quinta-feira, 31 de março de 2011

Sobre a Robert Half


Líder mundial em recrutamento especializado


Fundada em 1948, a Robert Half foi a primeira empresa de recrutamento especializado a oferecer profissionais qualificados para a área financeira. Hoje, após 62 anos de experiência em recrutamento, a Robert Half possui um leque de especialidades ampliado e contrata profissionais para as áreas de finanças, contabilidade, mercado financeiro, engenharia, tecnologia, marketing, vendas e jurídica.

Primeira empresa de recrutamento especializado do mundo, a Robert Half possui ações listadas na bolsa de Nova York e está presente no índice S&P 500, que lista as 500 empresas de maior valor nos Estados Unidos.

Com mais de 350 escritórios e 9900 colaboradores no mundo, a Robert Half iniciou em 2007 suas operações no Brasil e hoje conta com escritórios localizados em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Em 2011, inauguramos nosso escritório em Santiago do Chile e com nossa ampla rede na região, podemos conduzir processos de recrutamento em diversos países da América Latina.
Comprometimento
Nosso compromisso com os candidatos é representá-los no mercado. Somos transparentes, éticos e procuramos orientá-los de maneira que tomem decisões sólidas e positivas para suas carreiras.

Com nossos clientes, nosso compromisso é prover as melhores soluções em recrutamento. A primeira contratação é apenas o ponto de partida para uma relação de confiança que construímos ao longo do tempo. Agilidade, qualidade e ética são os pilares que sustentam o nosso modelo diferenciado de recrutamento.
Mr. Robert Half






Na década de 40, o Sr. Robert Half trabalhava como gerente de contratações para o departamento de contabilidade de uma grande empresa têxtil. Ao perceber a dificuldade das empresas em encontrar profissionais especializados para esta área, Sr. Robert Half viu uma oportunidade de negócio. Assim, em março de 1948, em Nova York, fundou a empresa Robert Half Personnel, que alguns anos mais tarde se tornaria Robert Half International.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Logotipo da Umadetse.


Nosso primeiro logotipo para ser usado na divulgação em todos os lugares.
Agora com ''look'' marcante.

Voce poderá encontrar no orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=12082965158968672573

terça-feira, 29 de março de 2011

PASSADO, PRESENTE E FUTURO DA IGREJA

Fórum sobre crescimento da Igreja acontece hoje em SP

    Qual futuro da Igreja Brasileira e como o mercado está se preparando para receber este novo público? Esta é uma das inúmeras questões que serão debatidas no fórum‘O Brasil de 2020 com mais de 100 milhões de evangélicos’ que a EBF COMUNICAÇÕES promove hoje, dia 29, a partir das 14h no Holiday Inn em São Paulo e é uma prévia da EXPOCRISTÃ, o maior evento de produtos e serviços para cristãos, que acontece entre os dias 20 a 25 de setembro, no Anhembi (SP).

    Tendo como público alvo lideranças, empresários do segmento evangélico e expositores, o Fórum traz como pauta principal as demandas e ofertas para a Igreja e o consumidor cristão. Entre outras lideranças e profissionais do meio, nomes como: José Wellington Júnior, Rubens Muzio - missionário da Sepal e professor da Faculdade Teológica Sul Americana do Paraná; José Wellington Júnior – presidente da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (Cpad); Mauricio Soares, diretor artístico da Sony Music, Alessandro Tostes – diretor da gravadora Novo Tempo, e José Paulo Fernandes Jr. – Diretor da Universidade Presbiteriana Mackenzie; Omar de Souza - jornalista e publisher da Thomas Nelson Brasil, e Adílson Ferreira dos Santos Jr. - Coordenador de mobilização de missionários da JMM, e Juanribe Pagliarin - diretor executivo da Rádio Vida FM.


            O portal CREIO transmitirá o evento pela internet.

Data: 29/3/2011


Fonte: http://www.creio.com.br/

quinta-feira, 24 de março de 2011

Religião pode ser extinta em 9 países

Publicado por Jarbas Aragão em 22 de março de 2011, terça-feira. Às 18:00, dentro de mundoreligiões | Comments (7)

Publicado originalmente pela BBC, via Estadão
51778296 51778294 Religião pode ser extinta em 9 paísesNa Grã- Bretanha, o País de Gales tem o maior percentual de pessoas “sem afiliação religiosa”
Uma pesquisa baseada em dados do censo e projeções de nove países ricos constatou que a religião poderá ser extinta nessas nações.
Analisando censos colhidos desde o século 19, o estudo identificou uma tendência de aumento no número de pessoas que afirma não ter religião na Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia e Suíça.
Através de um modelo de progressão matemática, o estudo, divulgada em um encontro da American Physical Society, na cidade americana de Dallas, indica que o número de pessoas com religião vai praticamente deixar de existir nestes países.
”Em muitas democracias seculares modernas, há uma crescente tendência de pessoas que se identificam como não tendo uma religião; na Holanda, o índice foi de 40%, e o mais elevado foi o registrado na República Checa, que chegou a 60%”, afirmou Richard Wiener, da Research Corporation for Science Advancement, do departamento de física da Universidade do Arizona.
O estudo projetou que na Holanda, por exemplo, até 2050, 70% dos holandeses não estarão seguindo religião alguma.
Modelo
A pesquisa seguiu um modelo de dinâmica não-linear que tenta levar em conta fatores sociais que influenciam uma pessoa a fazer parte de um grupo não-religioso.
A equipe constatou que esses parâmetros eram semelhantes nos vários países pesquisados, resultando na indicação era de que a religião neles está a caminho da extinção.
“É um resultado bastante sugestivo”, disse Wiener. ”É interessante que um modelo tão simples analise esses dados…e possa sugerir uma tendência”.

quarta-feira, 23 de março de 2011

O que é Prosperidade?



Prosperidade é a ausência de necessidade.
Ser próspero é também estar satisfeito com aquilo que se tem, seja qual for a quantidade ou o que. Se uma pessoa pobre estiver plenamente satisfeita e suprida de suas necessidades, podemos considerá-la próspera, pois ela não sente falta de nada. E
é justamente isso o grande desafio nesse mundo.

Ser próspero não significa ser rico.

Crescemos com uma idéia formada de que ser próspero é ser rico, mas prosperar não é a mesma coisa que enriquecer. DEUS quer que todos os seus filhos sejam prósperos, mas nem todos irão enriquecer. Uma pessoa pode até ser rica, porém não ser próspera. Isso acontece quando as necessidades delas não são supridas.
Fatalmente essa pessoa ainda não conheceu JESUS de verdade, aquele que supre todas as necessidades, materiais e emocionais. Prosperidade financeira não significa acúmulo de bens materiais.
Já quando falamos em termos financeiros, a prosperidade é a capacidade de aumentar ou melhorar o patrimônio que se possui. Essa prosperidade financeira é o resultado da união de alguns fatores: a nossa boa administração e planejamento, a nossa fidelidade, ambos aliado com a fidelidade de DEUS.

Não perca tempo correndo atrás do dinheiro.

DEUS não prometeu que todos serão ricos. Ele prometeu que todos nós seremos prósperos, o que é bem diferente. E se DEUS quiser nos enriquecer, e quando isso acontecer, não poderemos de forma alguma colocar nelas o nosso coração. A bíblia não condena o dinheiro, mas condena a confiança nele.

“Se as vossas riquezas prosperam não ponhais nelas o coração” (Salmo 62: 10 b)

Salomão, o homem mais sábio e rico que já existiu em Israel, disse ao final de sua vida, que o dinheiro não traz felicidade e que tudo o que ele viveu foi vaidade.

“Empreendi grandes obras, edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. Fiz jardins e pomares para mim, e nestes plantei árvores frutíferas de toda espécie. Fiz pra mim açudes pra regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.
Comprei servos e servas, e tive servos nascidos em casa; também possuí bois e ovelhas, mais do que possuíram todos os que antes de mim viveram em Jerusalém. Amontoei também para mim prata e ouro, e tesouros de reis e de províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres. Engrandeci-me e sobrepujei a todos os que viveram antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria. Tudo quanto desejaram meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, isso era a recompensa de todas elas. Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nem um proveito havia debaixo do sol.” (Eclesiastes 2: 4-11)

Isso porque sua receita anual era de cerca de 25 milhões de dólares, tinha 40
mil animais, e morava em um palácio recheado de utensílios de ouro que demorou
treze anos para ser construído. Deve ter algum fundo de verdade nessa conclusão de
Salomão, não é verdade?

“Quem ama o dinheiro, jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade.“ (Eclesiastes 5: 10)

Salomão nos ensinou que nossa vida não se limita ao trabalho e à prosperidade financeira. Quem age em busca de conquista material corre atrás do vento.

“Então vi que todo trabalho, e toda destreza de obras, provém da inveja do homem contra o seu próximo. Também isso é vaidade e correr atrás do vento.” (Eclesiastes 4: 4)


A mensagem do evangelho não é a prosperidade.

