teológica básica. Estes últimos, com exemplos de igrejas pequenas e médias  pertencentes ao conjunto, de forma que o respondente membro de uma igreja não listada não teve dificuldade de enquadrar a sua igreja / comunidade na categoria mais representativa de sua linha teológica. A qualificação "OUTROS" abarcou as denominações menores difíceis de serem enquadradas nos grupos apresentados, os desigrejados, os movimentos de igrejas em casa e as comunidades emergentes. As seitas mais conhecidas, como as Testemunhas de Jeová, tiveram as suas respostas expurgadas.



NOTA 2

A amostra não inclui pessoas com idade declarada inferior a 16 anos, exceto aquelas pessoas que se declararam casadas.

Em relação a denominação, a amostragem para o envio dos instrumentos de coleta de dados foi construída segundo os resultados obtidos no último Censo do IBGE.  Os gráficos representam a segmentação, segundo as respostas válidas. 


Quanto ao tempo de "convertido", observamos uma população, em média, mais madura no Evangelho. Contudo, vale ressaltar que o gráfico reflete os resultados para a  população EVANGÉLICOS CASADOS, como de resto os demais gráficos, salvo quando de outra forma for apresentado.




Um pouco sobre a metodologia


Este projeto é um esforço conjunto do site Genizah e BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã.

Contou ainda com o apoio da Revista Cristianismo Hoje www.cristianismohoje.com.br e a parceria tecnológica da AKNA , fornecedora da ferramenta de amostragem e coleta de dados digital.

Na fase da pre-pesquisa, foram disponibilizados links para o instrumento de coleta de dados em diversos sites evangélicos de alto tráfego, bem como, redes sociais. Entre outros: Genizah, Gospel Prime, etc. As 2.428 respostas obtidas possibilitaram refinar o instrumento de coleta de dados e ofereceram subsídios para inferências e parâmetros para a amostragem. Os dados coletados nesta fase foram descartados. 

Na segunda fase, produzimos uma amostra de e-mails de evangélicos equilibrada, segundo a participação dos grupos de denominações evangélicas no Brasil, sexo e outros fatores. O BEPEC / Genizah possui o maior banco de dados de e-mails de evangélicos brasileiros – superior a 1,5 milhão.

Utilizamos a ferramenta AKNA SURVEY para a amostragem científica, envio de questionários, apuração e tratamento de dados em mídia digital. A ferramenta enviou CONVITE e um link controlado via cookie – uma resposta por máquina – para 71.552 pessoas.

Para o grupo-alvo EVANGÉLICOS CASADOS obtivemos 5.139 respostas válidas. Para o grupo-alvo SOLTEIROS obtivemos 6.721 respostas válidas. As respostas do grupo VIUVOS E DIVORCIADOS ( 734) foram descartadas para análise por grupo, mas mantidas para as questões genéricas, aplicadas à população de EVANGÉLICOS.


Não é de hoje que precisamos saber com mais precisão acerca de quem somos, do que pensamos e do que fazemos como igreja evangélica brasileira. Uma pesquisa feita de forma profissional sobre a sexualidade dos evangélicos nos dá um retrato mais fiel daquilo que de fato nosso grupo é, pensa e faz nessa área, e nos ajuda a visualizar de uma forma mais precisa ações que gerem transformações profundas e genuínas. 
  Marcos Simas
Editor  
Revista Cristianismo Hoje



Visto que a relação conjugal do casal é a criação e ordenação de Deus e que tem a Sua plena benção quando é regulada pela Palavra, as relações conjugais são parte importante da santa vida do casal cristão. Os deveres e alegrias deste aspecto da vida conjugal precisam fazer parte do ensino da igreja, seja do púlpito, em aula ou em casa. A pesquisa apresentada neste documento revela saúde em alguns aspectos, mas também, espaço considerável para melhoramento. Como pastor, quero meditar nas questões apuradas, em oração e com Bíblia aberta, procurando, junto com meus colegas, a orientação de Deus para que possamos servir melhor o rebanho por meio do pleno conselho de Deus. Famílias saudáveis glorificam a Deus e promovem a sua agenda no mundo.
  Arcebispo Willian Mikler
Christian Communion International 
Líder do Apostolado para as Nações, 
programa de missões de evangelismo
e ensino presente em 40 nações
Reitor da Abadia St. John’s  


