domingo, 31 de julho de 2011

MARIDO E ESPOSAS SOLITÁRIOS



O isolamento é uma ameaça séria mesmo para casais cristãos
     O isolamento de outras pessoas nem sempre é ruim. O próprio Jesus tinha o hábito de isolar-se regularmente das multidões e ficar a sós com Deus, depois de um dia de trabalho em meio às multidões. Nessas ocasiões, ele orava e renovava suas forças. Mas, existe uma solidão maléfica, característica da sociedade em que vivemos. As pessoas podem viver numa mesma casa com muitas outras e ainda assim viver isoladas delas. Já que fomos criados como seres sociais, viver em isolamento geralmente provoca tristeza, depressão, angústia e, em casos extremos, o suicídio.
     Isolamento acontece mesmo entre pessoas tão íntimas como marido e mulher. Diversas forças ativas na sociedade moderna estão separando marido e mulher cada vez mais para longe um do outro, em vez de produzir intimidade e mutualidade:


1) Numa sociedade tão complexa como a em que vivemos, experiências diferentes e sistemas de valores diferentes separam os casais. Antigamente, as pessoas nasciam e cresciam juntas num mesmo lugar. Hoje, elas vêm de passados completamente diferentes.


2) A sociedade moderna tem passado a idéia de que o casamento é um relacionamento na base de 50/50 (fifty-fifty).
Isso é, cada um dá um pouco de si. Mas isso não funciona, na verdade. O padrão cristão é 100/100. No casamento, temos de nos dar inteiramente.


3) O egoísmo é provavelmente a maior ameaça à unidade do casal. Ser egoísta é buscar realização pessoal deixando o cônjuge de fora. Uma ilusão bastante comum é que marido e mulher podem obter sucesso independentemente um do outro e ainda ter um casamento bom. Na prática, quase nunca isso dá certo.


4) Outro fator de isolacionismo são problemas não superados. Os pesquisadores mostram que cerca de 70% dos casais que passam por experiências traumáticas – como perder um filho num acidente, ou ter um filho gravemente deficiente – se separam ou se divorciam.


5) A mídia tem popularizado a idéia de que aventuras extramaritais é algo normal. O fato é que, não somente o adultério consumado, mas o adultério emocional – uma amizade muito íntima com alguém do sexo oposto – provoca o isolacionamento dos cônjuges.


6) A pressão contínua do estilo de vida acelerado em que vivemos contribui
para que cada vez mais vivamos estilos de vida separados uns dos outros.


7) Outro fator é nosso hábito de assistir TV. O problema é mais grave do que a violência mostrada na tela. Membros de uma família podem estar juntos na mesma sala assistindo TV, e estar perfeitamente isolados uns dos outros. À medida em que nos enfiamos em nossos casulos, mais e mais nos desconectamos uns dos outros.
     A grande maioria dos moradores das grandes cidades – mesmo cristãos
- raramente conhece seus vizinhos! Todo o moderno sistema de comunicação produzido atualmente pela sociedade tende a eliminar cada vez mais o contato humano: Internet, email, chat, etc.
     O isolamento é uma ameaça séria mesmo para casais cristãos. Estes cristãos precisam perceber que se não tomarem as providências necessárias e se não tratarem dessa ameaça juntos, acabarão por viver isolados uns dos outros, mesmo debaixo do mesmo teto. Muitos casais casados têm sexo mas não amor. O erro típico que muitos casais cometem é não antecipar que problemas desse tipo podem ocorrer com eles. E quando os problemas surgem, são apanhados desprevenidos.
     Vivemos num mundo cheio de problemas. A tentação de muitos, debaixo de pressão, é isolar-se, hibernar como um urso em sua caverna no inverno. Embora essa pareça uma alternativa atraente, é somente com o apoio de amigos que poderemos suportar as misérias desta vida. Fiquei impressionado com o que aconteceu recentemente no Japão, quando três empresários japoneses falidos enforcaram-se juntos no mesmo quarto de hotel. Numa sociedade individualista como a nossa, suicídios não acontecem assim! Mas se os japoneses conseguem ser solidários até na morte, será que não podemos aprender, na vida, a compartilhar nossa existência e experiências com outros?
     O que podemos fazer, como cristãos, para vencer o isolamento? Aqui vão algumas dicas: 1) Busque maior intimidade com Deus, pela leitura da Bíblia e pela oração diária. Quando nos aproximamos de Deus, podemos melhor nos aproximar dos outros. 2) Planeje gastar tempo com seu cônjuge fazendo coisas que ambos apreciam. 3) As vezes o isolamento foi causado por uma atitude errada sua, com a qual o seu cônjuge ofendeu-se ou magoou-se. É preciso pedir perdão e buscar a reconciliação. 4) Às vezes quando a situação já se tornou muito complicada e difícil, é preciso procurar ajuda espiritual e psicológica. Pastores e psicólogos cristãos são geralmente treinados para oferecer apoio e soluções para casos assim.
     Não permita que o isolamento acabe a alegria do seu casamento. Casados também podem ser felizes juntos!

Data: 24/5/2011 09:17:10
Fonte: Augustus Nicodemus
http://www.creio.com.br/2008/vida01.asp?noticia=372

ISENÇÃO DE IMPOSTO - Deputado propõe benefício para Igrejas com transparência nas contasDeputado propõe benefício para Igrejas com transparência nas contas


Deputado propõe benefício para Igrejas com transparência nas contas
    O deputado Audifax Barcelos (PSB-ES) protocolou o PLC (Projeto de Lei Complementar) 65/11 que regulamenta a isenção fiscal às religiões e concede o benefício somente aos templos que apresentarem transparência em sua contabilidade. Pela proposta, os templos deverão registrar com “exatidão” em livros ou em meios digitais suas receitas e despesas.
    O PLC determina que as igrejas não poderão “distribuir [a terceiros] qualquer parcelas de seu patrimônio ou de sua renda a qualquer título”. No caso de a religião ser extinta, seu patrimônio – incluindo os templos -- será doado a outra entidade religiosa que atenda aos requisitos da lei.
    As religiões ficarão também obrigadas a aplicar seus recursos no Brasil de acordo com os objetivos registrados em seu estatuto ou contrato social.
    O PLC define como templo todo “edifício ou o terreno dedicado ao culto religioso, todo o patrimônio imóvel, as edificações que permitam, direta ou indiretamente, a realização, a manutenção ou a extensão das atividades religiosas”.
    Barcelos afirmou que decidiu apresentar o PLC porque existem pessoas que se aproveitam da isenção fiscal para obter vantagens pessoais. “Elas tentam ocultar a ocorrência de fatos gerados de obrigações tributárias, mediante a utilização indevida de aparato religioso, visando a confundir a autoridade fiscal”.
    Para ser votado no plenário, o PLC terá de obter parecer favorável nas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, além de sobrevir ao poderoso lobby no parlamento das religiões.


Data: 13/7/2011 09:12:06
Fonte: Paulopes

RICK WARREN CONTRA A AIDS



Pastor diz que Igreja é a arma mais poderosa no combate à doença

   O pastor Rick Warren abordou a doutrina bíblica durante uma entrevista com John Piper, gravado no início de maio. Em um artigo de opinião da CNN domingo, Warren descreveu as razões pelas quais ele acreditava que a Igreja é “a arma mais poderosa do mundo contra a AIDS”.
   “Há mais Igrejas no mundo do que todos Wal-Marts, McDonald’s e Starbucks combinado. A Igreja era global 200 anos antes de que qualquer um pensasse em globalização. Nós poderíamos te levar para milhares de vilas em todo o mundo onde a única instituição para falar é a Igreja”, disse Warren.
     Em segundo lugar, Warren explicou que a taxa de crescimento da Igreja é mais rápida que a taxa de infecção pelo HIV / AIDS. A Igreja ganha 35 mil convertidos diariamente somente na China, enquanto existem 7.000 pessoas infectadas com nova HIV / AIDS a cada dia.
    Em terceiro lugar, "esses membros da Igreja têm uma motivação sem fins lucrativos para servir", acrescentou Warren. "Nós somos comandados por Jesus Cristo para "amar o teu próximo como a si mesmo’".
   O famoso pastor evangélico disse que sua mega-igreja do Sul da California, Igreja Saddleback, já enviou 14.869 de seus membros para 195 nações do mundo a testar um programa humanitário centrado em Cristo chamado Plano P.E.A.C.E..
   A sigla para o plano é baseada em cinco ações que Jesus modelou: Promover a reconciliação; Equipar líderes servos; Assistir aos pobres; Cuidar dos doentes e Educar a próxima geração.
    Warren disse em declarações anteriores que seu objetivo final é de mobilizar um bilhão Cristãos em todo o mundo para participar da iniciativa P.E.A.C.E.


