quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Nossas Festas de fim de ano!



Estamos nós novamente, em dezembro. Deixemos de lado, por hora, a velha nostalgia de acharmos que os anos tem se passado mais rápido que antigamente. Esqueçamos por um minuto as idealizações de melhores tempos idos. Pensemos então na realidade.
Os anos estão se passando exatamente na mesma velocidade que sempre passaram. Os dias continuam tendo as mesmas 24 horas que sempre tiveram. A terra efetua as mesmas 365 voltas ao redor do sol que sempre efetuou. Por que então temos a percepção que tudo se passa mais rapidamente, e que sempre estamos em falta de tempo?
Eis o que parece ser a resposta mais consensual: a nossa atitude em relação ao tempo tem mudado. Temos assumido compromissos demais, ocupações demais, projetos demais. Sem entrar no mérito se isso é necessário ou não, o fato é que encontramo-nos envolvidos com tantas atividades que falta-nos o tempo para aquilo que realmente interessa: dedicação espiritual.
Diante dessa retrospectiva aventuro-me a eleger essa questão como o principal desafio para o próximo ano. Vencer as ocupações do mundo natural, sem que isso interfira negativamente no mundo espiritual. Vencer o trabalho, vencer os lazeres, vencer os sonhos, e em meio ao caos moderno, elever-se espiritualmente a um nível superior, longe das interferências do cotidiano, na presença do Senhor dos Exércitos. Não faça promessa do que você não possa realizar em sua vida, que isso não venha tornar um dia de mentiras. Assim como o mundo tem feito promessa que não vai fazer aquilo ou vou mais dedicar as outras coisas, mas no fim de tudo não faz nada e fica do mesmo jeito todos anos. Fazer a vontade de Deus em nossas vidas venha prevalecer e deixar as promessas nas mãos Dele. Portanto como Ele o melhor para cuidar do futuro da nossa vida. 
Deus é prioridade, e não teremos vitória se não O tratarmos assim. Tudo o mais é secundário. Agindo dessa forma a vitória será completa, tanto na vida natural como na vida espiritual. Isso somente vai depender de nossas escolhas!

Escrito: Shizuo

Histórias dos Calendarios



Todos os calendários se baseiam nos movimentos aparentes dos dois astros mais brilhantes da abóbada celeste, na perspectiva de quem se encontra na Terra - o Sol e a Lua - para determinar as unidades de tempo: dia, mês e ano.
O dia, cuja noção nasceu do contraste entre a luz solar e a escuridão da noite, é o elemento mais antigo e fundamental do calendário. A observação da periodicidade das fases lunares gerou a idéia de mês. E a repetição alternada das estações, que variavam de duas a seis, de acordo com os climas, deu origem ao conceito de ano, estabelecido em função das necessidades da agricultura.
O ano é o período de tempo necessário para que a Terra faça um giro ao redor do Sol - cerca de 365 dias e seis horas. Esse número fracionário exige que se intercale dias periodicamente, a fim de fazer com que os calendários coincidam com as estações. No calendário gregoriano, usado na maior parte do mundo, um ano comum compreende 365 dias, mas a cada quatro anos há um ano de 366 dias - o chamado ano bissexto, em que o mês de fevereiro passa a ter 29 dias. São bissextos os anos cujo milésimo é divisível por quatro, com exceção dos anos de fim de século cujo milésimo não seja divisível por 400. Assim, por exemplo, o ano de 1.900 não é bissexto, ao contrário do ano 2.000.
Em astronomia, distinguem-se várias espécies de ano, com pequenas diferenças de duração. O ano trópico, também chamado de ano solar ou ano das estações, tem 365 dias, cinco horas, 48 minutos e 46 segundos. Compreende o tempo decorrido entre duas ocorrências sucessivas do equinócio vernal, ou seja, do momento em que o Sol aparentemente cruza o equador celeste na direção norte. Em virtude do fenômeno de precessão dos equinócios - causado por uma pequena oscilação na rotação terrestre - o ano trópico é mais curto que o ano sideral, que tem 365 dias, seis horas, nove minutos e dez segundos, tempo que o Sol leva para voltar ao mesmo ponto, em sua aparente trajetória anual. O ano anomalístico compreende o período de 365 dias, seis horas, 13 minutos e 53 segundos, entre duas passagens da Terra pelo periélio, ponto de sua órbita em que está mais próxima do Sol.
Dada a facilidade de observação das fases lunares, e devido aos cultos religiosos que freqüentemente se associaram a elas, muitas sociedades estruturaram seus calendários de acordo com os movimentos da Lua. O ano lunar, de 12 meses sinódicos, correspondentes aos 12 ciclos da fase lunar, tem cerca de 364 dias. Conforme a escala de tempo seja baseada nos movimentos do Sol, da Lua, ou de ambos, o calendário será respectivamente solar, lunar ou lunissolar.
No calendário gregoriano os anos começam a ser contados a partir do nascimento de Jesus Cristo, em função da data calculada, no ano 525 da era cristã, pelo historiador Dionísio o Pequeno. Todavia, seus cálculos não estavam corretos, pois é mais provável que Jesus Cristo tenha nascido quatro ou cinco anos antes, no ano 749 da fundação de Roma, e não no 753, como sugeriu Dionísio. Para a moderna historiografia, o fundador do cristianismo teria na verdade nascido no ano 4 a.C.
Classificação dos calendários
Em sentido amplo, todo calendário é astronômico, variando apenas seu grau de exatidão matemática. Classificam-se eles em siderais, lunares, solares e lunissolares.
Calendário sideral:
Baseia-se o calendário sideral no retorno periódico de uma estrela ou constelação a determinada posição na configuração celeste. Para o estabelecimento do calendário sideral, há milênios, utilizou-se a observação do nascer ou do ocaso helíaco (ou cósmico) de uma estrela. Além do nascer ou do ocaso real de uma estrela, respectivamente, pelo horizonte leste ou oeste, chama-se nascer ou ocaso helíaco (ou cósmico) a passagem de um astro pelo horizonte oriental ou ocidental no momento do nascer ou do pôr-do-sol, respectivamente. Quando o astro nasce no momento do pôr-do-sol, ou se põe no momento em que o Sol nasce, diz-se que há nascer ou ocaso acrônicos. Nascer helíaco, portanto, é a primeira aparição anual de uma estrela sobre o horizonte oriental, quando surgem os primeiros raios de sol. Para evitar atraso no registro da data do nascer helíaco, os sacerdotes egípcios, que determinavam as estações em função desse fenômeno, eram obrigados a vigílias rigorosas. Algumas tribos do Brasil e da América do Sul serviam-se do nascer helíaco das Plêiades para indicar o início do ano. O primeiro calendário assírio se baseava no nascer helíaco da constelação de Canis Majoris (Cão Maior), cuja estrela principal, Sirius, tinha importante papel em sua mitologia.