Considero a pesquisa extremamente relevante porque ela fornece dados mais precisos sobre o comportamento dos evangélicos na área da sexualidade. Será, sem dúvida, uma excelente ferramenta não só para os pastores no trato com as suas ovelhas, mas também para aquelas pessoas especializadas na orientação de casais. Não me lembro de outra pesquisa do gênero entre os evangélicos de maneira que se queremos contribuir para uma sexualidade saudável entre os "da fé", esses dados não podem ser desprezados. 
 Geremias do Couto
Jornalista, escritor e conferencista
 My Hope Project da Associação Evangelística Billy Graham.
Assembléia de Deus


Fidelidade e hábitos sexuais entre evangélicos casados


 Esses dados são irônicos, já que costumamos colocar o dedo no rosto dos não evangélicos com infindáveis discursos sobre moralidade. Não que a ética de Cristo seja ineficaz, mas o nosso moralismo não é um meio eficaz de promovê-la.
Marcelo Lemos
Pastor e teólogo
Igreja Angllicana Reformada


 Dados secundários relativos a população em geral (ver tabela a seguir) nos oferecem subsídios para balizar estes achados. O Ministério da Saúde apresentou em 2009 a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de 2008, pesquisadores percorreram as cinco regiões do país para fazer 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. Esta pesquisa apurou que 21% dos homens em relações estáveis vivendo com conjugue mantem relações sexuais esporádicas ou contínuas com outros parceiros. 11% das mulheres, na mesma situação, traem seus companheiros mantendo relação sexual paralela com outro(s) parceiros(s). Estes números indicam que o homem casado evangélico declara trair mais a sua esposa do que o homem casado da população geral. Já as esposas evangélicas são um grupo onde a ocorrência de infidelidade conjugal está abaixo da população total de mulheres casadas brasileiras.                                    

Danilo Fernandes 
Survey Director
Profissional de Marketing Digital
Editor do site Genizah



TABELA 1 - Ministério da Saúde 2008 








Os dados deixam claro que as igrejas neopentecostais, por se voltarem muito mais para a obtenção de benefícios e a aquisição de felicidade, não estão discipulando tão bem como deveriam os seus fieis e combatendo o pecado de forma eficaz. Os aspectos espirituais estão sendo negligenciados em função dos materiais.  
Maurício Zágari
Jornalista, escritor, tradutor
Editor da Editora Anno Dominni
Editor e locutor do programa de rádio Mosaico Cristão (Rádio 93 FM – RJ).






NOTA ao gráfico 3 - As denominações foram agregadas em grupos a fim de possibilitar inferências. Ver Q2 para todas as denominações.  Pentecostais, batistas e reformados – segundo definição vista em Q2  apresentam resultados semelhantes, dentro da margem de erro. Todos dentro da ocorrência média da população brasileira, segundo pesquisa do MS, supra. Já o grupo formado por neopentecostais está em outra faixa, apresentando frequência de ocorrência de traição conjugal superior à media dos demais grupos evangélicos e da população brasileira em geral.