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Data: 6/7/2011 09:17:50
Fonte: Christian Post


sábado, 30 de julho de 2011

Filhos Desviados. O que fazer?







1) O que os pais devem fazer quando os filhos se desviam do Evangelho? Geralmente os pais ficam histéricos, desesperados. Qual é a maneira certa de agir?

Depende muito da idade dos filhos. Se eles ainda estão em idade que devem submissão aos pais, os pais devem exercer autoridade e colocar limites. Quando os filhos já têm idade para assumir responsabilidade sobre si mesmo, a atitude dos pais deve ser a mesma que Pedro ensina às esposas em I Pedro 3.1-3 - calar - há poder no silêncio de pais fiéis a Deus.

2) Como se prevenir para que isso não aconteça e manter o filho dentro da igreja?


Só amar os filhos não basta. As mães dos marginais que estão nos presídios os amam profundamente. Os visitam e ficam desesperadas a cada motim, querendo notícias suas.
É preciso educar os filhos. Educar no temor do Senhor, em submissão, no ensino da Palavra, gastando tempo com eles, discipulando, conversando, brincando e se divertindo e permitindo que a criança viva todas as fases da vida, desde a meninice até a juventude em plenitude, de forma saudável e feliz. Sem imposições ou extremos.

3) Os pais geralmente estão muito preocupados o que eles vão ser quando crescer. E a parte espiritual, eles têm sabido cuidar dessa parte?


Existem dois extremos perigosos. Alguns pais vivem ocupados demais com igreja, trabalho e os próprios interesses, assim, nao gastam tempo com os filhos. Outros, obrigam os filhos a serem crentes a todo custo, querendo que os filhos sejam "santos"antes da hora ou exigem uma santidade que eles nao possuem. Pais saudáveis produzem filhos saudáveis.

4) A igreja e os pais tem sua parcela de culpa quando um jovem se desvia?


Nem sempre. E claro que todos os pais se culpam quando um filho se desvia, mas conversão é uma decisão pessoal. Ë possível fazer tudo certo e mesmo assim o filho se desviar.

5) Alguns pais tem costume de largar os filhos na igreja, transferindo sua responsabilidade de educar. Isso é correto?

De jeito algum. A resposabilidade de educar os filhos é primariamente dos pais.


Fonte: http://familiaegraca.blogspot.com/search?updated-max=2011-07-20T05%3A03%3A00-07%3A00&max-results=7

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Qual o futuro do meu namoro?





“Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?”

O texto de Amós 3:3 apesar de curto é muito profundo em seu significado, é possível duas pessoas que diferem na caminhada permanecerem juntas?
Fazendo uma rápida análise, parece que o texto indica que pessoas diferentes não podem ficar juntas, porém isso não é verdade, o texto fala sobre caminhada, se eles não estiverem juntos no mesmo rumo, na mesma caminhada, indo para o mesmo lugar não haverá concordância e não se chegará a lugar algum.
Imagine só a confusão que seria se João resolvesse ir para o sul, e chamasse Maria para acompanhá-lo, mas ela com todo seu coração prefere o norte, logo entrariam em uma seria disputa, cessando apenas se um abrisse mão de seu lado favorito ou então se cada um fosse para o seu canto.
Esse simples exemplo representa a situação de muitos namoros, os quais começam com aquela velha e bonita vontade de ficar juntos, porém com o passar do tempo percebesse grandes diferenças no caminhar, seja na igreja, na faculdade, no emprego ou no rumo que cada um quer tomar.
Diferenças existem e sempre irão existir, Deus fez cada um com a sua particularidade, e personalidade, porém em um casal o futuro é algo que deverá estar de comum acordo, para que a caminhada seja completa, muitas vezes haverá alguma discordância, porém, deverá prevalecer um amor que une e faz com que todas as dificuldades sejam vencidas.
Enumerei abaixo algumas situações a serem colocadas e dialogadas entre o casal (namorados), para perceber se existe algum vínculo, ou discordância nesse sentido.

1 – Vocês concordam com a profissão de cada um? Algumas profissões exigem mudanças constantes de cidade, outras um tempo integral em horas extras, trabalhos, etc. É de fundamental importância que um entenda o outro e esteja disposto a abrir mão de algo se for o caso, para o bem da relação.
2 - Vocês concordam com a idade para se casar?Alguns casais tem diferenças altas de idade, imaginem mais uma vez João com 25 anos e Maria com 20 , mas ela quer se casar quando terminar a faculdade, provavelmente aos 25 anos, porém, temos João que já terá 30 anos e convenhamos isso não seria nada legal, (a não ser que ele assim queira).
Portanto é ideal que se converse a respeito disso, para que ninguém se sinta frustrado com a espera do casamento.
3 - As vontades em relação ao futuro são parecidas?O casal deve ter união com relação ao seu futuro juntos, seria difícil imaginar Maria sonhando em morar no Japão e João não suportando a comida Japonesa.
Deve-se analisar qual é o pensamento de cada um com relação ao futuro, moradia e interesses nesse sentido.
4- Vocês concordam na teologia?Há concordância na igreja que vocês freqüentam? Afinal na educação cristã dos filhos, o que eles aprenderão? Seria terrível o pai ensinando algo ao filho e a mãe outra coisa, além de ser algo muito ruim o fato da Esposa congregar em uma igreja e o Esposo em outra.
Se você namora membro de outra igreja, é bom que já comecem a conversar a respeito disso.



Bom, esses são breves pensamentos de muitos outros que creio eu ser de fundamental importância aos casais que visam o casamento, e lembrem-se:

Namorar para passar tempo não é opção para cristãos comprometidos, o namoro visa uma vida junta em paz, santidade e com intenso compromisso com Deus.
Via Teorlogico 




Via: www.guiame.com.br

Santidade é tão importante assim?





A carta de II Pedro tem um ponto principal: a crescer em santidade. Vemos isso no início da carta, logo no capítulo 1:
• Versículo 2: Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor;
• Versículo 3: Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude;
.• Versículo 5: E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência,
.
É isso que Pedro quer dizer com santidade e com crescimento nessas virtudes. E ele escreve esta carta inteira (1:12) para recordar a importância dessas qualidades.
Nesta última seção da carta no capítulo 3, Pedro volta a estes mesmos temas e ainda usa algumas palavras na mesma língua.
• Versículo 14: Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz
• Versículo 17: Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza;
• Versículo 18: Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.
A grande idéia é muito clara:


- Evite esses falsos mestres que costuma dizer que vale e pode fazer de tudo;
- Faça um esforço para ser santo;
- Cresça na graça.
Mas por que devemos crescer na graça? Por que deveríamos fazer tantos esforços para aumentar em virtude? Por que cada cristão sinceramente, fielmente, diligentemente deve buscar a santidade? A Bíblia é maravilhosa porque nunca nos dá apenas uma motivação para a obediência. Deus diz mais do que : "Porque eu te disse isso." Ele nos motiva a partir de vários ângulos diferentes e com base em vários motivos.
Eu vejo em 2 Pedro sozinho vinte motivações para a santidade:
1. Nós devemos buscar a santidade, para que possamos nos tornar participantes da natureza divina (1:4).
2. Nós devemos colocar todos os nossos esforços para crescer em santidade, porque Deus já nos libertou da corrupção que está no mundo por causa do desejo pecaminoso (1:4).
3. Nós devemos crescer na graça de modo que não serjamos ineficazes nem improdutivos no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo (1:8).
4. Devemos prosseguir com um caráter cristão para não nos cegarmos, e nem nos esquecermos de que fomos purificados dos nossos pecados antigos (1:9).
5. Devemos trabalhar duro para adquirir santidade, a fim de tornar a nossa vocação e eleição mais firmes,e para que não caiamos (1:10).
6. Devemos praticar estas qualidades divinas pois isso são qualidades previstas para uma entrada no reino eterno (1:11).
7. Devemos exercer a piedade, porque Jesus está voltando com grande poder, e nós sabemos que é verdade, por causa da glória revelada no Monte da Transfiguração e por causa das profecias das Escrituras (1:16-21).
8. Devemos andar em obediência a Cristo, porque aqueles que “vagueiam” na sensualidade serão condenados destruídos (2:3).
9. Devemos ser sérios quanto a santidade, porque acreditamos que Deus sabe como julgar os ímpios e salvar os justos (2:4-10).
10. Devemos fugir da impiedade porque aqueles que se regozijam com o pecado são como os animais irracionais, com as almas instáveis, e filhos da maldição (2:10-16).
11. Devemos buscar a santidade, porque o pecado nunca cumpre as suas promessas (2:17).
12. Devemos buscar a santidade, porque aqueles que vivem em seu pecado são como aqueles que retornam à escravidão, retornando para a lama, e retornando ao próprio vômito (2:19-21).
13. Devemos lembrar de sermos santos para não sermos atraídos por zombadores que virão nos últimos dias , seguindo seus próprios desejos pecaminosos (3:3).
14. Devemos aplicar todos os nossos esforços para sermos santos porque o mundo não vai continuar sendo como é agora, os céus e a terra se guardam para o fogo, sendo mantidos até o dia do juízo para a destruição dos ímpios (3:4-7 ).
15. Devemos levar a sério Cristo agora, porque não sabemos quando o Senhor voltará (3:10).
16. Devemos buscar a santidade, porque todas as nossas obras estarão expostas no último dia (3:10).
17. Devemos buscar a santidade, porque o que vivemos nesta vida, será queimada e dissolvida (3:11).
18. Devemos nos esforçar para andar em obediência e arrependimento, porque ao fazê-lo podemos apressar a vinda do dia de Deus (3:12).
19. Devemos viver na justiça agora, porque estamos à espera de novos céus e uma nova terra em que a justiça habitará para sempre (3:13).
20. Devemos exercer piedade para que Cristo seja glorificado agora e até ao dia da eternidade (3:20).
Se você quer ver claramente como é necessário o nosso esforço para sermos santos e por que essa busca diligente da santidade é tão importante, II Pedro é o livro para você. Leia, marque, aprenda, e “digira-o” internamente.


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Namoro: Intimidade sem compromisso pode ser como cobertura sem bolo





Jamie era uma caloura no ensino médio; seu namorado, Troy, estava no último ano. Troy era tudo que a Jamie sonhou em um rapaz, e por oito meses eram inseparáveis. Mas dois meses antes do Troy partir para a faculdade, ele abruptamente anunciou que não queria mais ver a Jamie.


“Quando terminamos, foi definitivamente a coisa mais difícil que já aconteceu comigo” Jamie me contou depois. Mesmo que fisicamente não passaram de um beijo, Jamie tinha entregado o seu coração e as suas emoções completamente ao Troy. Ele tinha aproveitado a intimidade enquanto servia às suas necessidades, mas a rejeitou quando estava pronto para seguir adiante.
Esta estória lhe parece familiar? Talvez você tenha ouvido algo semelhante de um amigo, ou talvez você mesmo tenha vivido isso. Como em muitos namoros, Jamie e Troy se tornaram íntimos com pouco, ou mesmo nenhum, pensamento sobre compromisso ou como seriam afetados quando terminassem. Podemos por a culpa no Troy por ter sido um canalha, mas façamos uma pergunta a nós mesmos. Qual é a idéia principal na maioria dos namoros? Geralmente o namoro estimula a intimidade pela própria intimidade - duas pessoas se aproximam sem nenhuma real intenção de um compromisso de longo prazo.


Intimidade que se aprofunda sem a definição de um nível de compromisso é nitidamente perigoso. É como escalar uma montanha com uma parceira sem saber se ela quer a responsabilidade de segurar a sua corda. Quando estiverem a seiscentos metros de altura em uma encosta, você não quer conversar sobre como ela se sente “presa” por causa do relacionamento. Do mesmo modo, muitas pessoas experimentam mágoas profundas quando elas se abrem emocionalmente e fisicamente apenas para serem abandonadas por outros que declaram que não estão prontos para um “compromisso sério”.
Um relacionamento íntimo é uma experiência linda que Deus deseja que experimentemos. Mas ele fez com que a realização advinda da intimidade fosse um sub-produto do amor baseado no compromisso. Você poderá dizer que a intimidade entre um homem e uma mulher é a cobertura do bolo de um relacionamento que se encaminha para o casamento. Se olharmos para a intimidade desta forma, então na maioria dos namoros só tem a cobertura. Normalmente falta a eles um propósito ou um alvo bem definido. Na maioria dos casos, especialmente no colégio, o namoro é de curta duração, atendendo às necessidades do momento. As pessoas namoram pois querem aproveitar os benefícios emocionais e até físicos da intimidade sem a responsabilidade de um compromisso real.


Na verdade, isso é a essência da revolução original do namoro. O namoro não existia antigamente. Como eu o vejo, o namoro é um produto da nossa cultura direcionada à diversão e totalmente descartável. Muito antes da revista Seventeen (Dezessete) dar dicas sobre namoro, as pessoas faziam as coisas de modo muito diferente.
Na virada do século vinte, um rapaz e uma garota apenas se envolviam romanticamente quando planejavam se casar. Se um rapaz freqüentasse a casa de uma garota, a família e os amigos deduziam que ele tinha a intenção de pedir a sua mão. Mas as variações de atitude na cultura e a chegada do automóvel trouxeram mudanças radicais. As novas “regras” permitiam às pessoas entregarem-se a todas as emoções do amor romântico sem nenhuma intenção de casamento. A escritora Beth Bailey documentou estas mudanças em um livro cujo título, From Front Porch to Backseat (Do Alpendre ao Banco de Trás), diz tudo sobre a diferença na atitude da sociedade quando o namoro passou a ser a norma. Amor e romance passaram a ser aproveitados pelas pessoas apenas pelo seu valor de entretenimento.
Apesar de muita coisa ter mudado desde os anos 20, a tendência dos namoros em caminhar na direção de uma maior intimidade sem compromisso permanece praticamente a mesma.


Para o cristão este desvio negativo está na raiz dos problemas do namoro. A intimidade sem compromisso desperta desejos - emocionais e físicos - que nenhum dos dois pode satisfazer se agirem corretamente. Em I Tessalonicenses 4:6 a Bíblia chama isso de “defraudar”, em outras palavras, roubar alguém ao criar expectativas mas não satisfazendo o que foi prometido. O Pr. Stephen Olford descreve defraudar como “despertando uma fome que não podemos satisfazer justamente” prometendo algo que não podemos ou não iremos cumprir.


Intimidade sem compromisso, semelhante à cobertura sem o bolo, pode ser gostoso, mas no final passamos mal.


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Texto de Joshua Harris do livro: "Eu Disse Adeus ao Namoro"
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

As histórias românticas podem machucar seu coração?





Na cabeceira de uma mulher da sua igreja, há um romance cristão e uma Bíblia. Isso é errado? No Kindle de uma adolescente do grupo de jovens, há uma ficção bestseller de “jovens adultos” . Isso te preocuparia?


Um novo livro da Universidade de Boston dos pesquisadores Ogi Ogas e Sai Gaddam, Um Bilhão de Maus Pensamentos, oferece uma visão perturbadora de como as ferramentas de busca da Internet revelam muito sobre os desejos sexuais e emocionais do homem e da mulher, e como eles se diferem. A pesquisa afirma o que, de certa forma, todos já sabem: homens são visualmente comprometidos, atraídos por uma certa inovação jovem e sexual, e são, portanto, vulneráveis à pornografia visual.


A pesquisa analisa ainda o que a indústria de romances nos diz sobre o que significa ser uma mulher (pelo menos em um mundo caído como o nosso). Mulheres são muito menos propensas a ser atraídas pela pornografia visual (embora isso tenha acontecido mais do que pode se imaginar), mas são completamente propensas a se envolverem tanto com as ficções românticas da Internet, como em algum romance à moda antiga.