Cremos que poucas pessoas – dissemos poucas pessoas – foram chamadas por DEUS para serem ricas. Caso contrário, nós veríamos pessoas se convertendo ao evangelho de JESUS simplesmente para se tornarem ricas. Se fosse assim, faltariam igrejas para comportar tanta gente.

E o evangelho autêntico tem como base de pregação a salvação pela cruz, e não a prosperidade financeira e o enriquecimento. É nítida a importância de se ensinar conceitos financeiros bíblicos, mas isso nunca poderá ser o objetivo final de vida.

Um milionário homem de DEUS é alguém chamado por DEUS para ser um mantenedor da obra, e isso sim ou sim. Se você possui esse chamado empresarial, jamais se esqueça de que tudo que você tem veio das mãos de DEUS, e por isso, deve ser conduzido sob orientação do Alto.

A prosperidade segundo a Bíblia.

No hebraico, encontramos quatro significados para a palavra “prosperidade”. A primeira palavra é “shalu”, que é traduzida como “descanso, paz, tranqüilidade”. Esse conceito aparece, como exemplo, no salmo de Davi quando ele ora pela paz sobre Jerusalém.
“Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam. Reine paz dentro em teus muros, e prosperidade nos teus palácios.” (Salmo 122: 6 e 7)

A segunda palavra é “sekel”, que pode ser traduzida como “ser sábio, entendido, capacitado”. Essa idéia é exemplificada quando Davi instrui seu filho Salomão sobre os preparativos para a construção do templo a DEUS.

“Agora, pois, meu filho, o SENHOR seja contigo, a fim de que prosperes e edifiques a casa do SENHOR teu DEUS, como Ele disse a teu respeito. Que o SENHOR te conceda prudência e entendimento, para que, quando regeres sobre Israel, guardes a lei do SENHOR teu DEUS. Então prosperarás, se cuidares em cumprir os estatutos e os juízos que o SENHOR ordenou a Moisés acerca de Israel; sê forte e corajoso, não temas, não te desalentes.” (1 Crônicas 22: 11-13)

A terceira palavra hebraica é “tzalach”, que pode ser traduzida como “ser livre, ter sucesso, ser próspero”. Esse sentido aparece quando o salmista desconhecido
retrata a diferença entre os justos e os ímpios.

“Ele é como a árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será próspero.” (Salmo 1: 3)

A quarta palavra do original hebraico é “chail”, que aponta para aquilo que naturalmente associamos com a palavra prosperidade. Nesse caso, sua tradução transmite a idéia de “riquezas, bens materiais”. Esse é o contexto de quando Davi alerta as pessoas que, ao receberem riquezas, jamais ponham sua confiança nelas.

“Não confieis naquilo que extorquis, nem vos vanglorieis na rapina; se as vossas riquezas prosperam não ponhais nelas o coração.” (Salmo 62: 10)

Curiosamente, essa última tradução da palavra “prosperidade” para “riquezas, bens materiais” é a que menos aparece na bíblia. A partir daí concluímos que a teologia da prosperidade (veremos mais adiante) não possui respaldo bíblico em seus conceitos. O plano de DEUS é que seus filhos alcancem a prosperidade mais importante que é na alma e no espírito. E isso somente acontecerá se ouvirmos a Sua voz e guardarmos Seus mandamentos, tendo o cuidado de cumpri-los.

“Se atentamente ouvires a voz do SENHOR, teu DEUS, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o SENHOR, teu DEUS, te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a voz do SENHOR, teu DEUS, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos: (...) O SENHOR determinará que a bênção esteja nos teus celeiros e em tudo o que colocares a mão; e te abençoará na terra que te dá o SENHOR, teu DEUS. (...) O SENHOR te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o SENHOR, sob juramento a teus pais, prometeu dar-te. O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo e para abençoar toda obra das tuas mãos; emprestarás a muitas gentes, porém tu não tomarás emprestado.” (Deuteronômio 28: 1, 2, 8, 11 e 12)

“Para que entre ti não haja pobre; pois o SENHOR, teu Deus, te abençoará abundantemente na terra que te dá por herança, para a possuíres, se apenas ouvires, atentamente, a voz do SENHOR, teu Deus, para cuidares em cumprir todos estes mandamentos que hoje te ordeno.” (Deuteronômio 15: 4 e 5)

Para todas as promessas de bênçãos descritas no livro de Deuteronômio há uma condição. As promessas estão atreladas à condição de “se ouvires”. A palavra “ouvir”, no hebraico, é “shamá”, que significa “cumprir, obedecer, viver, praticar”. Ou seja, não basta apenas escutar e ouvir a Palavra de DEUS. Qualquer um escuta, até mesmo nosso adversário. Ouvir a DEUS vai muito mais além do que isso. Ouvir a DEUS é um processo que se inicia ao escutar a voz Dele, mas é seguido de ações que refletem nossa disposição em servi-Lo: cumprir, obedecer, viver e praticar.

Concluímos, portanto, que o alvo da prosperidade de DEUS é a nossa alma e o nosso espírito. E é nisso que devemos nos atentar. A prosperidade financeira é um segundo plano que poderá ou não acontecer, dependendo da nossa obediência, e também dos planos que DEUS tem para nós. Mas nada impede que a nossa oração seja para que DEUS derrame suas bênçãos materiais sobre nós, para que, não só as necessidades sejam supridas, mas que também os desejos sejam atendidos, e assim experimentemos uma abundância financeira.

“Agrada-te do SENHOR, e Ele satisfará aos desejos do teu coração.” (Salmo 37:4)

A prosperidade não é medida pela quantidade de bens ou dinheiro que alguém possui. Lembre-se, ser próspero não é a mesma coisa que ser rico. Prosperidade é não ter falta de nada, é viver a ausência de necessidades. È ser suprido por DEUS em todas as questões da vida. Excede, e em muito, os conceitos materiais.

No Reino de DEUS não há miséria. Lá pode haver a abundância ou somente a provisão daquilo que é básico. O que ocorre são fases da vida ou chamados específicos para aprendermos a dar valor, e não colocar o dinheiro em primeiro lugar. DEUS nos chamou para comer o melhor dessa terra, se andarmos em obediência.

“Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o melhor dessa terra. Mas se recusardes, fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do SENHOR o disse.” (Isaías 1: 19 e 20)

A aliança de DEUS com seu povo abrange vários aspectos da vida. E um deles é o aspecto financeiro. O detalhe é que, a abundância financeira está condicionada à obediência. E se a obediência é uma questão totalmente espiritual, isso significa dizer então que as conquistas materiais estão totalmente relacionadas com as questões espirituais. Crescimento material é apenas umas das possíveis conseqüências de um crescimento espiritual.

Nem todos os cristãos prosperarão financeiramente e enriquecerão, e nem todos os servos de CRISTO serão pobres. É um erro querer fazer uma regra nisso, e querer limitar a ação e vontade do ESPÍRITO SANTO. DEUS jamais garantiu que daria dinheiro para todos seus servos. E também jamais garantiu que tiraria o dinheiro deles. Ele faz aquilo que quiser.

‘O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.” (1 Samuel 2: 7)

O exemplo de Jó.

Imaginem a situação de Jó: ele sabia o que era ter uma vida abastada, cheia de dinheiro. E então, de repente, DEUS permitiu que ele perdesse tudo, exceto a própria vida (capítulos 1 e 2 do livro de Jó). Começava então a provação desse homem.

“Recordar-te-ás de todo o caminho, pelo qual o SENHOR teu DEUS te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, pra saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos.” (Deuteronômio 8: 2)

A palavra “provar”, no hebraico, aponta para o sentido de “exercitar a obediência aos mandamentos de DEUS”. Em outras palavras, quando Jó foi provado, todas as experiências a que ele foi submetido indicariam se ele obedeceria ou não aos mandamentos de DEUS, mesmo que estes ainda não tivessem sido oficializados no monte Sinai. Quando somos colocados à prova, percebemos que muitas vezes a nossa fé não condiz com nosso comportamento, e que precisamos perseverar para provar através das atitudes, que a nossa fé é genuína e verdadeira. Cada aprovação resulta em crescimento espiritual, fortalecimento da alma e caráter moldado à imagem e semelhança de DEUS.

Jó perdeu suas posses, seus filhos, seus empregados, seus animais e sua saúde. Isso equivale a dizer que, se fosse conosco, perderíamos nossa família, nossos amigos, nossas empresas, nossas propriedades, nosso status, nossa história, sendo reduzido simplesmente ao pó, nos tornando nada, sem ninguém e sem saúde. Tudo isso já nos seriam motivos para nos decepcionarmos com DEUS. Mas no caso de Jó, uma coisa não lhe foi tirada: sua esperança da salvação. Que assim como foi com ele, que a certeza da salvação também jamais seja tirada de nós.

“Porque eu sei que o meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra.” (Jó 19: 25)

Era como se a única esperança de Jó estivesse na salvação de sua alma. E de certa forma ele tinha razão. Não há bem mais precioso que a eternidade com DEUS. Isso era uma certeza que nada, e nem ninguém, poderiam arrancar do coração desse homem. Não importa o que acontecesse, ele sabia que o seu Salvador estava vivo, observando tudo, e que ao final de um tempo, Ele daria um basta em tudo aquilo, e levaria Jó a salvo para a eternidade.