O que explica as diferenças encontradas entre as denominações neopentecostais e as demais denominações evangélicas em diversas das questões pesquisadas?
Vamos imaginar a igreja evangélica como sendo uma grande estação de tratamento de águas, com seus diferentes tanques, de vários tamanhos e tipos, sendo estes as diferentes denominações e contendo água (fiéis) com níveis diferentes de limpeza e tratamento.
O que podemos falar dos tanques representando as denominações neopentecostais?
São um dos maiores reservatórios, seus tanques são os que vem recebendo mais água nos últimos 20 anos tendo, portanto, mais conexões com a rede de água pública do que qualquer outro tanque. Por conta deste fato, se retirarmos uma amostra de água destes tanques, esta será mais parecida com a água da rede e, portanto, suja, do que a água contida nos demais reservatórios da estação de tratamento. Em outras palavras, a estatística descreve os neopentecostais com com as tintas mais fortes do velho homem, e oferece seu traço mais suave aos renascidos vivendo sob a Graça.
Sabemos que as igrejas neopentecostais são denominações jovens, e não estamos falando das principais fundadas na década de 80, mas mesmo hoje vemos fenômenos como a Igreja Mundial surgirem da noite para o dia. Sendo tanques mais novos, a água ali depositada tende a ser mais nova e menos exposta ao eventual tratamento (discipulado) usado ali para limpar a água.
Estes são fatores que ajudam a explicar pequena parte das diferenças encontradas. Mas não são determinantes. Neste corte específico – CASADOS – o tempo de conversão médio é alto (veja Q3), o que deveria indicar mais maturidade doutrinaria e exposição ao discipulado. Este aspecto anula boa parte dos efeitos explicitados acima. Ou seja, devemos considerar outros fatores.
O que sabemos é que que o que se passa nos tanques neopentecostais não contribui muito para a limpeza da água. Fundamentalmente, porque ali não jorram as águas do Trono. O Evangelho do Reino não é pregado, mas outro antropocêntrico. Obra de homens para homens que comercializam o que não se pode comercializar, deturpam a Palavra e pretendem transformar o Senhor em garçom de bênçãos materiais e milagres obtidos em cassinos religiosos. Uma religião que demoniza tudo, incluindo a responsabilidade pelos próprios erros, incentiva com isto o pecado e ainda e nega o sacrifício de Cristo na Cruz. O resultado é que estes tanques atraem águas "cheias de ambição e egoísmo" caçadoras da promessa de ser água de piscina na vida. Antes de limpar, os reservatórios neopentecostais sujam e apodrecem as águas que ali ficam estagnadas e dominadas pela sedução de falsos tratadores e pela fraqueza de seu próprio fedor.
 Danilo Fernandes
Survey Director
Profissional de Marketing Digital
Editor do site Genizah







Pastoreio e discipulado - uma grande lacuna na vida da igreja brasileira.
Willy Bretas Galgoul 
Editor Ichtus Editorial 
Coisas de Crente



Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/05/o-crente-e-o-sexo-pesquisa-parte-1.html#ixzz1Nv8pRtRB
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CORPO DE PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS CRISTÃOS - CPPC



ESTATUTO
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CORPO DE PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS CRISTÃOS - CPPC

ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, SEDE , DURAÇÃO E FINS

Artigo 1º
O CORPO DE PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS CRISTÃOS, doravante denominado pela sigla CPPC, é uma associação civil, com personalidade jurídica de direito privado, de caráter científico, religioso e cultural, de fins não econômicos, constituída por prazo indeterminado, com sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, atualmente com sede na Rua Uruguaiana n.10, sala 708, CEP 20050-090, Centro, Rio de Janeiro RJ, inscrito no CNPJ/MF sob o n. 50.681.071/0001-75.

Artigo 2º - Objetivos sociais

I. Promover o estudo da relação da fé cristã com a psicologia e a psiquiatria;

II. Estimular a fé e a ética cristã nas atividades profissionais ligadas à psicologia, psiquiatria e áreas afins;

III. Congregar profissionais de psicologia, psiquiatria e estudantes destas ciências e profissionais de áreas afins;

IV. Produzir conhecimento e difundir material que contribua para a consecução dos objetivos da associação;

V. Intermediar a relação entre profissionais das áreas de ajuda e a comunidade em geral, encaminhando esta aquela;

VI. Estimular a contínua capacitação de profissionais de psicologia, psiquiatria e áreas afins.

CAPÍTULO II - DECLARAÇÃO DE FÉ

Artigo 3º - O CPPC é uma instituição cristã, interdenominacional, que crê:

I. em Deus, amoroso e soberano na Criação e na Redenção;

II. em Jesus Cristo como Deus encarnado, Senhor e Salvador;

III. na atuação do Espírito Santo doando nova vida;

IV. na Bíblia como palavra inspirada por Deus;

V. na Igreja, Corpo de Cristo, como Comunidade Terapêutica;

VI. na graça e misericórdia divinas gerando restauração e vida;

VII. no valor do empreendimento cientifico como parte da busca da verdade, coexistindo com a revelação bíblica.

Atualizado em ( 09-Dez-2010 )

Fonte: 
http://www.cppc.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=33&Itemid=29

segunda-feira, 30 de maio de 2011

É preciso liderar com o coração





* Tom Coelho

Dale Moss foi executivo da British Airways por mais de 20 anos, liderando cerca de 12 mil colaboradores. Sua experiência o ensinou que construir uma boa equipe é responsabilidade do líder que deve inspirar as pessoas – mas inspirando-se primeiro. Além disso, a performance é uma atribuição direta da liderança organizacional. Por isso, se uma empresa não estiver se saindo bem, vá direto ao topo!

Sua concepção de liderança envolve cinco atributos básicos:

1. Caráter. Contempla integridade, coragem e confiabilidade. A expressão-chave é: liderar pelo exemplo.

2. Compromisso. Compreende desejo, foco e impulso. Trata-se de comprometimento com as metas estabelecidas.

3. Competência. Baseia-se no conhecimento e, mais do que isso, na habilidade de processá-lo alcançando a sabedoria. O desejo de aprender deve transformar líderes em eternos estudantes da vida.

4. Comunicação. Deve ser frequente, ou seja, é preferível pecar pelo excesso. Também precisa ser verdadeira, transparente e sensível com as pessoas e as circunstâncias.

5. Interesse. Resumido em uma única palavra: empatia. Seja duro nas questões, ao lidar com problemas, porém brando e flexível ao lidar com as pessoas.

Além destes aspectos, Moss alerta os líderes para a importância da cultura e dos valores corporativos. Transparência, responsabilidade e confiança são bens supremos, assim como a integridade e a honra.

O mau hábito de usar da honestidade apenas quando se acredita que alguém esteja olhando produziu empresas dignas de um “hall da vergonha”.

Deve-se jogar para ganhar. Ir até onde for possível usando todos os recursos de que se dispõe. Porém, liderança é um jogo de estilo. Não é o que você faz que conta, mas como você faz.

Antes que você possa realmente liderar, tenha um código capaz de orientá-lo pela vida. E lembre-se de que as pessoas não estarão lá para atender você, mas você deverá estar a postos para atendê-las. Afinal, liderar é servir.

* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mailtomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br. ewww.setevidas.com.br.

Fonte:É preciso liderar com o coração – Tom Coelho - Jornal Carreira e Sucesso


quarta-feira, 25 de maio de 2011

JOVENS LEVEM A PALAVRA À SÉRIO

VIDA EM FAMÍLIA - JOVENS
JOVENS LEVEM A PALAVRA À SÉRIO
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;