As histórias românticas seguem, de acordo com as pesquisas, um padrão típico. O herói quase nunca é, como dizem, um operário humilde, um burocrata, ou alguém com ocupações tradicionalmente femininas (cabeleireiro, professor do jardim de infância, etc.). Ele é competente, confiante e, geralmente, rico. Ele é, em suma, um macho alfa.


Mas, eles argumentam, esse macho alfa é tipicamente um personagem bruto que aprende a ser domado pela gentileza, em especial pela gentileza dela. Assim, você encontra não apenas o forte e silencioso cowboy com um interior maleável, mas também ultimamente temos visto vampiros, lobisomens e vikings.


E tudo isso se move em direção ao clímax do romance: o “Viveram-Felizes-Para-Sempre”.


“As histórias românticas raramente possuem uma continuação,” o livro conclui. “Uma vez que o herói e a heroína estão ligados pelo amor ou pelo matrimônio, eles tiveram o seu Viveram-Felizes-Para-Sempre, presumivelmente com um pequeno grupo de crianças e um lar feliz. Outras aventuras adicionais violariam a fantasia feminina do amor verdadeiro, comprometido e eterno”.
“Ainda que hajam muitos romances modernos em série, uma vez que um casal alcança o seu Viveram-felizes-para-sempre em um livro, eles voltam a tona apenas como amados personagens coadjuvantes em futuros livros, em algum livro subsequente em que o foco estaria em um novo herói ou heroína.”


Naturalmente, como eles fazem com a pornografia, esses estudiosos explicam tudo sobre esse protótipo feminino de desejo como uma necessidade Darwinista da mulher que procura um companheiro que possa ser simultaneamente monogâmico e protetor de sua descendência. Esse desejo evoluído é suprido por um homem forte que desabafa seus sentimentos de devoção, e seu comprometimento para o resto da vida é conquistado no exato momento em que se alcança o Viveram-felizes-para-sempre.


Embora eu não compartilhe todos as pressuposições desses estudiosos, eu acho que eles estão no rumo certo sobre o fascínio pelas histórias de amor atualmente comercializadas. Pornografia e histórias de amor não são (ou pelo menos não são sempre) moralmente equivalentes, mas eles “atuam” da mesma forma.


Ambas são baseadas em uma ilusão. A pornografia é baseada na ilusão de um encontro perfeito, em que o parceiro está sempre excitado, sem o “trabalho e esforço” da intimidade no relacionamento. Frequentemente, as historias de amor ou seus filmes equivalentes, fazem a mesma coisa com as necessidades emocionais da mulher que a pornografia faz com as necessidades eróticas do homem.


Em ambos os casos, o que o “mercado” oferece é a identificação. Homens querem a ilusão de mulheres que parecem mulheres mas são, em relação à resposta sexual, assim como homens. Mulheres querem a ilusão de homens que são homens “de verdade”, mas, nos termos do conceito romântico, são como mulheres. É o amor por si mesmo, não o “mistério” do outro, do oposto.


Mulheres querem a ilusão de homens que são homens “de verdade”, mas, nos termos do conceito romântico, são como mulheres.


Ainda bem, nós ainda não temos um mercado para pornografia “cristã”(mas espere um pouco, alguém irá achar um jeito). Mas nós temos um mercado para romances “cristãos”. Alguns desses que são classificados como tais não são realmente “historias românticas”. São complicadas análises da condição humana, especialmente relacionamentos entre homens e mulheres, do ponto de vista cristão.


Muitos desses gêneros, entretanto, são simplesmente uma cristianização de um hábito que não pretende aumentar a intimidade, mas criar um escape para uma ilusão artificial disso. Reconheço portanto que não há sexualidade explícita aqui. O herói e a heroína não dormem juntos, eles oram juntos. Mas é justamente esse o ponto.


Quantas mulheres de meia idade decepcionadas de nossas congregações estão lendo esses romances para comparar os “fortes líderes espirituais” descritos nesses livros e certos trastes inúteis sentados no sofá ao lado delas?


Isso não é para comparar moralmente “historias românticas” com o desespero de almas destruídas pela pornografia. Mas vale a pena perguntar: “O que estou consumindo está me levando à felicidade com o meu cônjuge (ou futuro cônjuge) ou para longe disso? Isso está me levando a buscar uma união de uma só carne ou uma personificação dos meus próprios desejos? É esse o “mistério” ou apenas uma miragem?


Via iPródigo.com




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Qual o problema em gostar um pouco de pornografia?



Afinal, o que é pornografia mesmo?
Alguém já disse que é mais fácil reconhecer a pornografia do que defini-la. Os dicionários nos dizem que pornografia é o caráter imoral ou obsceno de uma publicação. Material pornográfico é aquele que descreve ou retrata atos ou episódios obscenos ou imorais. Essas definições não ajudam muito pois conceitos como "obscenos" e "imorais" são bastante subjetivos no mundo de hoje. Classificar material pornográfico em "soft" (nudez e sexo implícito) e "hardcore" (sexo explícito contendo cenas de degradação, violência e aberrações) só ajuda didaticamente. Para muitos, Playboy é uma revista pornográfica. Para outros, não. Entretanto, da perspectiva da ética bíblica, definição acima é mais que suficiente.

A popularidade da pornografiaÉ exatamente pela complexidade do assunto, agravado pela omissão de boa parte das igrejas no Brasil, que muitos evangélicos estão confusos quanto ao mesmo, e não poucos são viciados em alguma forma de pornografia. Aqui estão as minhas razões para essa constatação:
1) A tremenda popularidade da pornografia no mundo de hoje. Uma estatística de 1995 revelou que os americanos gastam mais em pornografia do que em Coca-Cola. Não é difícil de imaginar que a situação no Brasil não seria muito diferente. Até países antigamente fechados, como a China, em 1993 assistiu a uma enxurrada de material pornográfico em seus limites, após ter aberto, mesmo que um pouco, as suas fronteiras para receber ajuda estrangeira. Mensalmente, cerca de 8 milhões de cópias de revistas pornográficas circulam no Brasil. Em 1994 a venda de vídeos pornôs chegou perto de 500 milhões de dólares. Não é de se admirar que as locadoras reservam cada vez mais espaço nas prateleiras para vídeos pornôs. Segundo uma pesquisa, em 1992, 1 a cada 4 brasileiros assistiu a um filme de sexo explícito. O mesmo fizeram 13% das mulheres entrevistadas. Em 1995 esse número dobrou para os homens e aumentou um pouco em relação às mulheres.
2) A imensa facilidade para se conseguir material pornográfico no mundo de hoje. Como na maioria dos demais países "civilizados" (uma conhecida exceção é o Irã) material pornográfico pode ser encontrado e consumido facilmente no Brasil em diversas formas: cinema, canais abertos de televisão, televisão a cabo e no sistema "pay-per-view", Internet, fitas de vídeo, CD-ROMs com material pornográfico, gravuras, exposições de arte erótica, livros, revistas e vídeogames, entre outros. Parece não haver fim à criatividade do homem em utilizar-se dos avanços tecnológicos para a difusão da pornografia. Como disse o escritor francês Restif de la Bretone no século 18, "La dépravation suit le progrès des lumières" ("A depravação segue o progresso das luzes").
O que tem de mais em ver pornografia?Muito embora os evangélicos em geral sejam contra a pornografia (alguns apenas instintivamente) nem todos estão conscientes do perigo que ela representa. Menciono alguns deles em seguida:
1) Consumir deliberadamente material pornográfico é violar todos os princípios bíblicos estabelecidos por Deus para proteger a família, a pureza e os valores morais. A própria palavra "pornografia" nos aponta esse realidade. Ela vem da palavra grega pornéia, que juntamente com mais outras 3 palavras (pornos, pornê e pornéuo) são usadas no Novo Testamento para a prática de relações sexuais ilícitas, imoralidade ou impureza sexual em geral. Freqüentemente essas palavras de raiz porn- aparecem em contextos ou associadas com outras palavras que especificam mais exatamente o tipo de impureza a que se referem: adultério, incesto, prostituição, fornicação, homossexualismo e lesbianismo. O Novo Testamento claramente condena a pornéia: ela é fruto da carne, procede do coração corrupto do homem, é uma ameaça à pureza sexual e devemos fugir dela, pois os que a praticam não herdarão o reino de Deus. A pornografia explora exatamente essas coisas — adultério, prostituição, homossexualismo, sadomasoquismo, masturbação, sexo oral, penetrações com objetos e — pior de tudo — pornografia infantil, envolvendo crianças de até 4 anos de idade.
2) Consumir deliberadamente material pornográfico é contribuir para uma das indústrias mais florescentes do mundo e que, não poucas vezes, é controlada pelo crime organizado. Segundo um relatório oficial em 1986, a indústria pornográfica nos Estados Unidos é a terceira maior fonte de renda para o crime organizado, depois do jogo e das drogas, movimentando de 8 a 10 bilhões de dólares por ano. Acredito que o quadro é ainda pior hoje. A indústria da pornografia apoia e promove a indústria da prostituição e da exploração infantil. O dinheiro que pais de família gastam com pornografia deveria ir para o sustento de sua família. Alguns podem alegar que consomem apenas material soft contendo somente cenas de nudez — esquecendo que esse material é produzido pela mesma indústria ilegal que produz e distribui a pornografia infantil.