Calendário lunar:
A base do calendário lunar é o movimento da Lua em torno da Terra, isto é, o mês lunar sinódico, que é o intervalo de tempo entre duas conjunções da Lua e do Sol. Como a sua duração é de 29 dias 12 horas 44 minutos e 2,8 segundos, o ano lunar (cuja denominação é imprópria) de 12 meses abrangerá 254 dias 8 horas 48 minutos e 36 segundos. Os anos lunares têm que ser regulados periodicamente, para que o início do ano corresponda sempre a uma lua nova. Como uma revolução sinódica da Lua não é igual a um número inteiro de dias, e os meses devem também começar com uma lua nova, esse momento inicial não se dá sempre numa mesma hora. Por sua vez, na antiguidade, e mesmo depois, houve freqüentes erros de observação desse início.
Para que os meses compreendessem números inteiros de dias, convencionou-se, desde cedo, o emprego de meses alternados de 29 e 30 dias. Mas como o mês lunar médio resultante é de 29 dias e 12 horas, isto é mais curto 44 minutos e 2,8 segundos do que o sinódico, adicionou-se, a partir de certo tempo, um dia a cada trinta meses, com a finalidade de evitar uma derivação das fases lunares. Por outro lado, como o ano lunar era de 354 dias, observou-se que havia uma defasagem rápida entre o início do mesmo e o das estações. Procurou-se eliminar essa diferença, intercalando-se periodicamente um mês complementar, o que originou os anos lunissolares.
O calendário lunar surgiu entre os povos de vida essencialmente nômade ou pastoril, e os babilônicos foram os primeiros, na antiguidade, a utilizá-lo. Os hebreus, gregos e romanos também dele se serviram. O calendário muçulmano é o único puramente lunar ainda em uso. Com Júlio César, Roma adotou um calendário solar que predominou entre as populações agrícolas.

Calendário solar:
Os egípcios foram o primeiro povo a usar o calendário solar, embora os seus 12 meses, de trinta dias, fossem de origem lunar. O calendário instituído em Roma, por Júlio César, reformado mais tarde pelo papa Gregório XIII e atualmente adotado por quase todos os povos, é do tipo solar, e suas origens remontam ao Egito.
O calendário solar segue unicamente o curso aparente do Sol, fazendo coincidir, com maior ou menor precisão, o ano solar com o civil, de forma que as estações recaiam todos os anos nas mesmas datas.

Calendário lunissolar:
Baseia-se o calendário lunissolar no mês lunar, mas procura fazer concordar o ano lunar com o solar, por meio da intercalação periódica de um mês a mais. O mês é determinado em função da revolução sinódica da Lua, fazendo começar o ano com o início da lunação. Para que a entrada das estações se efetue em datas fixas, acrescenta-se um mês suplementar, no fim de certo número de anos, que formam um ciclo. Os babilônicos, chineses, assírios, gregos e hindus utilizaram calendários lunissolares. Atualmente, os judeus - que adotaram o calendário babilônico na época do exílio - e os cristãos se valem desse sistema para determinar a data da Páscoa.

Dia e noite:
Nos calendários lunares e lunissolares o dia tem sempre início com o pôr-do-sol, como ocorre ainda hoje, no calendário judeu e muçulmano. No calendário solar, o dia começa com a saída do Sol, como no antigo Egito. Na Mesopotâmia o dia, para as observações astronômicas, começava à meia-noite, embora o calendário usual partisse do anoitecer. Os chineses e romanos adotaram também a meia-noite para o início do dia, uso que é seguido pelo calendário gregoriano.

Calendário maia:
O calendário mais bem elaborado das antigas civilizações pré-colombianas foi o maia, e do qual deriva o calendário asteca. Tanto um como o outro tinham um calendário religioso de 260 dias, com 13 meses de vinte dias; e um calendário solar de 365 dias, constituído por 18 meses de vinte dias e mais cinco dias epagômenos, isto é, que não pertencem a nenhum mês e são acrescentados ao calendário para complementar o ano. Esses cinco dias eram considerados de mau agouro, ou nefastos. Um ciclo de 52 anos solares harmonizava os dois calendários, o religioso e o solar. A cada dois ciclos - 104 anos - iniciava-se um ano venusino, de 584 dias, um ano solar, de 365 dias, um novo ciclo de 52 anos solares e um ano sagrado, de 260 dias. Esse acontecimento era comemorado com grandes festas religiosas.
Calendário hebraico:
Os judeus não adotaram o calendário juliano, em grande parte para que sua Páscoa não coincidisse com a cristã. O ano israelita civil tem 353, 354 ou 355 dias; seus 12 meses são de 29 ou trinta dias. O ano intercalado tem 383, 384 ou 385 dias.
O calendário hebraico introduziu pela primeira vez a semana de sete dias, divisão que seria adotada em calendários posteriores. É possível que sua origem esteja associada ao caráter sagrado do número sete, como ocorre nas sociedades tradicionais, ou que se relacione com a sucessão das fases da lua, já que a semana corresponde aproximadamente à quarta parte do mês lunar.
O calendário hebraico começa a contar o tempo histórico a partir do que os judeus consideram o dia da criação. No calendário gregoriano, tal data corresponde a 7 de outubro de 3761 a.C.

Calendário muçulmano:
A civilização islâmica adotou o calendário lunar. Neste calendário o ano se divide em 12 meses de 29 ou trinta dias, de forma que o ano tem 354 dias. Como o mês sinódico não tem exatamente 29,5 dias, mas 29,5306 dias, é necessário fazer algumas correções para adaptar o ano ao ciclo lunar.
Trinta anos lunares têm aproximadamente 10.631,016 dias. Com anos de 354 dias, trinta anos totalizariam 10.620 dias, e por isso é preciso acrescentar 11 dias a cada trinta anos.
A origem do calendário muçulmano se fixa na Hégira, que comemora a fuga de Maomé, da cidade de Meca para Medina, que coincide com o dia 16 de julho de 622 da era cristã, no calendário gregoriano.

Calendário revolucionário francês:
Um caso muito singular é o do calendário republicano, instituído pela revolução francesa em 1793, e que tinha como data inicial o dia 22 de novembro de 1792, data em que foi instaurada a república. Pretendia substituir o calendário gregoriano e tornar-se universal.
O ano passaria a ter 12 meses de trinta dias, distribuídos em três décadas cada mês. Estas eram numeradas de um a três, e os dias de um a dez, na respectiva década, recebendo nomes de primidi, duodi, tridi, quartidi, quintidi, sextidi, septidi, octidi, nonidi, décadi. Deram-se, depois, às décadas, nomes tirados de plantas, animais e objetos de agricultura.
Dividiu-se o dia em dez horas de cem minutos, e estes com cem segundos de duração. As denominações dos meses inspiraram-se nos sucessivos aspectos das estações do ano na França. Aos 360 dias acrescentavam-se cinco complementares, anualmente e, um sexto a cada quatriênio.
O ano desse calendário revolucionário começou à meia-noite do equinócio verdadeiro do outono, segundo o meridiano de Paris. A eliminação das festas religiosas católicas, dos nomes de santos e, sobretudo, do domingo, insuficientemente compensado pelo décadi, indispôs a população. Teve curta duração e a 1º de janeiro de 1806 (com pouco mais de 13 anos), já no primeiro império napoleônico, foi restabelecido o uso do calendário gregoriano.

Fonte: http://www.superdicas.com.br/milenio/calendar.asp
Postado: Shizuo

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Conheça a história de Daniel Berg, pioneiro da AD

foto: Sara que é sua esposa e Daniel Berg


Daniel Berg nasceu em Vargon, na Suécia em 1885, num lar genuinamente cristão. Logo aos 17 anos, fez sua primeira viagem para os Estados Unidos, em 1902; isto porque a Suécia passava por uma crise financeira muito séria. Ao final de oito anos voltou de passagem à Suécia. 
Nesta ocasião ao visitar a casa de seu melhor amigo, soube que ele era agora um pregador do Evangelho numa cidade próxima. Ao visitá-lo, em sua igreja, ouviu pela primeira vez sobre o batismo no Espírito Santo. Depois do culto, conversaram bastante sobre esta doutrina o que fez com que Daniel Berg saísse dali convicto, e buscando o seu batismo no Espírito Santo. Ainda no caminho de volta para a América ele recebeu o batismo e decidiu-se definitivamente dedicar sua vida ao Senhor. 