“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;
E caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, por que fora edificada sobre a rocha.
E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a casa sobre a areia;
E caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” Mateus 7:24-27
Dias difíceis estão acontecendo, temos pessoas que não praticam a palavra porque não a ouvem.
Por que chegamos até onde chegamos? A história, os acontecimentos mundiais influenciaram no momento que estamos vivendo, pois a geração anterior foi oprimida por um movimento onde nada era permitido (jogar bola, vôlei, etc.) e esta geração se rebelou seguindo um movimento Gospel que atendia uma demanda latente.
Este movimento gerou uma ditadura do louvor comercial, onde o culto gira em torno de louvor e tirou a palavra do centro.  Antes não podia muita coisa, mas do culto saía conteúdo, hoje não se sabe nada sobre a bíblia.
Conseqüências por se tirar à bíblia do centro:
- As igrejas viraram tremendos campos missionários, pois as pessoas que lá estão não tem seus nomes escritos no livro da vida;
- Pregadores pregando o texto fora de contexto para servir de pretexto;
- Geração de jovens nascidos em lares evangélicos, mas que não vivem a palavra, pois estão acostumados com a rotina de escola dominical, cultos, etc. Esta é uma geração que está perdida, mas perto da palavra. Estão perdidamente perto.
“Temos que trazer a bíblia de volta para o centro, senão seremos casa edificada sobre a areia.”
- Igreja flutuante, pessoas que correm atrás de bênçãos. Teologia de quinta categoria que tira Deus do centro e coloca o homem no centro. “Deus me abençoa por causa da minha fidelidade para com Ele.” “O culto foi bom porque eu me senti bem.”
- Falta de vocações missionárias. Onde estão os missionários que largavam tudo para pregar o evangelho?  Estamos preocupados com o bem estar. Hoje as pessoas escolhem a igreja com um checklist, verificam o que a igreja tem para oferecer;  ar-refrigerado, berçário, boa equipe de louvor. A igreja está cheia de clientes.
Jovens, levem a sério à palavra, dediquem-se.
O que você vai fazer com a sua formação? Você pretende fazer engenharia, odontologia, e outras, para que? Ganhar dinheiro? Isso é muito pouco. Sirva ao Senhor com a sua formação.
O sistema capEtalista (do inferno) estimula os jovens a largarem os valores corretos e seguirem os valores do mundo. Onde você está, o que você é, é para a Glória de Deus.
Rev. Marcelo Gualberto – Congregação Presbiteriana Central de Belo Horizonte (MG) e diretor nacional da Mocidade para Cristo (MPC) 

Data: 23/5/2011 09:00:13

Quando outros que parecem 'piores' do que nós assumem a liderança, há uma saída natural da igreja


     Em situações distintas que envolvem decepções com pessoas que fazem parte da minha comunidade de fé, confesso que às vezes sinto meu coração inclinado a desistir.
     Na semana passada, recebi uma breve e intrigante mensagem de um de nossos paroquianos. O texto não foi assinado. Transcrevo o mesmo a seguir:
     “Diante dos desafios vividos em nossa igrreja, penso que temos duas opções: a primeira, é tomarmos a decisão de sairmos desta comunidade e, pela graça de Deus, encontramos uma outra igreja onde possamos servir a Deus (já visitei, pelo menos 5 comunidades diferentes). A segunda possibilidade que surge é refletirmos sobre os passos que demos individualmente ao longo da nossa história nesta igreja, retirando os olhares negativos e pessimistas, os quais, como sempre afirmo, estão presentes em qualquer igreja. Devemos perceber como podemos ajudar uns aos outros, como o exemplo recente dado pelas mulheres que se encontram para confraternização e apoio mútuo.
     Acredito que quando nos sentimos preteridos e consideramos que outros que parecem ser “piores” do que nós assumem lugares de liderança, há uma tendência natural de saída da igreja. Porém, reafirmo que devemos colocar nossas vidas neste porto e pedir ao Senhor para que os ajude e revele uma forma de servi-lo, mesmo que estejamos assentados em nossas cadeiras.
     Quem sabe, uma boa forma de começo seria deixarmos de lado nossa língua afiada e nos dispormos diante de Deus em muita oração”.

POR QUE DEUS PERMITE QUE ALGUNS DE SEUS FILHOS SOFRAM?