Pornografia e a escalada da violência Não são poucos os relatórios feitos por comissões de pesquisadores que denunciam a estreita relação entre a pornografia e a crescente onda de estupros, assédio sexual e exploração infantil nos países "civilizados". Vários dos temas mais comuns em pornografia do tipo hardcore incluem cenas de seqüestro e estupro de mulheres, geralmente com espancamento e tortura, além de outras formas obscenas de degradação. A mensagem que a pornografia passa aos consumidores é que quando a mulher diz "não" na verdade está dizendo "sim", e que se o estuprador insistir, ela não somente aceitará como também passará a gostar. Assim, a violência contra a mulher é exposta como algo válido e normal. A mulher é vista como objeto sexual a ser usado ao bel-prazer dos homens.
Uma outra forma de hardcore é a pornografia infantil. Esse material exibe cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes. Em alguns casos, crianças aparecem assistindo a cenas de sexo oral por adultos, Noutras, são violentadas e estupradas por adultos. Noutras, fazem sexo entre si. Esse material ilegal, mórbido, desumano e obsceno está disponível pela Internet até mesmo em servidores estacionados em universidades federais, conforme denúncias de jornais em dias recentes. Grandes provedores têm seções onde usuários podem bater papo sobre sexo e trocar imagens de sexo explícito com crianças, algumas delas tão degradantes, segundo uma denúncia feito pelo Instituto Gutemberg em Julho de 1997, que faz da revista "Penetrações Profundas" uma publicação para freiras.
Associado com a pornografia hardcore está o surto de violência sexual contra as mulheres e crianças nas sociedades modernas onde esse material pode ser obtido facilmente. Estudos por especialistas americanos mostram que existe uma estreita relação entre pornografia e a prática de crimes sexuais. Eles afirmam que 82% dos encarcerados por crimes sexuais contra crianças e adolescentes admitiram que eram consumidores regulares de material pornográfico. O relatório oficial do chefe de polícia americano em 1991 diz: "Claramente a pornografia, quer com adultos ou crianças, é uma ferramenta insidiosa nas mãos dos pedofílicos [viciados em sexo com crianças]". A pornografia está estreitamente associada ao crescente número de estupros nos países civilizados. Só nos Estados Unidos, o número conhecido pela polícia cresceu 500% em menos de 30 anos, que corresponde ao aumento da popularidade e facilidade em se encontrar material pornográfico. Cerca de 86% dos condenados por estupro admitiram imitação direta das cenas pornográficas que assistiam regularmente.

Crentes "voyeurs"?Há boas razões para acreditarmos que o número de evangélicos no Brasil que são viciados em pornografia é preocupante. Pesquisadores estimam que nos Estados Unidos cerca de 10% dos evangélicos estão afetados. Considerando que no Brasil a facilidade de se obter material pornográfico é a mesma — ou até maior — que nos Estados Unidos, considerando que a igreja evangélica brasileira não tem a mesma formação protestante histórica da sua irmã americana, considerando a falta de posição aberta e ativa das igrejas evangélicas brasileiras contra a pornografia, como acontece nos Estados Unidos, não é exagerado dizer que provavelmente mais que 10% dos evangélicos no Brasil são consumidores de pornografia. Talvez esse número seja ainda conservador diante do fato conhecido que os evangélicos no Brasil assistem mais horas de televisão por dia que muitos países de primeiro mundo, enchendo suas mentes com programas que promovem a violência e o erotismo, e assim abrindo brechas por onde a pornografia penetre e se enraize.
Mais preocupante ainda é a probabilidade de que grande parte desse percentual é de jovens evangélicos adolescentes. Uma pesquisa feita por Josh McDowell em 22 mil igrejas americanas revelou que 10% dos adolescentes havia aprendido o que sabiam sobre sexo em revistas pornográficas. 42% deles disse que nunca aprendeu qualquer coisa sobre o assunto da parte de seus pais. E outros 10% confessaram ter assistido a um filme de sexo explícito nos últimos 6 meses. Uma extrapolação, ainda que conservadora, para a realidade das igrejas brasileiras é de deixar pastores e pais em estado de alarma.
O escândalo envolvendo o pastor Jimmy Swaggart em 1988 revelou abertamente uma outra face do problema, que há pastores evangélicos que também são viciados em pornografia. Uma pesquisa feita em 1994 entre pastores evangélicos americanos revelou uma relação estreita entre o consumo de pornografia e a infidelidade conjugal. Por causa do receio de serem apanhados e de estragarem seus ministérios, muitos pastores optam por consumir pornografia como voyeurs a praticar o adultério de fato, embora alguns acabem eventualmente caindo na infidelidade prática. Quando eu me preparava para escrever esse ensaio, li diversos artigos sobre pornografia publicados em revistas americanas e européias de aconselhamento pastoral. Muitos deles são abertamente dirigidos para ajudar pastores viciados em pornografia.

Falta de decênciaInfelizmente parece que estamos nos acostumando à falta de decência. Tornamo-nos como os pagãos. Temos a mesma atitude que eles têm para com a nudez e a exposição dos órgãos sexuais. A arqueologia revelou que em muitas das paredes dos templos pagãos cananitas, que foram destruídos pelos israelitas quando conquistaram a terra (Lv 26.1; Nm 33.52), havia desenhos de órgãos sexuais masculinos e femininos. Essas são as formas mais antigas de pornografia que conhecemos. Os cananitas aparentemente representavam os órgãos genitais nas paredes para excitar os adoradores e estimulá-los à prática da prostituição sagrada. Os israelitas, em contraste, tinham uma atitude totalmente diferente quanto à exposição dos órgãos sexuais. Em suas Escrituras Sagradas estava escrito que Deus cuidou em cobrir a nudez do primeiro casal após a queda (Gn 2:25; 3:7-10). Havia uma preocupação em que as vestimentas cobrissem os órgãos genitais, ao ponto de que havia uma determinação na lei de Moisés de que o sacerdote deveria ter cuidado para não subir as escadas do altar de forma a deixar que seus órgãos genitais ficassem expostos (Dt 20:26). Cão, o filho de Noé, foi condenado por ter visto a nudez de seu pai. A própria Bíblia se refere à genitália de forma reservada, usando às vezes eufemismos como "nudez" (Lv 18), "pele nua" (Ex 28.42), "membro viril" (Dt 23.1), "entre os pés" (Dt 28.57) e "parte indecorosa" (1 Co 12.23), só para citar alguns exemplos.

