quarta-feira, 28 de maio de 2014

Sudanesa condenada à morte por ser cristã dá à luz na prisão

Islã condenou a mulher à forca por apostasia, crime

 relacionado à conversão de pessoas que saem islamismo



a jovem cristã condenada no Sudão a morrer enforcada por apostasia
 (crime de conversão para outras religiões dentro de leis islâmicas) deu
à luz na prisão nesta terça-feira, afirmou um diplomata ocidental.
"Ela deu à luz uma menina hoje", declarou o diplomata referindo-se a
 Meriam Yahia Ibrahim Ishag, de 27 anos, filha de um muçulmano e
condenada a forca em meados de maio em virtude da lei islâmica
vigente no Sudão desde 1983, que proíbe as conversões, sob pena
de morte.
"Parece que a mãe e a filha estão bem", declarou o diplomata,
que pediu o anonimato. 
Segundo o advogado da mulher, Mohaned Mustafa Elnour, ao Daily
 Mail, a jovem está pensando em dar o nome de Maya à filha e que
 seu nascimento foi uma boa notícia em meio ao caos vivido pela Ishag. 
A condenação à morte da jovem por um tribunal de Cartum no dia
15 de maio provocou uma onda de indignação e protestos. Segundo
 militantes de direitos humanos, a jovem, presa há 4 meses,
permanecerá detida no presídio para mulheres de Ondurman,
maior cidade do Sudão. 
"Demos três dias para abjurar de sua fé, mas você insistiu em
não voltar ao Islã. Condeno-a à pena de morte na forca", declarou
o juiz Abbas Mohamed al-Khalifa, dirigindo-se à mulher pelo
sobrenome de seu pai, de confissão muçulmana.
Antes do veredicto, um chefe religioso muçulmano tentou
convencê-la a voltar ao Islã, mas a mulher disse ao juiz: "sou cristã
e nunca cometi apostasia". Em uma conversa com seu marido
durante uma visita rara à prisão, Meriam teria lhe falado "se
querem me executar, então devem ir em frente, pois não vou
mudar minha fé." 
Meriam Yahia Ibrahim Ishag (seu nome cristão) também foi
condenada a cem chibatadas por adultério. Segundo a Anistia
Internacional, Ishag foi criada no cristianismo ortodoxo, a religião
 de sua mãe, já que seu pai, muçulmano, esteve ausente durante
 sua infância. Posteriormente, a jovem se casou com um cristão
do Sudão do Sul.
Segundo a interpretação sudanesa da sharia (lei islâmica), uma
muçulmana não pode se casar com um não muçulmano.
Se a pena for aplicada, ela será a primeira pessoa punida por
apostasia em virtude do código penal de 1991, segundo o grupo
de defesa da liberdade religiosa, Christian Solidarity Worldwide.
Com informações da AFP e Daily Mail.

sábado, 17 de maio de 2014

A Sós com Deus



“Deus está aqui!” - Imagine uma grande congregação de cristãos louvando alegremente, clamando “Deus está aqui!” vez após vez em adoração genuína.

Agora imagine uma mulher cristã sozinha em um país onde não é permitido nenhum tipo de culto público e a perseguição contra ela é contínua. Imagine-a de olhos fechados, falando bem baixinho, “Deus está aqui!”, vez após vez. Ela sabe que não tem nenhum outro cristão em muitos quilômetros, mas ainda assim, derramando lágrimas, sozinha com Deus ela louva.

Que cena retrata melhor o tipo de louvor Deus quer receber de nós?
Ambas! Mas só se forem genuínas.
Deus aceita e quer expressões de louvor públicas e particulares. Ambas podem glorificá-lo.

Agora imagine você vivendo estas duas experiências. Você conseguiria adorar das duas maneiras? Você conseguiria adorar em comunidade, cercado de liberdade religiosa, e sozinho com Deus, na ausência completa de apoio público?

Se você acha que não, talvez seja porque esqueceu de que você é o santuário de Deus. Todo louvor, de todo discípulo, deve nascer no santuário interior da sua vida, sem apoio público. No santuário você sempre começa tudo sozinho com Deus, e somente apoiado por Deus.

Aquela mulher está simplesmente vivendo a realidade normal da sua vida interior. Ela está manifestando a adoração normal de um discípulo.

Talvez esta descoberta da adoração as sós com Deus, sem apoio externo seja a dádiva da perseguição que o discípulo recebe. Talvez tenhamos pena do sofrimento desta mulher, mas é a sua adoração que precisamos experimentar.

 
Carlos McCord
Presidente do Ministério Permanecer

quinta-feira, 15 de maio de 2014

A família precisa formular alvos espirituais




A vida devocional no lar dá resultados imediatos e futuros. Na bíblia temos o exemplo de uma mulher que orou a DEUS pedindo um filho. Deus ouviu a oração de ANA e ela consagrou seu filho SAMUEL ao Senhor. Este veio ser um dos maiores profetas de Israel.

Pena que muitas de nossas famílias abandonaram ou nunca tiveram uma vida devocional séria. A maioria usa os velhos chavões: “não tenho tempo, meus filhos são pequeninos demais para entenderem”, “nem todos almoçam no mesmo horário”, “não sei como fazer”, etc. 

Essas objeções nada mais são que meras desculpas. Se a família não sabe orar em conjunto, na certa é uma família que não conversa, não brinca, não resolve seus problemas. 

I – A FAMÍLIA QUE NÃO TEM VIDA DEVOCIONAL EM CONJUNTO COLHE CONSEQUENCIAS:

1. Derrotas internas
O lar que não ora e não lê a Bíblia unido quase sempre não vive unido. A oração individual não substitui a oração em família. Muitas das tentações no lar seriam diminuídas se houvesse uma vida devocional mais constante. (Fp 4:5-7).

2. Derrotas externas
Quem não se reveste da armadura de Deus não está pronto para enfrentar as ciladas do inimigo lá fora. (Ef 6:10-20).

3. Crise vocacional
Quando não se busca a vontade de DEUS no lar, os filhos encontram dificuldades para descobrir o propósito que DEUS tem para suas vidas. (Jz 13:8 e 12).

4. Enfraquecimento da igreja
A espiritualidade da famílias se reflete na igreja. Famílias fortes, igrejas fortes. Por isso os líderes das igrejas precisam ser ajustados familiarmente (1 Tm 3:2,4).

II – A FAMÍLIA QUE QUER TER VIDA DEVOCIONAL PRECISA

Formular alvos espirituais para a família.
Alvos possíveis de serem alcançados e medidos.
Mãe e pai fazendo sua parte, sem esperar somente da igreja.
Incentivar a busca de DEUS, em todos os aspectos da família.
Lembrar de definir junto com todos um horário possível para o encontro devocional.
Incentivar todos a serem espirituais em tudo.
Ativar o interesse de todos para a prática dos momentos devocionais.

O lar cristão é renovado dia a dia; renova-se em conforto e consolação (2Cor 1:3-5); em paciência e alegria (Cl 1:11); em sabedoria (Tg 1:5); em justiça (Fp 3;9) e em esperança (Rm 13:13).

A família cristã que reconhece a necessidade de Cristo, como fonte de vida renovada, não será dominada e vencida pelas tensões e pressões da jornada. Seu objetivo comum é louvar a Deus e servi-LO. À medida que vence obstáculo após obstáculo, pela graça de Cristo, pode repetir com certeza o que Josué disse: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24:15).
Data: 4/7/2012 09:51:03
Fonte: IBNM