Sua Chamada
Durante uma conferência em Chicago, ele conheceu seu futuro companheiro nas missões, o sueco Gunnar Vingren, que estava recém formado num Instituto Bíblico e desejoso de ser um missionário. Ambos, cheios do poder pentecostal, passaram a buscar do Senhor o seu direcionamento para suas vidas. Certo dia, o dono da casa que Gunnar Vingren morava teve um sonho e tinha visto o nome Pará e foi-lhe revelado que seria uma orientação para aqueles jovens. Logo descobriram que Deus os chamava para o Brasil. Apesar do pouco entusiasmo da igreja, e de nenhuma promessa de ajuda financeira, ambos foram separados para serem missionários no Brasil, cheios de convicção da parte de Deus. 
A última e grande confirmação da parte de Deus foi quando o Senhor pediu a Berg e Vingren que dessem noventa dólares de oferta (exatamente o valor que eles tinham para a viagem) para um jornal pentecostal. Eles, em obediência, o fizeram. Porém, extraordinariamente o Senhor os devolveu o exato montante, usando um irmão em outra cidade, que foi revelado por Deus para tal. Berg e Vingren partiram para o Brasil no dia 5 de Novembro de 1910. Durante a viagem, eles já puderam experimentar um pouquinho o que seria o seu campo, e ali mesmo no navio se converteu a primeira alma para Jesus, desde que eles foram separados como missionários. Então, no dia 19 do mesmo mês chegaram à cidade de Belém do Pará.

Sua Chegada ao Brasil
Sua primeira hospedagem foi no porão de uma Igreja Batista, cujo pastor era americano. Logo começaram a dirigir cultos, para ajudar aquele pastor, e sempre que sentiam de falar sobre a manifestação do Espírito Santo para aqueles dias, o faziam sem constrangimento. Mesmo sendo um assunto novo para aqueles irmãos, eles se interessavam cada vez mais, o que decorreu no grande aumento da assiduidade nos cultos e constantes visitas aos missionários. Enquanto Berg começou a trabalhar na fundição, para sustentá-los, Vingren estudava português para ensiná-lo à noite.

Primeira Assembléia de Deus
A pobreza e principalmente a doença era uma constante naquele lugar, sobretudo a lepra e a febre amarela. Com isso, os irmãos freqüentavam cada vez mais o porão onde viviam Berg e Vingren, em busca de oração e conhecimento da Palavra. Ali o Senhor começou a batizar com o Espírito Santo e curar muitos enfermos. Num daqueles cultos improvisados, entrou de surpresa o pastor da igreja, que foi cordialmente convidado a participar do culto. Recusando o convite, passou a declarar uma série de acusações com relação às falsas doutrinas ensinadas pelos missionários, esperava contar com o apoio dos que ali estavam, mas pelo contrário, um diácono, dos membros mais antigos, se levantou e defendeu com testemunhos reais de que o batismo no Espírito Santo e a cura divina é para a atualidade. Neste dia então, Berg, Vingren e mais 18 irmãos foram expulsos daquela igreja e formaram a primeira Assembléia de Deus, que a princípio se reunia na casa da irmã Celina Albuquerque, a primeira crente batizada no Espírito Santo em terras brasileiras. 
Logo depois começou a circular pela cidade um panfleto, da parte daquele pastor batista, alertando a população contra os ensinamentos dos missionários, citando inclusive as passagens bíblicas por eles usadas.O que parecia prejudicial, tornou-se num grande impulso para propagação das verdades bíblicas, pois aqueles que os liam, ao conferir com as escrituras, passavam a crer em suas pregações e buscavam a igreja, que crescia exponencialmente. Dias depois, chega à primeira remessa de Bíblias e Novos Testamentos em português, o que leva Daniel Berg a se dedicar exclusivamente à venda das literaturas e pregação do Evangelho. 

Avançando Para o Interior do Brasil
Quando a Palavra de Deus já havia sido distribuída em toda Belém, Berg sentiu de Deus em ir rumo a Bragança e fazer na marcha para o interior o mesmo trabalho, para o qual era vocacionado. A tarefa não era fácil; os dois maiores inimigos eram o analfabetismo e o catolicismo herdado da colonização portuguesa. Naqueles pequenos vilarejos, o padre era a maior autoridade e todos os moradores já haviam sido advertidos quanto à pregação de Daniel Berg, e temiam a leitura da Bíblia, pois a igreja os proibia.

Vencendo os Obstáculos
Apesar disto, o jovem continuava a bater nas portas, a ler trechos bíblicos e orar pelos enfermos. As portas se abriam aos poucos e o Senhor operava sempre. Em pouco tempo já haviam vinte novas igrejas entre Belém e Bragança. O próximo passo foi a caminho das selvas. O contato inicial foi difícil e a primeira família se converteu num velório quando Daniel leu sobre a ressurreição para o pai e os filhos ao lado do corpo da mãe. Estes se tornaram evangelistas e contribuíram para a formação de uma grande igreja ali. Sofreram fortes perseguições por parte dos policiais, pois o delegado estava comprometido politicamente com a igreja católica. Mas claro que por fim o nome do Senhor era glorificado pelas vitórias dos crentes. Berg só saiu dalí quando a igreja já havia amadurecido e caminhava por seus próprios pés. 

Seus Últimos Dias
O passo decorrente foi sua chegada às ilhas; nesta altura os maiores inimigos eram os naturais. A travessia em barcos precários, tornava o acesso muito perigoso, pois além da embarcação, haviam as piranhas e os jacarés. As grandes distâncias, as horas perdidas e o esforço com os remos, junto ao grande aumento do trabalho, tornou-o quase impossível. Após um acidente sofrido por Daniel, numa daquelas pequenas embarcações, sentiu de Deus de comprar um grande barco a velas, o que fez com a ajuda da igreja de Belém. Com o barco "Boas Novas" o atendimento era mais proveitoso e em maior extensão. Daniel Berg passou para o Senhor em 1963, e mesmo enfermo num hospital, saía de uma à outra enfermaria entregando literatura e orando pelos que se entregavam.



sábado, 18 de dezembro de 2010

A ORIGEM DO NATAL E O VERDADEIRO SENTIDO


Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de dezembro? Será que os primeiros apóstolos que foram ensinados pessoalmente por Jesus, alguma vez celebraram o nascimento do “menino” Jesus? Será que eles o comemoravam no dia 25 de dezembro? Ou em qualquer outro dia? Se o Natal é uma das maiores festas da cristandade, por que será que os pagãos o celebram também? Você sabe? E os símbolos do natal, você conhece a origem deles? Do “Papai Noel”, da “Árvore”, das “Luzes”, das “Guirlandas”, da troca de “Presentes”? Vamos então aos fatos!

I – O SIGNIFICADO DE “NATAL”
A palavra “Natal” - tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Este vocábulo não aparece na Bíblia, e também não foi utilizado pelos primeiros apóstolos. A “festa de Natal” não se inclui entre as festas bíblicas, e não foi instituída por Deus. Teve origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, e daí se expandiu ao protestantismo, e ao resto do mundo. As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo: a) Enciclopédia Católica, edição inglesa; b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946; c) Enciclopédia Americana, edição 1944. É fato que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era.