Podemos fazer alguma coisa, sim! Acredito que os pastores e as igrejas evangélicas no Brasil podem fazer algumas coisas: ler os estudos e relatórios sobre os efeitos da pornografia feitos por comissões especializadas; pregar sobre o assunto e especialmente dar estudos para grupos de homens; desenvolver uma estratégia pastoral para ajudar os membros das igrejas que são adictos à pornografia; não esquecer que muitos pastores podem precisar de ajuda eles mesmos; criar comissões que se mobilizem ativamente contra a pornografia, utilizando-se dos dispositivos legais que o permitam (uma possibilidade é encorajar os políticos evangélicos a tomar posições bem definidas contra a pornografia); desenvolver uma abordagem que trate da sexualidade de forma bíblica, positiva e criativa; tratar desses temas desde cedo com os adolescentes da Igreja expondo o ensino bíblico de forma positiva; orar especificamente pelo problema.
Não estou pregando uma cruzada de moralização, embora evidentemente a igreja evangélica brasileira poderia tirar bastante proveito de uma. A pornografia é um mal de graves conseqüências espirituais e sociais embora não acredite que devamos fazer dela o inimigo público número 1, como algumas organizações moralistas e fundamentalistas dos Estados Unidos. Afinal das contas, a raiz desse problema — e de outros — é o coração depravado e corrompido do homem, que só pode ser mudado pelo Evangelho de Cristo. Hitler conseguiu em 4 anos banir da Alemanha todas as formas de pornografia e perversão e incutir na geração jovem de sua época a aspiração por altos valores morais e pela pureza da raça ariana. Os motivos eram errados e o projeto de Hitler acabou no desastre que conhecemos. Não acabaremos com a depravação moral somente com leis e discursos políticos. Jack Eckerd, um empresário milionário dono de um negócio que rendia mais de 2,5 milhões de dólares por ano, ao se converter a Cristo em 1986, determinou que todas as publicações pornográficas vendidas em suas 1.700 lojas fossem retiradas, mesmo que isso significasse a perda de alguns milhões de dólares anuais. Quando o coração é mudado as mudanças morais seguem atreladas.
Autor: Augustus Nicodemus Lopes, doutor em Novo Testamento, é professor de Exegese do Sem. Presbit. José Manoel da Conceição, em São Paulo e Diretor do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, São Paulo.

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Com que o mundanismo se parece?





Cristãos de gerações anteriores eram bem mais preocupados com o mundanismo que tipicamente somos. Muitos evangélicos nem mesmo parecem estar cientes de que o mundanismo ainda é um pecado.
Parece ter acontecido uma mudança radical em menos de 30 anos. Tenho imagens vívidas dos dois semestres que passei em um purgatório fundamentalista em meados da década de 70. Mundanismo era um dos pecados mais mencionados pelos palestrantes da capela na faculdade batista em que eu estava matriculado.
Da maneira que eles descreviam, mundanismo era basicamente o pecado de ser muito legal. Uma conhecida minha – uma mulher de meia idade  fora de moda – certa vez me censurou como mundano por eu usar lentes de contato. Ela estava certa de que meus motivos para usá-las eram provocados somente por vaidade carnal. Ela insistiu que eu optasse por um óculos bifocal com lentes grossas. “Eu gosto do jeito que Deus te fez”, ela protestou.
“Ele não me fez de óculos”, lembrei.
“Você sabe o que eu quero dizer”, disse, balançando sua mão, como se fosse algo óbvio.
Claro. Faz todo sentido.
Nossos amigos amish vão mais alem. Sua estratégia para evitar o mundanismo envolve fugir de todas as conveniências modernas. O mesmo tipo de pensamento culmina em formas austeras de monasticismo, onde pobreza, celibato e solidão ascética são vistas como meios certos de evitar influências mundanas.
A verdade é que você pode viver uma vida totalmente reclusa ou ser tão fora de moda quanto “Oh! Susanna” e ainda ser mundano.
Isso não nega que o mundanismo surge como uma ameaça particular para aqueles que estão obcecados em estarem na moda. Não há dúvida de que a fixação em ser legal e estar na moda tornou mundano o próprio movimento evangélico.
Mundano simplesmente significa “pertencente a essa terra”. De um lado, Hebreus 9.1 fala de um “santuário terrestre” – isto é, um santuário terreno e material, contrastado com o “Verdadeiro tabernáculo” – o templo celestial, “que o Senhor erigiu, não o homem” (8.2). Então, alguma coisa pode ser “mundana” (como o Tabernáculo) sem ser pecaminosa.
Por outro lado, Tito 2.12 fala de “paixões mundanas”, significando paixões que são postas em coisas terrenas e temporais. Amor por coisas terrenas é inconsistente com o verdadeiro amor por Deus, porque as paixões que dirigem as filosofias e sistemas de valor deste mundo são todas caracterizadas por orgulho e luxúria pecaminosa (1 João 2.15-17).
O pecado do “mundanismo” é a tendência de colocar as afeições em coisas da Terra, ao invés de coisas celestiais (cf. Colossenses 3.2). “Amizade com o mundo é inimizade com Deus” (Tiago 4.4). É positivamente pecaminosos amar esse mundo presente e reter seus valores mais que amamos o céu e organizamos nossas vidas de acordo com valores celestiais (cf. Fp 1.23; Rm 8.5,6; Mt 6.19-21, 16.23).
Em outras palavras, mundanismo é um pecado do coração.
Assim, mundanismo não é necessariamente sobre filmes, estilos musicais, as últimas tendências ou outros tabus fundamentalistas típicos. Essas coisas certamente podem ser mundanas e obviamente têm uma tendência a provocar o mundanismo pecaminoso na medida em que elas naturalmente apelam a nossas paixões e nos tentam a nos tornar obcecados com coisas terrenas.
Mas há um tipo ainda pior de mundanismo que esse. Religião – mesmo a religião conservadora, doutrinariamente sã – pode ser mundana também.
Pense sobre isso: se uma pessoa importa-se menos com o céu e com os valores celestiais que com um “santuário mundano” – seja isso uma catedral ornamentada, uma megaigreja com um quiosque da Starbucks na recepção ou uma igreja mal instruída em que segurar cobras é o entretenimento – essa pessoa é mundana e vive em desobediência a Deus.
De fato, conheço alguns fundamentalistas extremos que são os piores tipos de mundanos, porque pensam que santidade consiste somente em coisas externas e culturais, e eles não têm cultivado um amor genuíno em seus corações por aquilo que é espiritual.
Portanto, não dá para descobrir se você é mundano simplesmente observando como está seu visual ou que tipo de estilo de vida você tem. Se você quer reconhecer o verdadeiro mundanismo, você tem de avaliar seus desejos e paixões. O que você realmente ama? Uma vez que o mundanismo é inerente ao velho homem, quando você examina seu coração honestamente, é virtualmente certo que você descobrirá um grau de mundanismo ali.
As instruções bíblicas para lidar com mundanismo  são surpreendentemente simples:
“Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade”. (Efésios 4.22-24)
Por Phil Johnson
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Você realmente serve o verdadeiro Deus?





“E depressa se tem desviado do caminho que eu lhe tinha ordenado; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e ofereceram-lhe sacrifícios, e disseram: Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.” - Êxodo 32:8


Que grande mal é esse relatado em Êxodo, quando o povo em demonstração de extrema rebeldia, deixa os retos caminhos do Senhor para servir ao seu deus particular, um deus estranho e criado, hoje prefiro chamar esse mesmo ato de “buscar um deus alternativo”
A palavra alternativa nos dá opção de escolha, e como é de se imaginar sempre haverá uma escolha para o que irá trazer melhor satisfação, o que dará mais certo ou qual é a melhor opção.


O deus alternativo caminha no mesmo sentido, as pessoas buscam um deus segundo suas escolhas e desejos.
Se o inferno é duro demais, ou uma realidade terrível para um deus de amor, eles tiram o inferno de sua opção e ai temos um deus alternativo, amoroso, lindo, que nunca se ira e que está sempre de olhos tapados para qualquer tipo de desobediência dos seus queridos filinhos mimados.
Se uma noite de festa, bebedeiras e sensualidade é prazerosa e traz felicidade, logo há um deus alternativo que quer que os seus filhos sejam felizes, e que se divirtam e vivam os seus finitos dias na terra aproveitando o máximo possível, um deus que diz sempre a mesma frase “curta que a vida é curta”
Se eu decido amar alguém do mesmo sexo, ou quem sabe até, duas, ou três pessoas ao mesmo tempo, logo o deus alternativo entra com sua mão, legalizando esse pequeno deslize, tornando assim a vida menos preconceituosa quebrando princípios que muitas vezes aos olhos desse deus e do seu povo, são simplesmente culturais e preconceituosos.