Preletor: Edmarcos Christen

Permite para que alguns de seus filhos tenham um testemunho genuíno

     Em certo período da vida cristã, no crescimento da vida de fé, a grande maioria olha para o líder espiritual e imagina que este nunca vai sofrer algo em sua vida. Mas quando chega o crescimento espiritual, os fieis começam ver que o sofrimento, a dor, a decepção e outros percalços da vida acontecem com todos os filhos de Deus que estão preparados para glorificar o nome Dele.
     Deus permite que entre tantos filhos alguns sofram, e passam por momentos de dores e até de decepção para que o Seu Nome seja glorificado na vida desse seu filho.
     Como o nome de Deus pode ser glorificado na vida dos que sofrem? De maneira clara e simples, quando um de seus filhos estão sofrendo, mesmo na dor ele está adorando a Deus, louvando a Deus, e quando a dor passa então o nome Dele é glorificado.
     Deus permite que alguns de seus filhos sofram para que este tenha um testemunho genuíno e vivenciado para compartilhar com outros que ainda não sofreram, mas irão sofrer no amanhã próximo. Não há maneira de Glorificar o Nome de Deus sem primeiro ter uma experiência com Ele. Todos os Patriarcas e os mais recentes como os Apóstolos Pedro e Paulo, expressaram em suas cartas que a dor é um estágio momentâneo, e tudo é para Glorificar o Pai que está no céu.
     “E acontecerá que no dia em que o SENHOR vier a dar-te descanso do teu sofrimento, e do teu pavor, e da dura servidão com que te fizeram servir,” (Is.14.3) Quando Isaias profetizou estas lindas palavras ao povo de Israel que estava saindo da Babilônia e retornando ao seu pais de origem, os seus filhos escolhidos também estavam passando por sofrimento, mas chegou o dia da vitória, o dia do basta de Deus para o sofrimento.
     Quando olho para os filhos de Deus que estão sofrendo por um momento de tempo, logo penso que também passei por este momento, mas nunca deixei o sofrimento sobrepor à vontade de Deus. E o Espírito Santo de Deus sempre esteve comigo no momento da dor, do sofrimento, e por que não dizer, na hora de ouvir dos próprios médicos: “Você é uma pessoa que está com câncer indolente”. Horas e momentos difíceis, que em toda a minha vida pensava que não ouvia ou passaria por esta fase na minha vida.
     Tudo isso é para Glorificar o Criador da vida, e nos formou, não para desistir, ou pensar que Deus deixa seus filhos sofrerem sem nenhum propósito, mas saber que Deus tem um filho a quem possa testificar a sua gloria aqui na terra.
      Ao encerrar esta reflexão, deixo as palavras da Carta de Tiago capítulo um e versículo dois a quatro que diz: “Meus irmãos, sintam-se felizes quando passarem por todo tipo de aflições. Pois vocês sabem que, quando a sua fé vence essas provações, ela produz perseverança. Que essa perseverança seja perfeita a fim de vocês sejam maduros e corretos, não falhando em nada!”.

     Se você está passando por momentos difíceis, entrega teu caminho ao Senhor Jesus e Ele cuidará da sua necessidade.

Ministérios relatam crescimento da Igreja japonesa após tragédias



     Ministérios relatam crescimento da Igreja japonesa após tragédias Três meses após a tragédia que acometeu o Japão, ministérios relatam o crescimento das igrejas e planejam abrir novos templos para expandir o evangelho que, até antes do terremoto, estava em declínio.
    Joe Handley é presidente da Asian Access, um ministério que apoia a igreja local no Japão, diz que Deus está fazendo Sua obra através da igreja pós-terremoto. De acordo com Handley as igrejas japonesas de todo o país estão trabalhando ativamente nos grupos de ajuda em Fukushima.
    “Igrejas japonesas de todo o país – Okinawa, Tóquio, Hiroshima. É simplesmente inacreditável a quantidade de amor das igrejas japonesas, como elas têm se mobilizado para alcançar e ajudar neste momento,” disse.
    Devido ao interesse das pessoas pelo evangelho as igrejas planejam abrir novas congregações, especialmente em áreas onde há não há templos. “Uma dessas áreas, Iwata, é uma das regiões com menos igreja de todo o país do Japão, e ainda os pastores têm um coração de verdade para alcançá-los neste momento de necessidade.”
    Handley diz que uma denominação quer implantar 50 novas igrejas nesta área, enquanto outro grupo quer implantar igrejas nas aldeias à beira-mar que nunca tiveram um templo.
    “Esta é realmente uma nova época para a igreja. Novas redes estão se formando. Deus está nos chamando para um novo momento com estas igrejas”, diz Handley.
 