Mas, antes que isso acontecesse, ele foi restituído em dobro em tudo que um dia ele já teve. Perceba que Jó nunca orou para que a restituição fosse dada a ele. Era algo que ele não esperava, ou melhor, não era a sua motivação. Sua motivação continuava sendo a eternidade ao lado de seu Criador. E de alguma forma, DEUS moveu o coração de Jó, para que este passasse a orar e interceder pelos seus três amigos, que tentavam encontrar explicações para a sua provação. E foi justamente isso que ele fez.

“(...) o meu servo Jó orará por vós; porque dele aceitarei a intercessão, para que Eu não vos trate segundo a vossa loucura; porque vós não falastes de mim o que era reto, como o meu servo Jó. (...) e o SENHOR aceitou a oração de Jó.” (Jô 42: 8 e 9)

E quando Jó intercedia pelos seus amigos, certamente para que eles conhecessem a salvação, DEUS o restitui em dobro de tudo o que ele um dia já teve e que lhe foi tirado. A restituição de DEUS chegou numa hora em que Jó não estava esperando, não era esse seu pensamento, não era essa a sua motivação. Conosco também é assim. É quando não estamos nem esperando as bênçãos de DEUS que Ele vem e nos dá. É quando nós estamos concentrados em questões mais importantes como salvação, unção, intimidade, conhecimento e transformação pessoal que Ele nos surpreende com as bênçãos materiais.

“Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra. Assim abençoou o SENHOR o último estado de Jó mais do que o primeiro, (...)” (Jó 42: 10 e 12 b)

E tem gente que nunca viu dez por cento do que Jó tinha e vive reclamando por não ter o dinheiro que gostaria de ter. Qual foi a postura de Jó quando ele, de um dia para outro, não tinha mais nada? Ele simplesmente renunciou as suas exigências por explicações de DEUS para tudo que se passava com ele.

Enquanto ele exigia respostas de DEUS, ele não as teve. Em contrapartida, DEUS o visitou com a Sua presença, e isso para ele foi o suficiente. A experiência de conhecer a DEUS, de com Ele andar, foi a melhor resposta que Jó poderia ter recebido. Descansar em DEUS é ter fé quando as más notícias aparecem repentinamente. E no final de tudo isso, ele foi aprovado por DEUS.

Quando a prosperidade é financeira.

Prosperidade financeira não é a essência do evangelho. Do que adianta ter tudo, exceto o mais importante? Para conseguir viver tanto nos dois extremos como na média, ou seja, tanto ser rico, pobre ou mediano, é preciso da ajuda de DEUS.

Há pessoas que têm muito dinheiro, mas que são verdadeiras miseráveis, e pessoas que não tem nada, mas que são extremamente generosas. Quando o assunto é prosperidade, ter dinheiro não significa ser rico, e não ter dinheiro não significa ser pobre.

“Uns se dizem ricos sem ter nada; outros se dizem pobres, sendo mui ricos.” (Provérbio 13: 7)

Mas, qual é então, a postura que devemos ter quando a prosperidade financeira nos atinge? Receber riquezas de DEUS não é errado. DEUS pode sim fazer enriquecer, e realmente esse é o Seu plano para certas pessoas. Mas que sentido faz ter as mãos prósperas sem ter primeiro a alma próspera? Acima de tudo, a alma precisa ser próspera, e isso só pode acontecer através da intimidade com DEUS.
Não é errado sonhar com uma viagem, com um carro novo, com um casa maior, com uma casa própria, com uma roupa da moda, com a melhor escola para os filhos, etc. É claro que DEUS pode nos enriquecer, e é justamente aí que mostraremos aonde repousa nosso coração. O mundo está cheio de pessoas que enriqueceram e se esqueceram de DEUS, deram as costas para JESUS, se esqueceram de orar, de clamar e jejuar, de dar, de ofertar, de devolver o dízimo, de depender exclusivamente Dele.

Com uma área financeira abundante, não podemos deixar DEUS de lado e em segundo plano.

“Eu amo os que me amam; os que me procuram me acham. Riquezas e honra estão comigo, bens duráveis e justiça” (Provérbio 8: 17 e 18)

Riquezas e honra, bens duráveis e justiça. Os pares citados caminham juntos.Só faz sentido se estiverem relacionados. Quando DEUS nos dá riquezas, precisamos entregar toda a honra a Ele. Quando DEUS nos entrega bens duráveis, precisamos usar esses mesmos bens de forma a agir com justiça. De nada adianta ter riquezas e reter a honra para si mesmo. De nada adianta ter bens duráveis e agir injustamente. DEUS tem riquezas e bens duráveis para dar a nós, seus servos, mas jamais podemos esquecer quem precisa ser honrado em todo o tempo, e desprezar os atos de justiça, que são tão raros hoje em dia.

Os cinco mandamentos da prosperidade financeira.


I. Não criarás prosperidade se.

II. Não estimularás a fraternidade humana se alimentares o ódio de classes.

III. Não criarás estabilidade permanente baseada em dinheiro emprestado.

IV. Não evitarás dificuldades financeiras se gastares mais do que ganhas.

V. Não poderás ajudar os homens de maneira permanente se fizeres por eles
aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios.

Autor: Abraham Lincoln, ex-presidente americano.

A ausência de dinheiro não é sinal de espiritualidade.

Há uma mentira religiosa que satanás implantou na cultura humana por séculos,  principalmente a partir do catolicismo romano, que diz que para se aproximar de DEUS, é necessário se abster de dinheiro e dos bens materiais, que para ser santo tem que ser miserável, que para ser uma pessoa espiritual não pode ser rica, e que humildade de espírito é sinônimo de pobreza. Devemos rejeitar a idéia de que ser pobre é sinônimo de ser espiritual. Esse conceito pode estar diretamente ligado ao gnosticismo (do grego “gnosis”, que significa conhecimento) que afirma que a matéria é ruim e o espírito é bom, sendo as mesmas doutrinas que foram tão combatidas pelo apóstolo João no início da Igreja.

Da mesma forma que miséria não é sinal de humildade, a espiritualidade também não é sinal de ausência de recursos financeiros. Para a igreja católica em Roma, lidar com dinheiro de forma a aumentar a riqueza era sinônimo de usura e, portanto, pecado. Seus ensinamentos ao povo diziam que o dinheiro era improdutivo, contradizendo totalmente as escrituras sagradas e os ensinamentos de JESUS em suas parábolas.

Se abster do dinheiro não significa a solução para uma boa saúde espiritual. Portanto, é um erro o cristão achar que o dinheiro é mal e que a sua vida espiritual será melhor se abdicar completamente dele. É claro que DEUS pode sim dar uma ordem para alguém se abdicar do dinheiro, mas isso será uma ordem específica para alguns. Não podemos generalizar, pois o dom da pobreza é um chamado ministerial para algumas pessoas. Se esse não é o seu caso, DEUS não te chamou para viver apuros financeiros para sempre na sua vida.

A usura.

Essa deturpação que veio com a igreja católica começou a ser desfeita a partir de João Calvino, com o cristianismo passando a entender que a usura é apenas a cobrança excessiva de juros. Calvino ensinava que os juros deveriam ser cobrados de forma justa de pessoas que poderiam pagar por isso, e que jamais deveria ser cobrados juros dos pobres. A idéia de Calvino era simplesmente não fazer aos outros aquilo que você não faria a si mesmo.

“A teu irmão não emprestarás com juros, nem dinheiro, nem comida, nem qualquer coisa que se empresta com juros. Ao estrangeiro emprestarás com juros, porém a teu irmão não emprestarás com juros; para que o SENHOR teu DEUS te abençoe em todos os teus empreendimentos, na terra a qual passas a possuir.” (Deuteronômio 23: 19 e 20)

A usura era proibida até por uma questão moral. Sem o empréstimo de dinheiro, o mundo do comércio não existiria. Pessoas não abririam negócios próprios, não comprariam nem venderiam. O bom censo precisa ser aplicado nessa questão.

A palavra hebraica para juro é “neshekh”, que significa mordida, semelhante a uma mordida de cobra. A tradição judaica diz que “do mesmo modo que uma pessoa só percebe que foi mordida por cobra quando começa a inchar, assim é aquele que toma emprestado e que talvez só perceba o juro quando ele o incha e o consuma”. Não sejamos essa cobra venenosa ao nosso irmão.

Para ser um cristão, não é necessário ser pobre ou rico.

O cristianismo não faz nenhuma alusão à pobreza. Ele na verdade proclama dentre tantas outras coisas, a prosperidade acompanhada da generosidade. É através dessas duas condições que o Evangelho é levado até os confins da terra, com a pregação da palavra e a salvação de almas. E olhando sob uma ótica financeira, veremos que o Evangelho estimula as pessoas a abandonar os vícios, trabalhar honestamente, administrar os recursos com zelo, manter a generosidade, financiar as obras assistenciais, além de trocar o roubo pelo trabalho honesto. Portanto, o Evangelho prega o equilíbrio financeiro e a igualdade social, e não a miséria e a pobreza. Portanto, o saldo bancário não é indicador de verdadeiro cristianismo. Para ser um seguidor de CRISTO, basta obedecer e praticar a Palavra.