II - A DATA DO NASCIMENTO DE JESUS
Com certeza, Jesus não nasceu em 25 de dezembro! Pelo exame da Palavra de Deus sabemos que Jesus não nasceu em dezembro! Lucas 2:8 diz: "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam os seus rebanhos, durante as vigílias da noite.Dezembro é tempo de inverno. Costuma chover e nevar na região da Palestina ( Confira na Bíblia em Cantares de Salomão 2:11 - Esdras 10:9-13 ). Conseqüentemente, os pastores não poderiam permanecer ao ar livre nos campos durante as vigílias da noite. Naquela região, as primeiras chuvas costumam chegar nos meses de outubro e novembro. Durante o inverno os pastores recolhem e guardam as ovelhas no aprisco... Eles só permanecem guardando as ovelhas ao ar livre durante o verão! Com certeza, o nosso Senhor não nasceu em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo! A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida. Eu vi na revista superinteressante(não lembro a Edição) que Jesus foi apresentado no templo por Zacarias no mês de setembro, num sábado, que seria o mais provável no dia 11 e logo seu nascimento seria no dia 21 de agosto do ano 7 A.C. , aproximadamente seis meses depois da Páscoa.

III - A ORIGEM DO 25 DE DEZEMBRO
Tem a ver com a festividade da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”… Essas festividades pagãs eram acompanhadas de bebedices e orgias… Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã. Com a aprovação dada por Constantino para a guarda do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao “cristianismo” o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de deus, assim foi que “o Natal” se enraizou no mundo ocidental! O Natal é, portanto, a mesma velha festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome.

IV - A ÁRVORE DE NATAL E OS PRESENTES
A origem da árvore de Natal vem da antiga Babilônia... Vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé. Ninrode se afastou de Deus e enveredou-se pelo caminho da apostasia. Segundo se sabe, Ninrode era tão perverso que se teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semíramis! Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. E, todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípicios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado. Esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal” e da prática de se dar “presentes”! Jeremias 10:2-4 -Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.”

V - O “PAPAI” NOEL E A PRÁTICA DE SE DAR PRESENTES ÀS ESCONDIDAS
O velho “Noel” não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome “Papai Noel” é uma corruptela do nome “São Nicolau”, um bispo romano que viveu no século V. Na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, consta o seguinte: “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro… A lenda de suas dádivas oferecidas às escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido…” Daí teria surgido a prática de se dar presentes“as escondidas” no dia de São Nicolau (6 de dezembro). Mais tarde essa data fundiu-se com o “Dia de Natal” (25 de dezembro), passando a se adotar também no natal essa prática de se dar presentes “às escondidas”, como o fazia o Saint Klaus (o velho Noel!). Daí surgiu a tradição de se colocar os presentes às escondidas junto às árvores de natal!

VI - A COROA DE AZEVINHO OU GUIRLANDA
Às vezes conhecida por “coroa de Natal” ou “Guirlanda” são memoriais de consagração. Em grego é “stephano”, em latim “corona” - podem ser entendidas como:- enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração memorial à vitalidade do mundo vegetal, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, celebração nos esportes. Significam um “Adorno de Chamamento” e, conseqüentemente, são porta de entrada de deuses. Razão pela qual, em geral, se colocam as guirlandas nas portas, como sinal de boas vindas! A maior parte dos deuses pagãos do Egito aparecem sempre com a “guirlanda” na cabeça! A Bíblia não faz qualquer menção de uso de “guirlanda” no nascimento de Jesus. Só existe uma guirlanda na Bíblia, e esta foi feita por Roma para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Esta guirlanda de espinhos é símbolo de escárnio!

VII - VELAS OU LUZES
O Uso de velas é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais. A vela acendida está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Não tem nenhuma relação com o candelabro judaico (ou Menorah). Mais recentemente, em lugar das velas passou-se a adotar velas elétricas, velas à pilha, e, finalmente, as luzes - o sentido é o mesmo!

VIII – PRESÉPIO
O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antiga babilônia. É um estímulo à idolatria!
Os adereços encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus sol. O Presépio estimula a veneração das imagens e alimenta a idolatria… Em Êxodo 20:1-6, lemos:- “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.”; em I Cor 10:14-15 está escrito: Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.”. No Brasil a abertura da comemoração do Natal é feita com uma famosa “Missa do Galo”, a qual é celebrada sempre diante de um presépio, um "altar consagrado", cujas figuras estão relacionadas com a Babilônia, e não com a realidade do Evangelho.

CONCLUSÃO

Qual deve ser o nosso procedimento, agora que descobrimos a verdade quanto às origens pagãs inseridas nas comemorações do natal?

1 –
Nos libertarmos das simbologias e práticas associadas aos ídolos pagãos. “e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as;” - Efésios 5:11 - “Se de todo o vosso coração voltais para o Senhor, lançai do meio de vós os deuses estranhos e as astarotes, preparai o vosso coração para com o Senhor, e servi a ele só;” – I Samuel 7:3

2 -
Instruirmos nossos filhos e discípulos:conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32; “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2): Jesus disse:Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.(Mateus 15:9); Além disso, Jesus disse:E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus. (Mateus 15:6).

3 -
Resistirmos ao espírito satânico do consumismo no Natal.

4 -
Não é errado desejar um feliz Ano Novo para alguém, porém agora que sabemos da origem pagã dos símbolos e práticas do natal, não se mostra adequado desejar tão somente: “Feliz Natal”, sobretudo ao não cristão! Seria mais conveniente se disséssemos algo mais ou menos assim: "Que o Senhor Jesus Cristo te abençoe nestes dias..."; ou "Desejo bênçãos abundantes do Senhor sobre a sua vida neste natal."; ou ainda: "Que Jesus Cristo encontre hospedagem no seu coração e possa nascer na sua vida neste natal".

Expurgadas das nossas vidas, e das nossas celebrações, os símbolos e práticas pagãs, penso que, a exemplo da chamada "semana santa" em que as Igrejas sempre souberam aproveitar bem para evangelizar, podemos e devemos aproveitar a semana natalina para realizar cultos evangelísticos genuinamente cristãos, e anunciar ao mundo o verdadeiro sentido do natal, que poderá até começar com a manjedoura, mas deverá incluir sempre a história da cruz!

Natal sem a cruz não é o verdadeiro natal de Jesus!

Não há mandamento ou instrução alguma na Bíblia para se celebrar o nascimento de Cristo! Somos orientados sim a lembrar da sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida Eterna e o reconhecimento como Filho de Deus (I Cor. 11:24-26; Jo. 13:14-17).

Escrito: Shizuo

A evolução do dinheiro

O dinheiro, como conhece hoje, nem sempre existiu – a moeda é o resultado de uma longa evolução nas relações comerciais. Antigamente não existiam cédulas, o dinheiro no formato de papel ou ainda no formato do comércio eletrônico. As compras e vendas se davam através de trocas de mercadorias e qualquer prestação de serviços era paga também através de mercadorias. Essa troca de mercadorias é o que a história chamou de escambo.
O escambo foi à primeira forma de comércio praticada pela humanidade. O escambo original era a simples troca de uma mercadoria por outra, sem equivalência de valor e sem a presença de dinheiro. Por exemplo, uma pessoa ou um grupo que colhesse arroz além do necessário à sua sobrevivência, naturalmente faria escambo com alguém ou um grupo que pescou além do necessário (isso ainda pode ocorrer entre povos de economia primitiva nos dias de hoje).