O deus alternativo é o deus fabricado pelos corações daqueles que não querem nascer de novo, que não gostam de estar em condição inferior, daqueles que não gostam de dizer “ Me perdoe, pois sou pecador” , o deus alternativo é o deus mais simples de ser encontrado pois não tem leis, princípios e nem moral. É como um bezerro de ouro, feito a qualquer momento, por qualquer tipo de pessoa, onde quer que esteja, com qualquer tipo de material.
Mas o deus alternativo não tem poder para salvar, não fala, não ouve, não aconselha e nem vê. É um mero deus pagão, inexistente, invenção humana e quando se precisar dele, haverá apenas um silêncio....

“Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem.Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.” – Salmo 115

Somente o Deus da bíblia é Deus, somente ele tem poder para salvar, é eterno, não morre, não erra, não precisa de defensores, é justo, juiz de toda terra, ama seus filhos e os salva. Um Deus tremendo, que ordena e tudo acontece, esse sim é Deus e ninguém pode com sua potente mão!


De tão grande que é, acolhe todo aquele que crê e se achega reconhecendo seus erros, e assim então encontra paz, vida e salvação.

Texto de Italo Guimarães
Via Teorlogico




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terça-feira, 26 de julho de 2011

Um povo crente: Os "sem religião" que acreditam em Deus

Um povo crente: Os



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  • Para especialista, os evangélicos nunca serão maioria e os sem religião formarão um grande grupo com cerca de vinte e cinco por cento dos brasileiros.
    Quem tem passado os olhos sobre os jornais e revistas dos últimos meses não terá muitas dúvidas em afirmar: não há lugar para o cristianismo no chamado espaço público do Ocidente neste século 21. Esse espaço pertence a agnósticos, a ateus ou aos genericamente chamados de “sem religião” – gente que não se sente identificada por nenhum sistema de fé ou instituição religiosa e que, por isso, estaria mais apta a lidar adequadamente com o pluralismo da sociedade pós-moderna. Esse é o tom do mundo político, do meio acadêmico e da grande imprensa ocidentais. Num contexto como este, aumenta a preocupação com números. E pesquisas relacionadas à confissão religiosa são acompanhadas com interesse em todo planeta.
    Em abril deste ano, a revista Newsweek, nos Estados Unidos, colocou na capa matéria com o título “O declínio e a queda da América cristã”, que aposta no fim da hegemonia do cristianismo na cultura norte-americana, apressando esse diagnóstico por conta da retração, ao longo das últimas duas décadas, de 10% no número de pessoas que se auto-identificam como cristãs.