Dois pontos de vista completamente errados e contrários à palavra se encontram em duas extremidades: a teologia da prosperidade e a teologia da miséria. Vamos entender um pouco mais o que elas defendem.

A teologia da prosperidade.

Essa teologia está mais preocupada com as bênçãos materiais do que com as espirituais. São falsos ensinos que pregam um outro evangelho, de um outro “cristo”, para uma outra “salvação” e para um outro “reino”. Que tenhamos cuidado com mensagens do tipo: “venha para a nossa igreja que DEUS te dará o carro com que você tanto sonha, ou sua casa própria, ou sua empresa, ou dinheiro, enfim será o fim das dívidas, serás rico, basta crer, oferte mil para colher a cem por um, etc”. Se você for a qualquer igreja buscando isso, temos uma notícia a te dar: a sua frustração será do tamanho dessa mentira que lhe foi ensinada.

“Pois nunca deixará de haver pobres na terra.” (Deuteronômio 15: 11 a)

A teologia da prosperidade ainda promete aquilo que DEUS não prometeu dar.Em seus ensinos há uma barganha com DEUS, do tipo “dar X para receber em troca 2 X ou até 10 X, dar o carro popular para receber um carro luxuoso, fazer parte de uma igreja objetivando enriquecer”. Essa teologia visa gerar uma igreja rica com líderes e membros ricos. Mas lembre-se de quem nem todos serão ricos, e, portanto, é um erro ter uma igreja integralmente formada por ricos.

Não ser rico não é sinal de falta de fé ou presença de pecado. Ser rico não é sinal de ser uma pessoa bem sucedida, com saúde física e emocional, com plenitude espiritual, com fé, etc.

JESUS não estabeleceu a Sua Igreja para que as pessoas estivessem sob uma cobertura espiritual em troco de prosperidade financeira, dinheiro, bens e enriquecimento. A cobertura espiritual da Igreja fornece ao cristão a garantia de que as portas do inferno não irão prevalecer sobre a sua vida. Não se achegue a DEUS para barganhar, mas sim para se doar e entregar sua vida aos cuidados Dele.

Quando se pergunta se uma pessoa está bem, automaticamente pensamos em dinheiro e desprezamos as questões espirituais, como a paz, a alegria e o equilíbrio emocional. Mas de acordo com a bíblia, uma pessoa de sucesso é aquela que caminha com JESUS, e não aquela que possui dinheiro.

A bíblia jamais desprezou as pessoas sem recursos financeiros, nem os tratou com preconceito, muito pelo contrário. Pobreza não é sinal de maldição e nem de espiritualidade. Lembre-se, uma pessoa pode ser pobre, cheia do ESPÍRITO SANTO e próspera ao mesmo tempo, se suas necessidades forem supridas em CRISTO JESUS.

“Então lhes recomendou: tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” (Lucas 12: 15)

Um homem de sucesso na bíblia é medido através de sua intimidade com DEUS e não através do seu dinheiro. O homem não é medido pela quantidade de bens que possui, mas é medido pelo seu caráter.

O fundamento do evangelho de JESUS não é ter dinheiro, ser reconhecido, ter saúde, etc, mas é a obra da cruz e nossa obediência a Ele.

A teologia da prosperidade aborda somente o lado maravilhoso da vida aos olhos do mundo, e se esquece de falar que “ainda que a figueira não floresça...” (Habacuque 3: 17). Durante a vida com JESUS, teremos aflições, tempestades, adversidades, momentos de silêncio de DEUS, etc.

É claro que a prosperidade financeira na vida do cristão é um presente e uma benção dada por DEUS. A bíblia está repleta de promessas nesse sentido. Assim foi com Davi, Salomão, Jó, entre tantos outros homens de DEUS. O ministério de JESUS foi financiado por grandes quantias de ofertas ao ponto de terem a necessidade de se levantar um tesoureiro para cuidar dos recursos doados.

Mas a teologia da prosperidade ensina que quanto mais se der, mais se receberá, e que isso, sim ou sim, irá acontecer na vida daqueles que estiverem posicionados e que crerem. E que, caso isso não ocorra, será um problema de falta de fé ou de algum pecado na vida da pessoa.

Com isso, esse ensinamento se esquece simplesmente da soberania de DEUS. Ele é, além de Todo Poderoso, o DEUS Soberano, ou seja, Ele não precisa nos dar satisfações e Ele tem o direito de fazer o que julgar ser melhor, a favor de quem Ele quiser. Está correto que a lei da semeadura nos diz que aquilo que plantarmos, colheremos, podendo ser em diferentes medidas e proporções (veremos mais sobre isso no capítulo 15). Porém acima disso está a soberania e os planos de DEUS para a vida de cada pessoa.

A soberania de DEUS remete ao fato de que, apesar de termos nossos olhos carnais e limitados, conseguimos enxergar que a vontade de DEUS continua sendo a melhor e a mais adequada, inclusive aquelas que nos causam aflições. DEUS não está chamando todos para serem ricos financeiramente, mas chamando todos para serem obedientes, submissos, e que cheguem à salvação. Isso significa que DEUS chama todos para serem ricos espiritualmente.

“... Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pedro 3: 9 b)

A riqueza de DEUS não é a riqueza que nós conhecemos. A riqueza de DEUS é eterna, enquanto que a riqueza material é temporária.

“Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem, porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” (2 Coríntios 4:18)


A teologia da miséria.

Aquele que vive nessa teologia se recusa a acreditar que DEUS pode nos abençoar materialmente. Essa teologia diz que o cristão verdadeiro tem que ser pobre e miserável, tem que sofrer, não pode sonhar em ter, ou muito menos ter efetivamente, vive no sufoco endividado, passando fome aqui na terra para receber alguma recompensa no céu.

Nós vivemos numa cultura eclesiástica que diz que ter dinheiro é pecado. Tem que ter uma vidinha, um empreguinho, uma condiçãozinha, tudo “inho”. Ter até um limite de cifra tudo bem, é aceitável, mas se passar disso significa que provém do maligno. Ou também não se vê capaz de ter acima do teto que a si mesmo estabeleceu. Quem realmente tem desejado e lutado para ser cabeça e não cauda? Não só na esfera da autoridade espiritual, mas, inclusive, a ponto de influenciar a sociedade. Os cristãos ou os ímpios?

DEUS irá enriquecer sim alguns de seus filhos. Serão aqueles com um chamado para serem mantenedores e financiadores da Igreja através de seus dízimos e de suas ofertas (Romanos 12: 8). Será que você não é uma dessas pessoas? DEUS conta com pessoas pobres e ricas.

Nem todos têm o mesmo chamado. Uns foram chamado para apóstolos, outros para professores, outros ainda para evangelistas, e quem sabe um profeta ou apóstolo (Efésios 4: 11). DEUS deseja usar alguns no meio artístico, outros na economia, outros no esporte, outros ainda na moda, ou até na política. DEUS tem um plano e em chamado específico para cada um de nós. É dessa forma que DEUS trabalha.

Davi sonhou em construir um templo para que DEUS fosse adorado. Ele tinha certeza que isso era algo que vinha do coração de DEUS. Ele tinha todos os recursos, tinha o projeto, tinha o local. Somente por um detalhe ele não pôde seguir em frente com seu sonho. Não era a vontade de DEUS que fosse ele a levantar o templo. DEUS tinha esse chamado para outra pessoa, mais especificamente, para seu filho Salomão (leia 2 Samuel 7).

Às vezes, o que achamos ser para nós não é. E não pense que Davi boicotou a construção do templo por não ser ele o responsável. Pelo contrário, ele deu todo apoio e suporte para que seu filho tivesse êxito. Davi soube se contentar com o plano de DEUS para sua vida. E igualmente, ele soube ver que DEUS quer contar com todos, e não com poucos.

Por tudo isso, concluímos que o plano de DEUS é o de ter pessoas com e sem dinheiro, para que haja servos Dele em todas as camadas e níveis da sociedade. DEUS levanta igualmente o pobre e o rico para pregarem o evangelho. DEUS conta com pessoas ricas, assim como conta com pessoas pobres. Lembre-se, ter ou não ter dinheiro não é condição de espiritualidade. Se assim fosse, por que todos os pobres não são crentes? Por que há pobres seguindo diversas religiões? Ou então, por que existem pessoas ricas convertidas a JESUS? DEUS tem todo o direito de manter alguém pobre, manter alguém rico, deixar alguém pobre, ou então deixar alguém rico. É por isso que Ele é DEUS.


A obediência inicia a prosperidade.

A obediência aos nossos líderes, reconhecendo que DEUS fala através da boca deles, é um grande segredo para prosperarmos. Se o pastor falar para fazer, faça. Se ele falar para poupar, poupe, Se ele falar para comprar, compre. Se ele falar para quitar, quite. Se ele falar para investir, invista. Aqueles que crerem nos profetas de DEUS nessa terra, prosperarão.