O escambo utilizava-se de mercadorias em seu estado natural, e por não existir um parâmetro para avaliar o real valor de cada tipo de mercadoria, as pessoas viram-se em certa dificuldade no momento de fechar os negócios. Com isso as mercadorias que tinham mais utilidades passaram a ser mais procuradas e consequentemente tiveram seu valor elevado. Essas mercadorias aceitas por todos, assumiram a função de moeda da época, sendo consideradas como moeda-mercadoria, circulando como elemento de troca e base de referência para avaliação dos demais produtos.
Uma das moedas-mercadorias mais usadas foram os animais, principalmente o gado bovino, já que apresentava vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, mesmo apesar do risco de doenças fatais e a estimativa de vida pré-determinada. Um outro tipo de moeda-mercadoria foi o sal, devido ao potencial de conservar os alimentos e sua difícil obtenção nas regiões mais interioranas. Tanto o gado como o sal influenciou o nosso vocabulário: pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) que derivam do latim pecus (gado); a palavra capital (patrimônio) vem do latim capita (cabeça); a palavra salário (remuneração normalmente em dinheiro) tem sua origem no uso do sal para o pagamento de serviços prestados na Roma antiga.

Com o passar do tempo, percebeu-se que praticamente todas essas mercadorias apresentavam o problema de não permitir o acúmulo de riquezas por serem facilmente perecíveis. A única mercadoria possível de se acumular, sem problemas de perecimento, era o metal, originalmente usado na fabricação de utensílios e armas anteriormente feito de pedra desde os primeiros anos de existência humana. Por apresentar essa vantagem de entesouramento, além da divisibilidade, da raridade, da facilidade no transporte e da sua beleza, o metal passou a ser considerado o principal padrão de valor. Era trocado sob seu estado natural até passar a ser trocado já em forma de barras, ou objetos como anel e utensílios diversos, o que exigia checagem do peso e avaliação do grau de pureza a cada troca comercial realizada.
Qualquer bem poderia servir como elemento de troca, como por exemplo, o gado, as terras, as artes, os metais preciosos ou qualquer outro objeto ou outro animal. Para avaliar a riqueza de alguém, era preciso estabelecer a quantidade de bens materiais que a pessoa possuía. A bíblia diz que Abraão foi uma pessoa muito rica:

“Era Abrão muito rico; possuía gado, prata e ouro.” (Gênesis 13: 2)

O metal, mais tarde, ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor e marca do responsável pela sua emissão. Isso deu agilidade nas transações comercias já que dispensava a pesagem e permitia a imediata identificação da quantidade de metal oferecido na troca. O resultado disso foi que o metal passou a ser considerado uma mercadoria muito desejada.

A produção do metal exigia conhecimento das técnicas de fundição e conhecimento das reservas naturais e, por isso, essas tarefas não estavam ao alcance de todos. A sua valorização, cada vez maior, fez com que esses instrumentos de troca, que já eram utilizados como moedas, passassem a ser utilizados como dinheiro através de réplicas de objetos metálicos de pequena dimensão, como o talento (moeda de cobre ou bronze em formato de pele de animal), encontradas no oriente médio, na Grécia, Itália e em Chipre.

Finalmente no século VII a.C. surgiram as primeiras moedas com as características das que conhecemos hoje: pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão oficial daquele que a emitiu, de forma a garantir o seu valor.

As moedas passaram a refletir a mentalidade dos governos da época, sendo observados nelas os aspectos políticos, econômicos, tecnológicos, culturais e de personalidades da época. Provavelmente, a primeira efígie impressa em uma moeda, ocorreu na Macedônia, através da figura de Alexandre o Grande, por volta de 330 a.C.

No princípio não havia a fabricação em série e em medidas simétricas umas as outras como ocorre hoje. Antes, as moedas eram fabricadas por processos manuais e rústicos, e tinham sua aparência irregular.

Os primeiros metais usados na cunhagem de moedas foram os ouros e a prata, e isso se manteve por muitos séculos, sendo as peças avaliadas pelo próprio valor comercial do metal empregado na confecção (o chamado valor intrínseco). Por exemplo, se para a cunhagem da moeda fora usada dez gramas de ouro, essa moeda valia exatamente as dez gramas nela empregada.

Por muito tempo os países cunharam em ouro suas moedas de maior valor, deixando a prata e o cobre para as moedas de menor valor. Essa prática de manteve até o século XX, quando outras ligas metálicas começaram a ser usadas na confecção, sendo as peças avaliadas pelo valor gravado na sua face, e não mais pelo tipo de metal (o chamado valor extrínseco). Ou seja, não importava a quantidade de ouro ou outro metal que fora usada em determinada cunhagem de moeda, já que o valor da moeda era o que estava gravado nela.

Na idade média, surgiu o costume de se guardar os valores com um ourives (pessoa que negociava ouro e prata), que como garantia entregava um papel como recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão, dando origem ao papel moeda. E com o surgimento da moeda de papel, a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita a valores pequenos, que mais tarde seriam usados apenas como trocos.
Conforme o tempo passava, os governos conduziram a emissão das moedas (em metal ou em papel), controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento, além de retratar a cultura do país, a paisagem, a fauna e flora, arquitetura, líderes políticos, fatos históricos, etc.

(fonte: www.bcb.gov.br – Banco Central do Brasil)



Receita divulga regras sobre declaração do IR 2011

A Receita Federal anunciou nesta segunda-feira (13) as novas regras para declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2011, ano-base 2010. Segundo nota publicada no "Diário Oficial da União", o prazo de entrega da declaração deste ano começa em 1º de março e vai até o dia 29 de abril. Quem perder o prazo está sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74.
Este ano, pela primeira vez, não será permitida a entrega da declaração em formuláros de papel. A declaração poderá ser enviada pela internet, por meio da utilização do programa de transmissão da Receita Federal (Receitanet), ou via disquete (nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal).
Essas alterações nas regras já tinham sido antecipadas pelo supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. Quando falou sobre as possíveis mudanças, Adir disse que os formulários de papel trazem certos transtornos para a Receita por representarem um volume muito pequeno em relação aos documentos enviados pela internet. Muitas vezes, lembrou o supervisor, esses formulários foram enviados por pessoas que sequer estavam obrigadas a declarar.
Declarações
Segundo a Receita, está obrigada a apresentar a declaração a pessoa física que: recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 22.487,25; recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil; e/ou obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos ou realizou operações no mercado financeiro.
Também estão obrigados a apresentar o documento os contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil no ano passado.
A obrigatoriedade também vale para quem teve, em 2010, receita bruta em valor superior a R$ 112.436,25 oriunda de atividade rural. O documento também tem de ser entregue por quem pretenda compensar, no ano-calendário de 2010 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2010.
*Com Agência Brasil

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

dia 12/12, CELEBRA O DIA DA BÍBLIA



Centenas de Igrejas comemoram as Sagradas Escrituras

Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia de 2010 terá como tema "Bíblia na Família". Para comemorar a data, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) incentivará as igrejas a celebrar cultos especiais de louvor a Deus por sua Palavra, levantando ofertas para a Causa da Bíblia, tendo como foco especial o programa da SBB "A Bíblia e a Família". As ações incluem a realização de eventos como o Pedalando por Bíblias em várias cidades do Brasil, além da distribuição de seleções bíblicas e planos de leitura, para adultos e crianças. 