Data: 24/5/2011 09:00:45
Fonte: CPAD News

domingo, 22 de maio de 2011

Estudioso afirma que 11 livros do Novo Testamento são falsos?!



     Bart D. Ehrman, em seu livro “Forjado”, diz provar que pelo menos 11 dos 27 livros do Novo Testamento são falsificações.
    O Novo Testamento, em 2 Timóteo 4:7, o apóstolo Paulo afirma: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.”
    Trata-se de uma passagem das mais dramáticas da Bíblia, porque afinal Paulo fez a afirmação momento antes de ser executado em Roma. Uma passagem que tem alimentado a fé de cristãos nesses dois mil anos.
    Só tem um problema: Paulo não disse nada disso. A frase foi inventada e colocada na Bíblia como se fosse do apóstolo. É o que garante o americano Bart D. Ehrman, um respeitado estudioso da Bíblia.
    Ehrman acaba de lançar o livro “Forjado” que tem indignado cristãos de todo mundo, porque ali ele diz provar que pelo menos 11 dos 27 livros do Novo Testamento são falsificações.
    “Havia muita gente no mundo antigo que recorreu à mentira por achar que estava prestando um serviço a um bem maior”, disse.
    As evidências disso são tantas, que ele estranha o fato delas passarem despercebidas. Como exemplo, citou o caso dos apóstolos Pedro e João, que estão entre os autores do Novo Testamento, embora fossem analfabetos.
    No “Forjado” ele transcreveu Atos 4:13 (“Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se”) para explicar que os dois apóstolos são descritos na escritura em grego como “analfabetos”, literalmente, e não como “iletrados”, que deixa margem para dúvida se sabiam escrever ou se eram pessoas simples, porém alfabetizadas.
    Ehrman disse ter evidências suficientes para garantir que os evangelhos, quando começaram a ser difundidos, não tinham autorias — o que, aliás, era comum com qualquer tipo de texto naquela época. Os nomes atuais, afirmou, foram adicionados posteriormente por copistas.
    O estudioso afirmou que seu livro se atém mais ao Paulo porque uma parte significativa do Novo Testamento é atribuída a esse apóstolo.
    As suas conclusões se basearam também nos diferentes estilos de texto da Bíblia e em suas contradições. Apontou, como exemplo, os escritos de Efésios, os quais em grego são compostos por frases longas, o que é bem diferente da escrita de Paulo.
    “Não há nada de errado com as sentenças extremamente longas em grego, mas essa não é maneira de Paulo escrever”, disse. “É como Mark Twain e William Faulkner: ambos escreveram corretamente, mas não dá para confundir um com outro”.
   Uma das mais flagrantes contradições, segundo ele, está em 1 Coríntios, onde Paulo primeiro convoca as mulheres para se manifestar na igreja e alguns capítulos depois afirma que elas devem permanecer caladas e, se quiserem aprender alguma coisa, teriam de perguntar em casa ao marido. É óbvio que os dois textos, segundo Ehrman, não foram escritos pela mesma pessoa.
    O estudioso disse que o propósito dos forjadores dos textos bíblicos foi acalmar os ânimos dos líderes da igreja primitiva, porque entre eles havia muita discordância sobre como tratar as mulheres, o relacionamento entre senhores e escravos, como teriam de ser os ritos e por aí vai.
    Assim, como diferentes grupos disputam entre si o poder da seita,eles introduziram na Bíblia textos que atendessem aos seus interesses. “Se você fosse um joão-ninguém, não assinaria o seu texto com o seu próximo nome, mas como Pedro e João.”
    Ehrman espera que o seu livro ajude as pessoas a aceitarem algo que ele próprio demorou em reconhecer. Ele foi um religioso fundamentalista e hoje é agnóstico.
Data: 20/5/2011 08:37:32
Fonte: Gospel + / 
http://www.creio.com.br/2008/noticias01.asp?noticia=13781