“Credes nos seus profetas, e prosperareis.” (2 Crônicas 20: 20)

Mas permita te darmos uma boa notícia! Para ser obediente, não precisamos fazer alguma faculdade, ou pós-graduação, ou até mesmo um doutorado. Não precisa ser um Phd. Não precisa ter QI elevado para conseguir obedecer. Não precisa nascer numa família modelo para obedecer. Não existem cursos especializados de obediência por aí. Nada disso. Para obedecer, por incrível que pareça, basta simplesmente, obedecer.

A obediência a DEUS é o caminho mais curto para ser abençoado financeiramente, mas atenção, lembre-se que enriquecer não é seu objetivo de vida, e que DEUS dará a quem Ele quiser, afinal de contas, Ele é SOBERANO.

“Será, pois, que, se, ouvindo estes juízos, os guardares e cumprires, o SENHOR teu DEUS te guardará a aliança e a misericórdia prometida sob juramento a teus pais; Ele te amará e te abençoará e te fará multiplicar; também abençoará os teus filhos, e o fruto da tua terra, o teu cereal, o teu vinho e o teu azeite, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas, na terra que, sob juramento, a teus pais prometeu dar-te.” (Deuteronômio 7: 12 e 13)

 Escrito: Shizuo

quinta-feira, 17 de março de 2011

Biografia de Dwight L. Moody (1837-1899)