"A estimativa é distribuir 15 mil Planos de Leitura da Bíblia e cinco mil Planos de Leitura Infantil, além de 300 mil seleções bíblicas", afirma Mário Rost, gerente de Desenvolvimento Institucional da SBB e coordenador da campanha. Segundo ele, a meta é que sejam realizados 100 eventos com a participação de igrejas. 

Entre os itens desenvolvidos para estas celebrações, estão modelos de camisetas, cartazes e envelopes e urnas para captação de recursos, além de cofrinhos para as crianças também ofertarem. No site da SBB, haverá ainda outros materiais para download, como músicas, poesias e mensagens. 

Para dar base à campanha de 2010, foi selecionado o texto do livro de Provérbios 14.26: "No temor ao Senhor, o homem encontra um forte apoio e também segurança para a sua família". 


fonte: http://www.creio.com.br/2008/noticias01.asp?noticia=11661 
Publicação: Shizuo

SENTIDO DO MATRIMÔNIO


 
    O café da manhã que mamãe preparava era maravilhoso! Embora fôssemos uma família humilde, minha mãe sempre preparava com muito carinho a primeira refeição do dia. Era ovo frito com farinha, outro dia era ovo escaldado, depois era bife com pão, lingüiça com ovo e pão... Tudo feito com simplicidade. 

    Ao acordar, naquela manhã, quando retornei da 'lua de mel', para ir ao trabalho, pensei que encontraria a mesa posta, o café da manhã preparado. Como estava acostumado com a casa da mamãe, pensei que acordaria com aquele gostoso cheirinho que vinha sempre da cozinha lá de casa. Olhei para o lado e vi minha esposa, Neusa, dormindo profundamente. Feito um anjinho – de pedra! 

    Raspei a garganta, fiz barulho tentando acordá-la. Nada! Fui para o trabalho irritado, de barriga vazia. O local do trabalho ficava a uns cinco minutos do apartamento que alugávamos. Ao me sentar na mesa de trabalho, sentindo a estômago roncar, abri a Bíblia no seguinte trecho: /'O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles'/ (Lucas 6:31). 

    Disse pra mim mesmo: 'O Senhor não precisa dizer mais nada'. Lá pelas nove horas da manhã, hora em que se podia tirar alguns minutos para o café, dei um jeito de ir até o apartamento, não sem antes passar em uma padaria e comprar algumas guloseimas. Preparei o café da manhã e levei na cama para Neusa. Ela acordou com aquele sorriso tão lindo!
    Estamos para completar Bodas de Prata. Nesses quase vinte e cinco anos de casamento, continuo repetindo esse gesto todos os dias. E com muito amor! 
 
    Estou longe de ser um bom marido, mas a cada dia me esforço ao máximo... Tenho muito a melhorar, tenho de ser mais santo, mais paciente, mais carinhoso. Sinto-me ainda longe disso, pois o modelo que estou mirando é Jesus:/'Maridos, continuai a amar as vossas esposas, assim como Cristo amou a igreja e se entregou por ela'/ (Efésios 5:25). 
 
    O matrimônio é um desafio, pois a todo o momento temos que perdoar e pedir perdão. A cada dia temos que buscar forças em DEUS, pois sem Ele nada podemos fazer. 
 
    Quando Paulo se despedia dos cristãos em Éfeso, citou uma bela frase : /'Há mais felicidade em dar do que há em receber' /(Atos 20:35). Quando se descobre isso no matrimônio, se descobre o princípio da felicidade. 
 
    Por que muitos casamentos não tem ido adiante? Porque o egoísmo tomou conta do casal. É o 'cada um por si' que vigora. 
 
    Estamos na sociedade do descartável: copo descartável, prato descartável, etc. Pessoas não são descartáveis, porém, o que não é descartável precisa ser cuidado para ser durável. 
 
    O mundo precisa do testemunho dos casais de que o matrimônio vale a pena! E, para que isso aconteça, é necessário um cuidado amoroso e carinhoso por parte do marido e da esposa. Ambos têm o dever de cuidar um do outro com renovados gestos de carinho e perdão diariamente. 
 
    É preciso declarar, todos os dias o amor, em gestos e palavras. A primeira palavra que sempre digo para minha esposa ao iniciar o dia é: 'Eu amo você'. Não é fácil dizer isso às vezes, pois muitas vezes acordo de mal comigo mesmo. Faça isso agora também. Declare seu amor! 

    Aos solteiros e aos que ainda não se casaram, quero dizer o seguinte: 
'Se você estiver pensando em casar para ser feliz, não se case! Fique como está, solteiro mesmo'. Mas, se sua intenção é casar para fazer alguém feliz, case-se e você será a pessoa mais feliz do mundo!
Fonte: e-mail

sábado, 11 de dezembro de 2010

Poder de Dinheiro conforme a Bíblia



Quando escolhemos caminhar com JESUS, O declarando como nosso único, exclusivo e suficiente SENHOR e Salvador, reconhecemos a conversão do nosso coração a DEUS. Porém, junto com a conversão do coração, alguns outros pontos da vida também precisam ser mudados e convergidos a DEUS de igual forma. Além do coração, precisamos ter convertidos a mente, as mãos, a boca, os olhos, e acreditem se quiser, o “bolso”.

Para a grande maioria, a conversão do bolso é a parte mais difícil de todo o processo de transformação da vida. Há pessoas que rapidamente entregam o “bolso” aos cuidados de JESUS. Há pessoas que relutam um pouco, mas que entregam ao longo da vida. Mas há pessoas que morrerão sem ter experimentado o desapego ao material, as maiores alegrias que existem em dar do que em se receber, a devoção a DEUS representada pela devolução de dízimos como sinal de obediência e gratidão, além               das          experiências sobrenaturais     de            provisão  financeira                que                aparecem milagrosamente no último minuto da prorrogação (ou quem sabe ainda na decisão por penalidades).

Quando falamos sobre o dinheiro tendo o respaldo da bíblia, as pessoas têm uma tendência a manterem-se na defensiva. Quando falamos de dízimos então, parece que estamos falando a um gato acuado. Quando dizemos que aquele que dá é mais feliz do que aquele que recebe, esse gato então se torna arisco, com os pêlos todos arrepiados e com o rabo todo espanado. Oramos para que todos nós nos desarmemos, arrancando os pré-conceitos que o mundo plantou na nossa mente. Nosso coração precisa estar sempre aberto para as mudanças que DEUS deseja realizar, inclusive quando essas mudanças referem-se às nossas finanças.
Não pense que somente palavras como “salvação”, “oração” e “jejum” são assuntos espirituais, e que a palavra “dinheiro” é um termo exclusivo do mundo secular. Muito pelo contrário, pois para o cristão, lidar com o dinheiro, requer santidade, intimidade e direção espiritual dada por DEUS. Agindo assim, evitam-se uma série de problemas como, por exemplo, a avareza, a ganância, o egoísmo, o roubo, a idolatria, as disputas judiciais, entre tantos outros assuntos que afastam o homem de DEUS.

Um dos assuntos mais difíceis e complicados dentro do cristianismo é justamente o que aborda o dinheiro. Muito dessa dificuldade se deve à pelo menos dois fatores inerentes ao ser humano:

1 - A tendência de amar as riquezas e depender dela.

2 - A resistência e coração duro aos ensinamentos de JESUS acerca das finanças.

Seu objetivo de vida não é o de ganhar dinheiro. Você pode ter até um chamado específico em lidar com o dinheiro, mas isso não significa que você vai viver em função dele, muito menos tê-lo como meta de vida. Certamente, tendo o dom da pobreza ou o dom de adquirir riqueza, seu objetivo de vida será o de alcançar um outro tipo de riqueza, de valor muito mais supremo e incalculável.
“Mas DEUS, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com CRISTO – pela graça sois salvos – e juntamente com Ele nos ressuscitou e nos fez  assentar nos lugares celestiais em CRISTO JESUS, para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em CRISTO JESUS. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de DEUS; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2: 4-9)

A redenção é para aquele que crê, e não para aquele que tem ou é alguma coisa no mundo. A condição exigida por DEUS para se chegar à salvação não é a de se ter patrimônios e rendas. A condição para salvação é exatamente a mesma, tanto ao rico, quanto ao pobre.

O mundo de hoje é materialista e consumista. A realidade atual nos mostra que as pessoas são medidas por aquilo que elas têm, e não por aquilo que elas são. A análise do exterior vale muito mais que a do interior, o desempenho vale mais que o caráter, e os fins justificam e valem mais do que os meios. E é justamente essa realidade do mundo que jamais pode encontrar espaços nas igrejas.
Fama, status, poder, influência e bens jamais podem ser os nossos sonhos de consumo. Ao invés de tudo isso, aos olhos do Criador, os verdadeiros sonhos de consumo devem ser a intimidade com DEUS e a salvação eterna que há somente em JESUS CRISTO.

A essência de nossa existência é conhecer de verdade a DEUS, voltar aos Seus braços e a partir de então, apresentá-Lo ao mundo. E todas as demais coisas da nossa vida devem ser tidas como conseqüências disso. De nada adiantará ter tido uma vida de riqueza ou até mesmo de pobreza, se ao final dela não termos encontrado a suprema riqueza da Sua graça.

É bem verdade que o dinheiro compra muitas coisas. Porém há coisas que a prata e ouro não conseguem comprar. A prata e o ouro possuem valores terrenos e temporais, sendo estimadas pela humanidade. Porém, neles, há um poder de corruptibilidade muito perigoso e nocivo.
Quando o apóstolo Pedro escreveu que fomos “resgatados”, ele estava dizendo, entre outras coisas, que um preço havia sido pago para se comprar e adquirir algo. E nesse caso, essa moeda teve um valor infinitamente maior que qualquer dinheiro. Para ser mais exato, foi pago um valor imensurável que nem todo o dinheiro do mundo, mesmo sendo acumulado, poderia se igualar ao valor da oferta de sangue derramada na cruz.

Nos tempos bíblicos, a prata e o ouro poderiam até resgatar uma pessoa de uma condição de escravidão física, mas jamais de uma escravidão espiritual. Certamente quando Pedro escrevia esse texto, ele tinha como base a sua carta de alforria espiritual. Se você acha que já viu ou conhece algumas jóias preciosas, ou ainda conhece pessoas que sejam milionárias ou bilionárias, é porque ainda não viu o que realmente existe de mais precioso em termos de moeda ou riqueza: o sangue de JESUS.
“Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de CRISTO.” (1 Pedro 1: 18 e 19)
Mas, ainda assim, não há qualquer engano em trabalhar e crescer financeiramente, e quando isso acontece, o nível de dependência deve crescer também: aos olhos carnais, quanto mais dinheiro a pessoa tem, mais independente ela se torna; já aos olhos espirituais essa relação muda, pois quanto mais dinheiro a pessoa tem, mais difícil é manter sua dependência de DEUS, caso contrário ela certamente sucumbirá aos enganos da vida.

As riquezas, na vida do cristão, podem sim ser consideradas como uma benção de DEUS, desde que atendam uma série de requisitos que veremos nas páginas adiante, pois os seus olhos e o seu coração dirão se o dinheiro representa um perigo ou uma benção em sua vida.

“A bênção do SENHOR enriquece, e com ela não traz desgosto.” (Provérbios 10: 22)

O objetivo final em se ter uma área financeira saudável, de ofertar, de entregar o dízimo e tudo o mais que se relacione com o dinheiro, é a salvação das almas. Não há nenhum sentido prosperar financeiramente sem ter como objetivo final a salvação de vidas. Não há nenhum sentido orar para que as igrejas sejam prósperas financeiramente se o objetivo final não for o de alcançar as almas perdidas e fornecer alimento às pessoas, quer espiritual, quer material. Não há nenhum sentido orar para que DEUS traga recursos financeiros aos seus servos se o objetivo final não for o de repartir e o de dar, mesmo porque quanto mais alguém dá, mais este recebe de DEUS.
Perder essa essência, significa sair da visão e do centro da vontade de DEUS quando o assunto é o envio de recursos financeiros para as igrejas e para a vida de cada um.
Não estamos dizendo que os recursos não possam ser usados e revertidos na própria vida. Muito pelo contrário, pois a mesma bíblia diz que digno é o trabalhador de seu salário.

“Pois a escritura declara: não amordaces o boi, quando pisa o grão. E ainda: o trabalhador é digno do seu salário.” (1 Timóteo 5: 18)

Quando o dinheiro é aplicado sobre a própria vida de uma maneira correta e saudável, ele traz consigo benefícios que facilitam a vida, como por exemplo, alimentação, vestuário, moradia, educação de qualidade, momentos de lazer em família, etc.

E ainda que o resultado final seja a salvação das almas, a vida pessoal não pode se limitar a isso: receber JESUS como Salvador, freqüentar uma igreja e se programar para ir ao céu. Além disso, como embaixadores de CRISTO na terra (2 Coríntios 5: 20 a), precisamos trazer o Reino de DEUS para cá. Quando oramos para que venha a nós o Reino Dele (Mateus 6: 9 e 10), não estamos nos referindo somente a salvação, mas também aos diversos princípios espirituais que cercam a nossa existência, entre elas as questões financeiras. É de extremo valor aplicar, no dia a dia, os princípios bíblicos do Reino sobre as finanças.

As leis espirituais regem todo o universo de igual forma e são as mesmas para homens, mulheres, anjos, demônios e satanás. Essas leis valem para todos, sendo elas imutáveis. As finanças possuem suas respectivas leis espirituais que abordaremos no decorrer desse estudo. Portanto, essas leis nos indicam a forma que temos que lidar com a área financeira, e entre outras coisas, tem-se os seguintes pontos: administrar os recursos dados por DEUS, atravessar os desertos financeiros, aprender com esses desertos, ter desapego ao material, não amar o dinheiro, dar sem esperar receber nada em troca, ser próspero, planejar as finanças pensando no Reino e na família, ter o real entendimento do propósito do dinheiro, ter o real entendimento da ausência do dinheiro, ser suprido em todas as coisas, e finalmente, ser abençoado por DEUS.

Atualmente, quando pensamos em dinheiro, associamos a um papel chamado cédula, que por sua vez possui uma capacidade de adquirir algo, sejam serviços, ou bens móvel-imóveis, ou um alimento, ou uma viagem, etc. Isso nos faz entender que o dinheiro faz parte da nossa vida, e mais do que isso, da realidade do nosso dia a dia.

Com todo esse contexto, para se viver nesse mundo, o dinheiro é importante sim, e ele está diretamente relacionado a todos os setores da vida, inclusive o setor eclesiástico. Se não fosse assim, de que maneira as igrejas pagariam suas despesas? Portanto, é um engano o cristão desprezar essa realidade. O importante e fundamental para ser ter uma vida ajustada em DEUS, é saber colocar o dinheiro no seu devido lugar – longe do coração.