Um célebre ganhador de almas, para o reino de nosso Senhor Jesus Cristo.
Tudo aconteceu durante uma das famosas campanhas de Moody e Sankey para salvar almas. A noite de uma segunda-feira tinha sido reservada para um discurso dirigido aos materialistas. Carlos Bradlaugh, campeão do ceticismo, então no zênite da fama, ordenou que todos os membros dos clubes que fundara assistissem à reunião. Assim, cerca de 5.000 homens, resolvidos a dominar o culto, entraram e ocuparam todos os bancos.
Moody pregou sobre o texto: "A rocha deles não é como a nossa Rocha, sendo os nossos próprios inimigos os juízes" (Deuteronômio 32: 31).
"Com uma rajada de incidentes pertinentes e comoventes das suas experiências com pessoas presas ao leito de morte, Moody deixou que os homens julgassem por si mesmo quem tinha melhor alicerce sobre o qual deviam basear sua fé e esperança. Sem querer, muitos dos assistentes tinham lágrimas nos olhos. A grande massa de homens demonstrando o mais negro e determinado desafio a Deus estampado nos seus rostos, encarou o contínuo ataque de Moody aos pontos mais vulneráveis, isto é, o coração e o lar.
"Ao findar, Moody disse: 'Levantemo-nos para cantar: Oh! vinde vós aflitos! e, enquanto o fazemos, os porteiros abram todas as portas para que possam sair todos os que quiserem. Depois faremos o culto, como de costume, para aqueles que desejam aceitar o Salvador '. Uma das pessoas que assistiu a esse culto, disse: ' Eu esperava que todos saíssem imediatamente, deixando o prédio vazio. Mas a grande massa de cinco mil homens se levantou, cantou e assentou-se de novo; nenhum deles deixou seu assento!"
" Moody, então disse: ' Quero explicar quatro palavras: Recebei, crede, confiai, aceitai '. Um grande sorriso passou de um a outro em todo aquele mar de rostos. Depois de falar um pouco sobre a palavra recebei, fez um apelo: ' Quem quer recebê-lo ? É somente dizer: ' Quero '. Cerca de cinqüenta dos que estavam em pé e encostado às paredes, responderam: ' Quero ', mas nenhum dos que estavam sentados. Um homem exclamou: ' Não posso '. Moody então replicou: ' Falou bem e com razão, amigo; foi bom ter falado. Escute e depois poderá dizer: ' Eu posso '. Moody então explicou o sentido da palavra crer e fez o segundo apelo: ' Quem dirá: Quero crer nele ? ' De novo alguns dos homens que estavam em pé responderam, aceitando, mas um dos chefes dirigente dum clube, bradou: ' Eu não quero ! ' Moody, vencido pela ternura e compaixão, respondeu com voz quebrantada: ' Todos os homens que estão aqui esta noite têm de dizer: Eu quero ou Eu não quero ' ".
" Então, levou todos a considerarem a história do Filho Pródigo, dizendo: ' A batalha é sobre o querer - só sobre o querer. Quando o Filho Pródigo disse: Levantar-me-ei a luta foi ganha, porque alcançara o domínio sobre a sua própria vontade. É com referência a este ponto que depende de tudo hoje. Senhores, tendes aí em vosso meio o vosso campeão, o amigo que disse: Eu não quero. Desejo que todos aqui, que acreditam que esse campeão tem razão, levantem-se e sigam o seu exemplo, dizendo: Eu não quero '. Todos ficaram quietos e houve silêncio até que, por fim, Moody interrompeu, dizendo: ' Graças a Deus ! Ninguém disse: Eu não quero. Agora quem dirá: Eu quero ? Instantaneamente parece que o Espírito Santo tomou conta do grande auditório de inimigos de Jesus Cristo, e cerca de quinhentos homens puseram-se de pé, as lágrimas rolando pelas faces e gritando: ' Eu quero ! Eu quero ! ' Clamando até que todo o ambiente se transformou. A batalha foi ganha " .
" O culto terminou sem demora, para que se começasse a obra entre aqueles que estavam desejosos de salvação. Em oito dias, cerca de dois mil foram transferidos das fileiras do inimigo para o exército do Senhor, pela rendição da vontade. Os anos que se seguiram provaram a firmeza da obra, pois os clubes nunca mais se ergueram. Deus, na sua misericórdia e poder, os aniquilou por seu Evangelho " .
Um total de quinhentas mil preciosas almas ganhas para Cristo, é o cálculo da colheita que Deus fez por intermédio de seu humilde servo, Dwight Lyman Moody . R. A. Torrey, que o conheceu intimamente, considerava-o, com razão, o maior homem do século XIX, isto é, o homem mais usado por Deus para ganhar almas.
Que ninguém julgue, contudo, que D. L. Moody era grande em si mesmo ou que tinha oportunidades que os demais não têm. Seus antepassados eram apenas lavradores que viveram por sete gerações, ou duzentos anos, no vale do Connecticut, nos Estados Unidos. Dwight nasceu a 5 de fevereiro de 1837, de pais pobres, o sexto entre nove filhos. Quando era ainda pequeno, seu pai faleceu e os credores tomaram conta do que ficou, deixando a família destituída de tudo, até da lenha para aquecer a casa em tempo de intenso frio.
Não há história que comova e inspire tanto quanto a daqueles anos de luta da viúva, mãe
- " Pode-se esperar outra coisa a não ser que os filhos ficassem ligados à mãe e que crescessem para se tornarem homens e mulheres que conhecessem o mesmo Deus que ela conhecia ? " - Assim se expressou Dwight, ao lado do ataúde quando ela faleceu com a idade de noventa anos: - " Se posso conter-me, quero dizer algumas palavras. É grande honra ser filho de uma mãe como ela. Já viajei muito, mas nunca encontrei alguém como ela. Ligava a si seus filhos de tal maneira que representava um grande sacrifício para qualquer deles afastar-se do lar. Durante o primeiro ano depois que o meu pai faleceu, ela adormecia todas as noites chorando. Contudo, estava sempre alegre e animada na presença dos filhos. As saudades serviam para chegá-la mais perto de Deus. Muitas vezes eu me acordava e ela estava orando, às vezes, chorando. Não posso expressar a metade do que desejo dizer. Aquele rosto, como é querido! Durante cinqüenta anos não senti gozo maior do que o gozo de voltar a casa. Quando estava ainda a setenta e cinco quilômetros de distância, já me sentia tão inquieto e desejoso de chegar que me levantava do assento para passear pelo carro até o trem chegar à estação..Se chegava depois de anoitecer, sempre olhava para ver a luz na janela da minha mãe. Senti-me tão feliz esta vez por chegar a tempo de ela ainda me reconhecer ! Perguntei-lhe: - ' Mãe, me reconhece ? Ela respondeu: - ' Ora, se eu te reconheço ! ' Aqui está a sua Bíblia, assim gasta, porque é a Bíblia do lar; tudo que ela tinha de bom veio deste Livro e foi dele que nos ensinou. Se minha mãe foi uma bênção para o mundo é porque bebia desta fonte. A luz da viúva brilhou do outeiro durante cinqüenta anos. Que Deus a abençoe, mãe; ainda a amamos ! Adeus, por um pouco, mãe ! "
Todos os filhos da viúva Moody assistiam aos cultos nos domingos; levavam merenda para passar o dia inteiro na igreja. Tinham de ouvir dois prolongados sermões e, no intervalo, assistir à Escola Dominical. Dwight, depois de trabalhar a semana inteira, achava que sua mãe exigia demais obrigando-o a assistir aos sermões, os quais não compreendia. Mas, por fim, chegou a ser agradecido a essa boa mãe pela dedicação nesse sentido.
Com a idade de dezessete anos, Moody saiu de casa para trabalhar na cidade de Boston, onde achou emprego na sapataria de um tio seu. Continuou a assistir aos cultos, mas ainda não era salvo.
Notai bem, os que vos dedicais à obra de ganhar almas: não foi num culto que Dwight Moody foi levado ao Salvador. Seu professor da Escola Dominical, Eduardo Kimball, conta:
" Resolvi falar-lhe acerca de Cristo e de sua alma. Vacilei um pouco em entrar na sapataria, não queria embaraçar o moço durante as horas de serviço. Por fim, entrei, resolvido a falar sem mais demora. Achei Moody nos fundos da loja, embrulhando calçados. Aproximei-me logo dele e, colocando a mão sobre seu ombro, fiz o que depois parecia ser um apelo fraco, um convite para aceitar a Cristo. Não me lembro do que eu disse, nem mesmo Moody podia lembrar-se alguns anos depois. Simplesmente falei do amor de Cristo para com ele, e o amor que Cristo esperava dele, de volta. Parecia-me que o moço estava pronto para receber a luz que o iluminou naquele momento e, lá nos fundos da sapataria, entregou-se a Cristo ".
Era costume das igrejas daquela época, alugarem os assentos. Moody, logo depois da sua conversão, transbordando de amor para com o seu Salvador, pagou aluguel de um banco, percorrendo as ruas, hotéis e casas de pensão solicitando homens e meninos para enchê-lo em todos os cultos. Depois alugou mais um, depois outro, até conseguir encher quatro bancos, todos os domingos. Mas isso não era suficiente para satisfazer o amor que sentia para com os perdidos. Certo domingo visitou uma Escola Dominical em outra rua. Pediu permissão para ensinar também uma classe. O dirigente respondeu: " Há doze professores e dezesseis alunos, porém o senhor pode ensinar todos os alunos que conseguir trazer à escola " . Foi grande a surpresa de todos quando Moody, no domingo seguinte, entrou com dezoito meninos da rua, sem chapéu, descalços e de roupa suja e esfarrapada, mas, como ele disse: " Todos com uma alma para ser salva ". Continuou a levar cada vez mais alunos à Escola até que, alguns domingos depois, no prédio não cabiam mais; então resolveu abrir outra escola em outra parte da cidade. Moody não ensinava, mas arranjava professores, providenciava o pagamento do aluguel e de outras despesas. Em poucos meses essa escola veio a ser a maior da cidade de Chicago. Não julgando conveniente pagar outros para trabalhar no domingo, Moody, cedo, pela manhã, tirava as pipas de cerveja ( outros ocupavam o prédio durante a semana ) , varria e preparava tudo para o funcionamento da escola. Depois, então, saía par convidar alunos. Às duas horas, quando voltava de fazer os convites, achava o prédio repleto de alunos.
Depois de findar a escola, ele visitava os ausentes e convidava todos para estarem a pregação, à noite. No apelo, após o sermão, todos os interessados era convidados a ficar para um culto especial, no qual tratavam individualmente com todos. Moody também participava nessa colheita de almas.
Antes de findar o ano, 600 alunos, em média, assistiam à Escola Dominical, divididos em 80 classes. A seguir a assistência subia a 1.000 e, as às vezes, a 1.500.
Ao mesmo tempo que Moody se aplicava à Escola Dominical com tais resultados, esforçava-se, também, no comércio todos os dias. O grande alvo da sua vida era vir a ser um dos principais comerciantes do mundo, um multimilionário. Não tinha mais de 23 anos é já tinha ajuntado 7.000 dólares ! Mas seu Salvador tinha um plano ainda mais nobre para seu servo.
Certo dia, um dos professores da Escola Dominical entrou na sapataria onde Moody negociava. Informou-o de que estava tuberculoso e que, desenganado pelos médicos, resolvera voltar para Nova Iorque e aguardar a morte. Confessou-se muito perturbado, não porque tinha de morrer, mas porque até então não conseguira levar ao Salvador nenhuma das moças da sua classe da Escola Dominical. Moody, profundamente comovido, sugeriu que visitassem juntos as moças em suas casas, uma por uma. Visitaram uma, o professor falou-lhe seriamente acerca da salvação da sua alma. A moça deixou seu espírito leviano e começou a chorar, entregando-se ao seu Salvador. Todas as outras moças que foram visitadas naquele dia fizeram o mesmo.
Passados dez dias, o professor foi novamente à sapataria. Com grande gozo informou a Moody que todas as moças se havia entregado a Cristo. Resolveram então convidar todas para um culto de oração e despedida na véspera da partida do professor para Nova Iorque. Todos se ajoelharam e Moody, depois de fazer uma oração, estava para se levantar quando uma das moças começou, também, a orar. Todos oraram suplicando a Deus em favor do professor. Ao sair Moody suplicou: " Ó Deus, permite-me morrer antes de perder a bênção que recebi hoje aqui ! "
Moody, mais tarde, confessou: " Eu não sabia o preço que tinha de pagar, como resultado de haver participado na evangelização individual das moças. Perdi todo o jeito de negociar; não tinha mais interesse no comércio. Experimentara um outro mundo e não mais queria ganhar dinheiro.Oh ! delícia, a de levar uma alma das trevas desde mundo à gloriosa luz e liberdade do Evangelho ! "
Então, não muito depois de casar-se, com a idade de vinte e quatro anos, Moody deixou um bom emprego com salário de cinco mil dólares por ano, um salário fabuloso naquele tempo, para trabalhar todos os dias no serviço de Cristo, sem ter promessa de receber um único cêntimo. Depois de tomar essa resolução, apressou-se em ir à firma B. F. Jacobs & Cia. , onde, muito comovido, anunciou: - " Já resolvi empregar todo o meu tempo no serviço de Deus ! " - " Como vai manter-se ? " - " Ora, Deus me suprirá de tudo se Ele quiser que eu continue; e continuarei até ser obrigado a desistir ".
A parte da biografia de D. L. Moody que trata dos primeiros anos do seu ministério está repleta de proezas feitas na carne. Mencionamos aqui apenas uma, isto é, o fato de Moody fazer 200 visitas em um só dia. Ele mesmo mais tarde se referia àqueles anos como uma manifestação do " zelo de Deus, mas sem entendimento ", acrescentando: " Há, contudo muito mais esperança para o homem com zelo e sem entendimento do que para o homem de entendimento sem zelo " .
Rompeu a tremenda Guerra Civil e Moody chegou com os primeiros soldados ao acampamento militar onde armou uma grande tenda para os cultos. Depois ajuntou dinheiro e levantou um templo onde dirigiu 1.500 cultos durante a guerra. Uma pessoa que o conhecia assim comentou sua ação: " Moody precisava estar constantemente em todos os lugares, dia e noite, nos domingos e todos os dias da semana; orando, exortando, tratando com os soldados acerca das suas almas, regozijando-se nas oportunidades abundantes de trabalhar no grande fruto ao seu alcance por causa da guerra ".
Depois de findar a guerra, dirigiu uma campanha para levantar em Chicago um prédio para os cultos, com capacidade para três mil pessoas. Quando, mais tarde esse edifício foi destruído por um incêndio, ele e dois outros iniciaram outra campanha, antes de os escombros haverem esfriados, para levantar novo edifício. Trata-se do Farwell Hall II, que se tornou um grande centro religioso em Chicago. O segredo desse êxito foram os cultos de oração que se realizavam diariamente, ao meio-dia, precedidos por uma hora de oração de Moody, escondido no vão debaixo da escada .
No meio desses grandes esforços, Moody resolveu, inesperadamente, fazer uma visita à Inglaterra.
Em Londres, antes de tudo, foi ouvir Spurgeon pregar no Metropolitan Tabernacle. Já tinha lido muito do que " o príncipe dos pregadores "escrevera, mas ali pôde verificar que a grande obra não era de Spurgeon, mas de Deus, e saiu de lá com uma outra visão.
Visitou Jorge Müller e o orfanato em Bristol. Desde aquele tempo a Autobiografia de Müller exerceu tanta influência sobre ele como já o tinha feito " O Peregrino ", de Bunyan.
Entretanto, nessa viagem, o que levou Moody a buscar definitivamente uma experiência mais profunda com Cristo, foram estas palavras proferidas por um grande ganhador de almas de Dubim, Henrique Varley: " O mundo ainda não viu o que Deus fará com, para, e pelo homem inteiramente a Ele entregue ". Moody disse consigo mesmo: " Ele não disse por um grande homem, nem por um sábio, nem por um rico, nem por um eloqüente, nem por um inteligente, mas simplesmente por um homem. Eu sou um homem, e cabe ao homem mesmo resolver se deseja ou não consagrar-se assim. Estou resolvido a fazer todo o possível para ser esse homem " . Apesar de tudo isso, Moody, depois de voltar à América, continuava a se esforçar e a empregar métodos naturais. Foi nessa época que a cidade de Chicago foi reduzida a cinzas no pavoroso incêndio de 1871.
Na noite do início do pavoroso incêndio, Moody pregou sobre este tema: - " Que farei, então de Jesus, chamado Cristo ? Ao concluir ser sermão, ele disse ao auditório, o maior a que pregara em Chicago: " Quero que leveis esse texto para casa e nele meditais bem durante a semana e no domingo vindouro iremos ao Calvário e à cruz e resolveremos o que faremos de Jesus de Nazaré " .
- " Como errei ! " Disse Moody, depois. - " Não me atrevo mais a conceder uma semana de prazo ao perdido para decidir sobre a salvação. Se se perderem serão capazes de se levantar contra mim no juízo. Lembro-me bem de como Sankey cantou e como sua voz soou quando chegou a estrofe de apelo: " O Salvador chama para o refúgio. Rompe a tempestade e breve vem a morte " .
" Nunca mais vi aquele auditório. Ainda hoje desejo chorar.Prefiro ter a mão direita decepada, a conceder ao auditório uma semana para decidir o que fará de Jesus. Muitos me censuram dizendo: - " Moody, o senhor quer que o povo se decida imediatamente. Por que não lhe dá tempo para consultar ? "
" Tenho pedido a Deus muitas vezes que me perdoe por ter dito naquela noite que podiam passar oito dias para considerar, e se Ele poupar minha vida não farei de novo ".
O grande incêndio rugiu e ameaçou durante quatro dias; consumindo Farwell Hall, o templo de Moody e a sua própria residência. Os membros da igreja foram todos dispersos. Moody reconheceu que a mão de Deus o castigara para o ensinar, e isso tornou-se para ele motivo de grande regozijo.
Foi a Nova Iorque, a fim de granjear dinheiro para os flagelados do grande incêndio. Acerca do que se passou, ele mesmo escreveu: " Não sentia o desejo no coração de solicitar dinheiro. Todo o tempo eu clamava a Deus pedindo que me enchesse do seu Espírito. Então, certo dia, na cidade de Nova Iorque - Ah ! que dia ! Não posso descrevê-lo, nem quero falar no assunto; é experiência quase sagrada demais para ser mencionada. O apóstolo Paulo teve uma experiência acerca da qual não falou por catorze anos. Posso apenas dizer que Deus se revelou a mim e tive uma experiência tão grande do seu amor que tive de rogar-lhe que retirasse de mim sua mão. Não quero voltar para viver de novo como vivi outrora nem que eu pudesse possuir o mundo inteiro " .
Acerca dessa experiência, um de seus biógrafos acrescentou: " O Moody que andava na rua parecia outro. Nunca jamais bebera mosto, mas então conhecia a diferença entre o júbilo que Deus dá e o falso júbilo de Satanás. Enquanto andava, parecia-lhe que um pé dizia a cada passo, ' Glória ! ' e o outro respondia, ' Aleluia ! '. O pregador rompeu em soluços, balbuciando: ' Ó Deus, constrange-nos andar perto de ti para todo o sempre ' ".
O Senhor supriu dinheiro para Moody construir um edifício provisório para realizar os cultos em Chicago. Era de madeira rústica, forrada de papel grosso para evitar o frio; o teto era sustentado por fileiras de estacas colocadas no centro. Nessa templo provisório realizaram-se os cultos durante três anos, no meio dum deserto de cinzas. A maior parte do trabalho de construção fora feita pelos membros que moravam em ranchos ou mesmos em lugares escavados por debaixo das calçadas das ruas. Ao primeiro culto assistiram mais de mil crianças com seus respectivos pais !
Esse templo provisório serviu de morada para Moody e Sankey, seu evangelista-cantor; eram tão pobres como os outros em redor, mas tão cheios de esperança e gozo que conseguiram levar muitos a Cristo e se tornaram ricos, apesar de nada possuírem. Onda após onda de avivamento passou sobre o povo. Os cultos continuavam dia e noite, quase sem cessar, durante alguns meses. Multidões choravam seus pecados, às vezes dias inteiros e no dia seguinte, perdoados, clamavam e louvavam em gratidão a Deus. Homens e mulheres até então desanimados participavam do gozo transbordante de Moody, transformado pelo batismo com o Espírito Santo.
Não muito depois de haver construído o templo permanente ( com assentos para 2.000 pessoas - e sem endividar-se ), Moody fez a sua segunda viagem à Inglaterra. Nos seus primeiros cultos nesse país, encontrou igrejas frias, com pouca assistência e o povo sem interesse nas suas mensagens. Mas a unção do Espírito, que Moody recebera nas ruas de Nova Iorque, ainda permanecia na sua alma e Deus o usou como seu instrumento para um avivamento mundial .
Não desejava métodos sensacionais, mas usou os mesmos métodos humildes até o fim da vida: sermão dirigido direto aos ouvintes; aplicação prática da mensagem do Evangelho à necessidade individual; solos cantados sob a unção do Espírito; apelo para que o perdido se entregasse imediatamente; uma sala no lado aonde levava os que se achavam em " dificuldades " em aceitar a Cristo; a obra que depois os salvos faziam entre os " interessados " e recém-convertidos; diariamente uma hora de oração ao meio-dia, e cultos que duravam dias inteiros.
Na Inglaterra, as cidades de York, Senderland, Bishop, Auckland, Carlisle e Newcastle foram vivificadas como nos dias de Whitefield e Wesley. Na Escócia, em Edimburgh, os cultos se realizaram no maior edifício e " a cidade inteira ficou comovida ". Em Glasgow, a obra começou com uma reunião de professores da Escola Dominical, a que assistiram mais de 3.000 . O culto de noite foi anunciado para às 6:30, mas muito antes da hora marcada, o grande edifício ficou repleto e a multidão que não pôde entrar foi levado para as quatro igrejas mais próximas. Essa série de cultos transformou radicalmente a vida diária do povo. Na última noite Sankey cantou para 7.000 pessoas que estavam dentro do edifício, e Moody, sem poder entrar no auditório, subiu numa carruagem e pregou a 20 mil pessoas que se achavam congregadas do lado de fora. O coral cantou os hinos de cima dum galpão. Em um só dia mais de 2.000 pessoas responderam ao apelo para se entregarem definitivamente a Cristo.
Na Irlanda, Moody pregou nos maiores centros com os mesmos resultados, como na Inglaterra e Escócia. Os cultos em Belfast continuaram durante quarenta dias. O último culto foi reservado para os recém-convertidos, que só podiam ter ingresso por meio de bilhetes, concedidos gratuitamente. Assistiram 2.300 pessoas. Belfast fora o centro de vários avivamentos, mas todos concordam em que nunca houvera um avivamento antes desse, de resultados tão permanentes.