A aliança de DEUS com seu povo abrange vários segmentos da vida. E Ele atrelou a abundância financeira à condição de obediência. Isso significa dizer que as conquistas materiais devem estar totalmente interligadas com as questões espirituais. Crescimento material é apenas umas das possíveis conseqüências de um crescimento espiritual.

Nas páginas a seguir, abordaremos diversos assuntos que mesclam finanças com espiritualidade. Qual deve ser a nossa postura ante o dinheiro e também qual deve ser a postura dele diante de nós? Deixe que ele trabalhe e nos sirva, e jamais o contrário. Você se considera uma pessoa próspera? Saiba que você pode ter muito dinheiro e ainda assim não ser próspera, ou não ter lá muitos recursos, mas, diante de DEUS, ser próspero. Ou quem sabe tanto ser rico quanto ser próspero. O que será que a bíblia diz sobre prosperidade?

Não tenha o dinheiro como sua motivação. Oramos para que DEUS derrame todas as promessas sobre a sua vida, por encontrar em você um coração apto para recebê-las, não fazendo delas o seu deus. No dia a dia nos deparamos com uma série de situações que envolvem o dinheiro. DEUS quer que Seu povo saiba administrar e planejar os recursos, sem negligenciar conceitos totalmente espirituais como primícias, dízimos, ofertas e semeadura e colheita.

“Bendito o que vem em nome do SENHOR. A vós outros da Casa do SENHOR, nós vos abençoamos”. (Salmo 118: 26)

A proposta está feita! A escolha está em nossas mãos! Bem ou mal, vida ou morte, bênção ou maldição. Que escolhamos a vida e a bênção, para que sejamos sempre chamados como aqueles que são benditos, e que sempre virão representando o nome do SENHOR.

“O SENHOR, teu DEUS, te dará abundância em toda obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto da tua terra e te beneficiará; porquanto o SENHOR tornará a exultar em ti, para te fazer bem, como exultou em teus pais; se deres ouvidos à voz do SENHOR, teu DEUS, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste Livro da Lei, se te converteres ao SENHOR, teu DEUS, de todo o teu coração e de toda a tua alma. Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti. (...) Pois esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a cumprires. Vê que proponho, hoje, a vida e o bem,
a morte e o mal; (...) Porém, se o teu coração se desviar, e não quiseres dar ouvidos, e fores seduzido, e te inclinares a outros deuses, e os servires, então, hoje, te declaro que, certamente, perecerás; (...) Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o SENHOR, teu DEUS, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a Ele (...)”.(Deuteronômio 30: 9-20)

Editado/Publicado: Shizuo

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

RELIGIÃO NÃO EVITA DIVÓRCIO



Pesquisa divulgada hoje mostra que a fé não segura casamentos
    O que Deus uniu o homem separa. Um cruzamento entre dados de estado conjugal e religião realizado pelo Núcleo de Estudos de População (Nepo) da Unicamp a pedido daFolha mostra que a fé não segura casamentos.
    A proporção das mulheres separadas, desquitadas ou divorciadas de cada igreja é muito similar à distribuição das crenças pela população.
    A base utilizada foi a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher, de 2006, do Ministério da Saúde e abarca mulheres em idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos).Se é relativamente fácil constatar que a fé não mantém casais unidos, bem mais difícil é descobrir o que o faz.
    Segundo a pesquisadora Joice Melo Vieira, que cruzou os dados, estudos no Brasil e no exterior mostram que a preocupação é estar em relações satisfatórias. Como a separação já não é tão estigmatizada, o fim da união é sempre uma possibilidade quando as coisas vão mal.
   No final, relata Vieira, o que faz casais à beira da separação pensarem duas vezes são a situação dos filhos e a questão financeira. Como hoje mais mulheres trabalham, a dependência econômica não segura mais o casamento. Já os filhos o fazem apenas por tempo limitado.
   Estudos europeus apontam que durante a gravidez e o primeiro ano de vida da criança é mais baixa a chance de os pais se separarem.
   Mas, à medida que os filhos crescem, esse deixa de ser um fator importante, e a probabilidade de separação volta a ser igual à de casais que nunca tiveram filhos.

RELAÇÃO IGUALITÁRIA
   Embora não haja uma receita para o sucesso da união, existem fatores preponderantes. O mais eficiente é a distribuição das tarefas familiares e domésticas entre o homem e a mulher. Quanto mais igualitária for, menores são os riscos de ruptura.
   A maioria dos religiosos ouvidos pela Folha não se surpreendeu com os dados.
Para o padre Eduardo Henriques, a religião "entra em diálogo com outros elementos da cultura e há níveis diferentes de adesão à fé". Há desde o sujeito que se casa na igreja só para contentar a família até os que realmente creem no sacramento.
   O pastor batista Adriano Trajano é mais veemente: "Religião não segura nada. O casamento deve estar seguro por amor, confiança, caráter e dedicação. Nenhuma dessas virtudes é conferida pela religião. O indivíduo precisa ser educado nelas".
Marcos Noleto, teólogo adventista, diz que o abismo entre teoria e prática vai além do casamento: "Em números redondos: só 20% são dizimistas; 30% frequentam os cultos do meio de semana".
   Uma exceção parcial é o pastor luterano Waldemar Garcia Jr.: "As estatísticas podem até afirmar algo diferente, mas vejo que a religião auxilia na manutenção saudável das relações. Temos um trabalho de aconselhamento, com função preventiva".

Fonte: Creia
Publicação: Shizuo

DESAFIO PARA O CRISTIANISMO

DESAFIO PARA O CRISTIANISMO
Uma em cada quatro pessoas em todo mundo é muçulmana, de estudo
Uma em cada quatro pessoas em todo mundo é muçulmana, de acordo com um dos mais completos estudos feitos até hoje sobre o assunto.
A pesquisa feita pela organização Pew Forum on Religion and Public Life, com sede em Washington, levou três anos para ficar pronta e analisa dados de 232 países e territórios.
O estudo concluiu que apenas 20% dos muçulmanos vivem no Oriente Médio e no norte da África, regiões tradicionalmente mais associadas com a religião.
Os números pesquisados indicam também que há mais muçulmanos na Alemanha do que no Líbano e menos na Jordânia e na Líbia somadas dos que na Rússia.
Estudos futuros
Cerca de 60% dos estimados 1,57 bilhão de muçulmanos do mundo vive na Ásia.
Os países com o maior número dos seguidores da religião são Indonésia (202,9 milhões), Paquistão (174 milhões), Índia (161 milhões), Bangladesh (145,3 milhões), Nigéria (78 milhões) e Egito (75,5 milhões).
O estudo indica que mais de 300 milhões de muçulmanos vivem em países onde o islamismo não é a religião mais seguida.
Entre 87% e 90% são da vertente sunita e entre 10% e 13% da corrente xiita.
As maiores populações de xiitas vivem no Irã, Paquistão, Índia e Iraque.
No continente americano, o país com o maior número de seguidores da religião é os Estados Unidos, com pouco menos de 2,5 milhões de pessoas.
O Brasil é o terceiro país no continente, com cerca de 191 mil muçulmanos, bem menos do que os 784 mil da Argentina.
A Pew Forum diz acreditar que o estudo pode fornecer bases para futuras pesquisas sobre o crescimento de populações muçulmanas

fonte: http://www.creio.com.br/2008/noticias01.asp?noticia=6299 

Publicação: Shizuo