Depois da campanha na Irlanda, Moody e Sankey voltaram à Inglaterra e dirigiram cultos inesquecíveis em Shefield, Manchester, Birgmingham e Liverpool. Durante muitos meses, os maiores edifícios dessas cidades ficaram superlotados de multidões desejosas de ouvirem a apresentação clara e ousada do Evangelho por um homem livre de todo o interesse e ostentação. O poder do Espírito se manifestou em todos os cultos produzindo resultados que permanecem até hoje.
O itinerário de Moody e Sankey na Europa, findou-se após quatro meses de cultos em Londres. Moody pregava alternadamente em quatro centros. Os seguintes algarismos nos servem para compreender algo da grandeza dessa obra durante os quatro meses: Realizaram-se 60 cultos em Agricultural Hall, aos quais um total de 720.000 pessoas assistiram; em Bow Road Hall, 60 cultos, aos quais 600.000 pessoas assistiram; em Camberwell Hall, 60 cultos, com assistência de 480.000; Haymarket Opera House, 60 cultos, 330.000; Vitória Hall, 45 cultos, 400.000 assistentes.
Quando Moody saiu dos Estados Unidos em 1873, era conhecido apenas em alguns Estados e tinha fama, apenas como obreiro da Escola Dominical e da Associação Cristã de Moços. Mas quando voltou da campanha na Inglaterra em 1875, era conhecido como o mais famoso pregador do mundo. Contudo continuou o mesmo humilde servo de Deus. Foi assim que uma pessoa que o conhecia intimamente descreveu sua personalidade: " Creio que era a pessoa mais humilde que jamais conheci.Ele não fingia humildade. No íntimo do seu coração rebaixava-se a si mesmo e superestimava os outros. Ele engrandecia outros homens, e, sempre que possível arranjava para que eles pregassem. Fazia tudo para não aparecer ".
Ao chegar novamente aos Estados Unidos, Moody recebeu convites, para pregar, de todas as partes do País. Sua primeira campanha (em Brooklyn ) foi um modelo para todas as outras. As denominações cooperavam; alugaram um prédio que comportava 3.000 pessoas. O resultado foi uma grande e permanente obra.
Nas suas campanhas havia ocasiões que eram realmente dramáticas. Em Chicago, o Circo Forepaugh, com uma tenda de lona que tinha assentos para 10.000 pessoas e lugares para outras 10.000 em pé, anunciou representações para dois domingos. Moody alugou a tenda para os cultos de manhã, os donos resolveram não fazer sessão no segundo domingo. Entretanto, o culto realizou-se sob a lona no segundo domingo, o calor era tanto que dava a impressão de matar a todos, porém 18.000 pessoas ficaram em pé, banhados em suor e esquecidos do calor. No silêncio que reinava durante a pregação de Moody, o poder desceu e centenas foram salvos.
O doutor Dale disse: " Acerca do poder de Moody, acho difícil falar. É tão real e ao mesmo tempo tão diferente do poder dos demais pregadores, que não sei descrevê-lo. Sua realidade é inegável. Um homem que pode cativar o interesse de um auditório de três a seis mil pessoas, por meia hora, de manhã, por quarenta minutos, de novo, ao meio-dia e de um terceiro auditório, de 13 a 15 mil, durante quarenta minutos, à noite, deve ter um poder extraordinário ".
Acerca desse poder maravilhoso, Torrey testificou: " Várias vezes tenho ouvido diversas pessoas dizerem que viajaram grandes distancias para ver e ouvir D.L. Moody, e que ele, de fato, é um maravilhoso pregador. Sim, ele era em verdade o mais maravilhoso que eu jamais ouvi; era grande o privilégio de ouvi-lo pregar, como só ele sabia pregar. Contudo, conhecendo-o intimamente, quero testificar que Moody era maior como intercessor do que como pregador. Enfrentando obstáculos aparentemente invencíveis, ele sabia vencer todas as dificuldades. Sabia, e cria no mais profundo de sua alma, que não havia nada demasiadamente difícil para Deus fazer, e que a oração podia conseguir tudo que Deus pudesse realizar ".
Apesar de Moody não ter instrução acadêmica, reconhecia o grande valor da educação e sempre aconselhava a mocidade a se preparar para manejar bem a Palavra de Deus. Reconhecia a grande vantagem da instrução também para os que pregam no poder do Espírito Santo. Ainda existem três grandes monumentos às suas convicções nesse ponto - as três escolas que& ele fundou: O Instituto Bíblico em Chicago, com 38 prédios e 16.000 matriculados nas aulas diurnas, noturnas e Cursos por Correspondência; o Northfield Seminário, com 490 alunos, e a Escola do Monte Hermon, com 500 alunos.
Entretanto, ninguém se engane como alguns desses alunos e como diversos crentes entre nós, pensando que o grande poder de Moody era mais intelectual do que espiritual. Nesse ponto ele mesmo falava com ênfase: para maior clareza, citamos o seguinte de seus " Short Talks " : " Não conheço coisa mais importante que a América precise do que de homens e mulheres inflamados como o fogo do Céu; nunca encontrei um homem ( ou mulher ) inflamado com o Espírito de Deus que fracassasse. Creio que isso seja impossível; tais pessoas nunca se sentem desanimadas. Avançam mais e mais e se animam mais e mais. Amados, se não tendes essa iluminação, resolvei adquiri-la, e orai: ' Ó Deus ilumina-me com o teu Espírito Santo ' ! "
No que R. A. Torrey escreveu aparece o espírito dessas escolas que fundou:
" Moody costuma escrever-me antes de iniciar uma nova campanha, dizendo: ' Pretendo dar início ao trabalho no lugar tal e em tal dia; peço-lhe que convoque os estudantes para um dia de jejum e oração '. Eu lia essas cartas aos estudantes e lhes dizia: Moody deseja que tenhamos um dia de jejum e oração para pedir, primeiramente, as bênçãos divinas sobre nossas próprias almas e nosso trabalho ! Muitas vezes ficávamos ali na sala das aulas até alta noite - ou mesmo até a madrugada - clamando a Deus, porque Moody nos exortava a esperar até que recebêssemos a bênção ".
" Até o dia da minha morte não poderei esquecer-me de 8 de julho de 1894. Era o último dia da Assembléia dos Estudantes de Northfield.Ás 15 horas reunimo-nos em frente à casa da progenitora de Moody..Havia 456 pessoas em nossa companhia..Depois de andarmos alguns minutos, Moody achou que podíamos parar. Nós nos sentamos nos troncos de árvores caídas, em pedras, ou no chão. Moody então franqueou a palavra, dando licença para qualquer estudante expressar-se. Uns 75 deles, um após outro, levantaram-se, dizendo: ' Eu não pude esperar até às 15 horas, mas tenho estado sozinho com Deus desde o culto de manhã e creio que posso dizer que recebi o batismo com o Espírito Santo '. Ouvindo o testemunho desses jovens, Moody sugeriu o seguinte: ' Moços, por que não podemos ajoelhar-nos aqui, agora, e pedir que Deus manifeste em nós o poder do seu Espírito de um modo especial, como fez aos apóstolos no dia de Pentecostes ? ' E ali na montanha oramos ".
" Na subida, tínhamos notado como se iam acumulando nuvens pesadas; no momento em que começamos a orar, principiou a chuva a cair sobre os grandes pinheiros e sobre nós. Porém houve uma outra qualidade de nuvem que há dez dias estava se acumulando sobre a cidade de Northfield - uma nuvem cheia da misericórdia, da graça e do poder divino, de sorte que naquela hora parecia que nossas orações bombardeavam essas nuvens, fazendo descer sobre nós, em grande poder, a virtude do Espírito Santo ".
Que Moody mesmo era um estudante incansável, vê-se no seguinte:
" Todos os dias da sua vida, até o fim, segundo creio, ele se levantava muito cedo de manhã para meditar na Palavra de Deus. Costumava deixar sua cama às quatro horas da madrugada, mais ou menos, para estudar a Bíblia. Um dia ele me disse: ' Para estudar, preciso me levantar antes que as outras pessoas acordem '. Ele se fechava num quarto afastado do resto da família, sozinho com a sua Bíblia e com o seu Deus."
" Pode-se falar em poder, porém, ai do homem que negligenciar o único Livro dado por Deus, que serve de instrumento, por meio do qual Ele dá e exercer seu poder. Um homem pode ler inúmeros livros e assistir a grandes convenções; pode promover reuniões de oração que durem noites inteiras, suplicando o poder do Espírito Santo, mas se tal homem não permanecer em contato íntimo e constante com o único Livro, a Bíblia, não lhe será concedido o poder. Se já tem alguma força não conseguirá mantê-la, senão pelo estudo diário, sério e intenso desse Livro ".
Tudo no mundo tem de findar; chegou o tempo também para D. L. Moody findar o seu ministério aqui na terra. Em 16 de novembro de 1899, no meio de sua campanha em Kansas City, com auditórios de 15.000 pessoas, pregou seu último sermão. É provável que soubesse que seria o último: certo é que seu apelo era ungido como poder vindo do Alto e centenas de almas foram ganhas para Cristo.
Para a nação, a sexta-feira, 22 de dezembro de 1899, foi o dia mais curto do ano, mas para D.L. Moody, foi o dia que clareou, foi o começo do dia que nunca findará. Ás seis horas da manhã dormiu um ligeiro sono. Então os seus queridos ouviram-no dizer em voz clara: " Se isto é a morte, não há nenhum vale. Isto é glorioso. Entrei pelas portas e vi as crianças! ( Dois de seus netos que já tinham falecidos ). A terra recua; o céu se abre perante mim. Deus está me chamando ! " Então virou-se para a sua esposa, a quem ele queria mais do que a todas as pessoas, a não ser Cristo, e disse: " Tu tens sido para mim uma boa pessoa ".
No singelo culto fúnebre, Torrey, Scofield, Sankey e outros falaram à grande multidão comovida que assistiu. Depois o ataúde foi levado pelos alunos da Escola Bíblica de Monte Hermom a um lugar alto que ficava próximo, chamado " Round Top ". Três anos depois, a fiel serva de Deus, Ema Moody, sua esposa, também dormiu em Cristo e foi enterrada ao lado do marido, no mesmo alto, onde permanecerão até o glorioso dia da ressurreição.
Contemplemos de novo, por um momento, a vida extraordinária desse grande ganhador de almas. Quando o jovem Moody chorava sob o poder do Alto na pregação do jovem Spurgeon, foi inspirado a exclamar: " Se Deus pode usar Spurgeon, Ele me pode usar também ". A biografia de Moody é a história de como ele vivia completamente submisso a Deus, para esse fim . R.A. Torrey disse: " O primeiro fator por cujo motivo Moody foi instrumento tão útil nas mãos de Deus é que ele era um homem inteiramente submisso à vontade divina. Cada grama daquele corpo de 127 quilos pertencia ao Senhor; tudo que ele era e tudo que tinha pertencia inteiramente a Deus.Se nós, tu e eu, leitor, queremos ser usados por Deus, temos de nos submeter a Ele absolutamente e sem reservas ".
Leitor, resolve agora, com a mesma determinação e pelo auxílio divino: "Se Deus podia usar Dhight Lyman Moody, Ele me pode usar também!"
Que assim seja! Amém! de Dwight. Poucos meses depois da morte de seu marido, nasceram-lhe gêmeos e o filho mais velho tinha apenas doze anos. O conselho de todos os parentes foi que ela entregasse os filhos para outros criarem. Mas com invencível coragem e santa dedicação a seus filhos, ela conseguiu criar todos os nove filhos no próprio lar. Guarda-se ainda, como tesouro precioso, sua Bíblia com as palavras de Jeremias 49: 11 sublinhadas: " Deixa os teus órfãos, eu os conservarei em vida; e confiem em mim tuas viúvas "