    Isso, a despeito de a religião agora vista pela publicação como decadente ainda contar com nada menos do que a adesão de 76% da população do país, de acordo com os dados divulgados pela pesquisa American Religious Identification Survey.
    Por aqui, em uma série de artigos publicados recentemente pela revista Ultimato, Paul Freston, doutor em sociologia pela Universidade de Campinas (Unicamp), debate o futuro da Igreja Evangélica no Brasil em termos de força numérica e também cultural. Ele lembra que o país atualmente pode ser considerado a “capital mundial do pentecostalismo”, mas que isso não garante que a voz dos evangélicos será a hegemônica. Freston afirma, em seus artigos, que para alguns estudiosos o crescimento pentecostal no Brasil vai dar lugar à secularização: a trajetória das pessoas iria então do catolicismo para o pentecostalismo e depois para o grupo dos “sem religião”. Ele vê um crescimento dos “sem religião” – designação que agrega agnósticos, ateus e místicos sem uma filiação religiosa definida – no mesmo ritmo dos pentecostais e justamente nas “mesmas periferias e fronteiras” das grandes cidades, entre jovens e não-brancos.
    Se as tendências atuais persistirem, continua Freston em sua série de três artigos, nunca haverá maioria evangélica no Brasil. Ele aposta, assim, que a decadência católica se estabilizaria, parando no patamar em torno de 40% da população. Os evangélicos chegariam a 35% e os “sem religião” formariam um terceiro grande grupo, com cerca de vinte e cinco por cento dos brasileiros. O sociólogo sublinha, no entanto, que há uma diferença importante entre os pentecostais e os chamados sem religião – estes são, sobretudo, homens, e os pentecostais, majoritariamente, do gênero feminino. “Talvez, então, ‘sem religião’ seja o substituto do pentecostalismo para rapazes subempregados e ainda sem responsabilidades familiares”, pondera o especialista. Algo temporário, portanto.
    À revista CRISTIANISMO HOJE, Freston afirmou ter baseado seu cálculo em relação ao futuro da religião no país, a partir do destino que tem sido traçado pelos brasileiros que abandonam o catolicismo: “Apenas um em cada dois ex-católicos vira evangélico”, declara. Para ele, não adianta tentar definir quem seriam os “sem religião”, e sim, entender a variedade que acaba caindo nessa categoria censitária. “Uns poucos cristãos, por alguma razão, talvez aceitem ser contados nesse grupo”, admite.
    “Componente místico” Já Agnaldo Cuoco Portugal, doutor em filosofia da religião e professor da Universidade de Brasília (UnB), lembra que os números dos últimos censos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam para uma situação totalmente oposta. “Os últimos dados, de 2005, comparados com os de 2000, mostram na verdade uma diminuição do número das pessoas que se declaram sem religião, ainda que dentro da margem de erro”, aponta. Portugal ressalta que os acadêmicos têm dificuldade de explicar o grande crescimento da religião ao redor do mundo, em que pesem todas as previsões contrárias. E o cristianismo está nessa equação.
    De fato, o estudo Economia das Religiões, divulgado no ano passado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em dados do IBGE entre 2000 e 2003, mostra o crescimentos dos evangélicos, tanto tradicionais quanto pentecostais. E aponta a queda – não vertiginosa como acontecia nos anos 90, é verdade – do número de católicos e também dos “sem religião”. Em 2000, o percentual de brasileiros que declaravam não professar qualquer crença era de 9,02%. Três anos depois, esse número caiu para pouco mais de cinco por cento. O professor observa que, entre os que dizem não pertencer a uma religião, há os ateus modernos, que militam contra a fé, e os agnósticos, que simplesmente não encontraram resposta na religião. E há também aqueles que têm algum tipo de religiosidade ou de espiritualidade, mas não se identificam com nenhuma das religiões institucionalizadas. “O que é muito curioso”, avalia o professor. “São ‘sem religião’, mas no sentido institucional da palavra. Eles não são mediados por nenhuma instituição ou participam de grupos muito pouco institucionalizados. O que é uma tendência, até”, diz Portugal.
    “As ciências sociais têm explicações e discussões muito antigas, datando do século 18, que vaticinaram o fim da religião como elemento constitutivo da sociedade”, diz, por sua vez, Alexandre Brasil Fonseca, doutor em sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele lembra que esse entendimento veio relacionado ao estabelecimento dos regimes republicanos no Ocidente e aos processos de secularização e advento do Estado laico. Fonseca sublinha, porém, que hoje os teóricos encontram um quadro diferente: a religião ganha força em todo o mundo. “O ponto em que há mais problemas na teoria sociológica contemporânea é entender o inverso”, sustenta. “Compreender processos como a forte presença do pentecostalismo na América Latina, a ampliação do islamismo na Europa, a forte presença de evangélicos conservadores – tanto nas classes baixas quanto altas nos Estados Unidos –, o crescimento das religiões de matriz africana na Argentina e no Uruguai ou o aumento de jovens que optam por ser padres na esteira da renovação carismática católica”, enumera.
    O sociólogo ressalta que a sociedade brasileira é “eivada de um forte apelo religioso”, o que até dificulta a definição do que configuraria o grupo dos que declaram não pertencer a religião alguma. “Parece impensável, para o brasileiro, levar uma vida que não tenha um componente místico ou transcendental em seu cotidiano”, diz ele. “Definir-se como ‘sem religião’ é dizer que não se segue uma ‘religião-de-igreja’, nos termos de [Peter Ludwig] Berger”, explica Fonseca, referindo-se ao sociólogo e teólogo austríaco que analisou os fenômenos da secularização e da dessecularização, assim como o da individualização da experiência religiosa. “No caso brasileiro, pelo número baixo de ateus e pela pouca expressão de grupos militantes e organizados neste campo, parece que temos aí uma massa de pessoas que optou por moldar uma religiosidade particular”, explica. Essa postura seria, continua o pesquisador, fruto da reunião de diferentes credos e experiências. “Por outro lado, reforça a idéia de que os ‘sem religião’ se cansaram da religiosidade tradicional e buscam respostas não coletivas, mas individuais”, ressalva.
    Deus impessoal
    Para ele, ainda há muito o que estudar quando se fala desse grupo de pessoas. O estudo Economia das Religiões, da FGV, mostrou que a faixa da população brasileira mais avessa à religião é justamente a mais pobre, da classe E, que ganha até dois salários mínimos. “Entender porque pessoas com nível superior, com alto ingresso de recursos, do sexo masculino e brancas não possuem uma religião é algo de explicação praticamente automática”, diz. “O interesse sociológico reside no outro extremo, o de, por exemplo, mulheres negras que residem em favelas, vivem com salário mínimo ou menos do que isso e provavelmente dependem de programas sociais para complementar sua renda. Por que neste grupo existe um percentual tão alto de pessoas que afirmam não ter religião?”, indaga Fonseca, sublinhando que a sociologia brasileira tem começado a se debruçar sobre o tema, analisando os dados nos últimos cinco anos.
    O fato é que, enquanto atrai uns, a religião pode provocar calafrios em outros. O advogado baiano Felipe Lordelo, de 24 anos, é tão incomodado com o tema que no ano passado criou um site, o www.semreligiao.com.br. Segundo ele, tudo começou por causa de uma ex-namorada evangélica. “Ela vivia um certo radicalismo que começou a provocar em mim questionamentos a respeito da interferência religiosa na vida das pessoas”, conta ele, que chegou a debater o assunto em um programa de TV, acompanhado do roqueiro Lobão. Lordelo afirma ter a colaboração, no site, de ateus, agnósticos, deístas e até católicos. “Nosso grupo tem uma vertente deísta, ou seja, aqueles que acreditam em Deus, mas entendem ser desnecessária a intermediação da religião para compreendermos a vontade dele”, aponta. “Poderíamos assim definir ‘sem religião’ como um gênero e suas espécies como variações relacionadas às crenças”, explica.
    O próprio Lordelo se declara um deísta, e à sua maneira define Deus como sendo o próprio Design Inteligente, sem poder de influenciar ou decidir o destino dos homens. Lordelo acredita que há um crescimento deste segmento entre os que saem das fileiras evangélicas. “O que acontece é que muitas pessoas dizem ser de uma religião por imposição social ou por terem sido apenas batizadas nela”, assegura, classificando as instituições religiosas como meros suportes psicológicos, prejudiciais até às famílias. Apreciador de debates, o jovem diz que muitos cristãos participam do site com argumentos e críticas. “Alguns, porém, são mais agressivos”, reclama. Perguntado se ele mesmo não estaria estabelecendo um sistema de crenças que poderia ser taxado por alguém como uma nova religião, Lordelo responde enfático. “Com certeza que não!”
    “Encontrei novo sentido”
    Pedro Ivo de Souza Batista, 47 anos, voltou a ter fé há pouco tempo. Foi uma longa trajetória, que envolveu também suas escolhas políticas e intelectuais. “Deus usou a ciência. Na brecha que a gente dá, ele vem”, conta. Cearense, criado no catolicismo, no início da década de 80, sob influência da teologia da libertação, ele participou de movimentos políticos de contestação. Aos poucos, foi se bandeando até tornar-se um ateu convicto, aos 22 anos. “Não tinha sentido imaginar que Deus existia e que Jesus era seu Filho”, confessa.
    Com anos e anos de um ateísmo já arraigado, algo começou a deixar o militante de esquerda inquieto. Primeiramente atraído pela causa da ecologia, passou a ver um sentido novo para as coisas. “Comecei a discutir o universo, a criação, a formação da Terra, os elementos que compõem a vida. O processo evolutivo é tão sutil, tão delicado, que passei a pensar na existência de algo transcendental, acima da gente – algum arquiteto disso tudo”, lembra Pedro Ivo, que coordenou a Agenda 21 Brasil, no Ministério do Meio Ambiente, e é assessor parlamentar da senadora Marina Silva (PT-AC), ex-titular da Pasta. “Passei a ler sobre os cientistas e descobri que muitos viam na ciência um caminho para Deus.”
    Pois o caminho de Pedro Ivo não parou por aí. Ele parecia tomar um rumo mais esotérico, com interesse no budismo. A militância política, porém, o chamava para algo que unisse a idéia de transcendência com uma espiritualidade mais concreta. Incentivado pelos cristãos do gabinete de Marina Silva, ele resolveu ler a Bíblia e a aprender sobre Jesus Cristo. “Vi a forma como ele se relacionava com as pessoas, a natureza, a transcendência, todo o exemplo dele me tocou muito. A beleza do universo só seria possível com alguém muito amoroso e compassivo com todos. Cheguei à conclusão de que Jesus estava nesse processo todo”, afirma. “Voltei a Deus de uma forma muito racional. Não houve nada fantástico, não fui curado de nada. Mas na busca da esperança, encontrei esse amor incondicional”.
    Pela formação de esquerda – o que é “contraditório, mas não excludente”, diz –, Pedro Ivo ficou mais próximo ao protestantismo. Interessou-se pela Reforma de Lutero e pela forma democrática de ser dos evangélicos. “Há muito preconceito contra os crentes, muitas tentativas de colocá-los num padrão”, diz Pedro Ivo, que hoje congrega na Igreja Anglicana, em Brasília; “Meus amigos todos, comunistas, revolucionários, socialistas, não compreenderam minha nova posição. Acharam que eu estava perdendo o rumo, que abdicaria de minhas opções políticas e sociais, com as características do que sou”, revela. “Depois que a gente encontra fé, as coisas vão se revelando. Coisas muito bonitas, o Reino de Deus, a possibilidade de uma vida nova, a importância da oração”, conta. “Estou muito feliz, mais humano, mais filho de Deus”, resume, convicto.
    Fé sob ataque
    Propaganda ateísta assume ares de batalha cultural
    Não são poucos os que esperam que o cristianismo saia de cena de vez. Qualquer discurso que, entre suas argumentações, tangencie uma justificativa cristã, é repelido com veemência em artigos e editoriais na grande mídia. Quando o então Procurador-Geral da República Cláudio Fonteles, católico praticante, provocou, há dois anos, o Supremo Tribunal Federal a se manifestar sobre a legalidade ou não do uso de células-tronco embrionárias para pesquisa científica – tendo como argumento o direito à vida dos embriões congelados –, os principais articulistas do país o criticaram asperamente pela ousadia de tirar sua religião do foro íntimo para o debate no espaço público, no âmbito do Estado. Praticamente uma heresia.
    Ao que parece, os evangélicos, em especial, estão fadados a ficar confinados em uma espécie de córner de extrema direita, acuados e taxados de intolerantes e responsabilizados por guerras e preconceitos. A grande mídia norte-americana não teve pudor em bater duro no então recém-eleito presidente Barack Obama pelo simples fato de ele ter convidado o pastor Rick Warren – tido como conservador, ou, pecado maior, “fundamentalista” – para ser um dos religiosos a fazer a oração da posse, em janeiro. A crítica se baseava no fato de Warren simplesmente continuar pregando a salvação em Jesus e não concordar com casamento entre homossexuais.
    O clima nas universidades, na mídia e na política é de uma autêntica batalha cultural. “Minha experiência mostra que as universidades ocidentais não se preocupam com conhecimento e aprendizado, mas com ideologia”, disse no ano passado o teológo Rikk Watts, no seminário Cristianismo: Benção ou maldição?, promovido em Brasília (DF) pelo Centro Cristão de Estudos. “Se vamos salvar essas universidades, nós, cristãos, teremos que aprender a falar a verdade e conhecer a nossa história”, observou Watts, que é professor do seminário do Regent College, no Canadá, além de PhD em teologia em Cambridge e especialista em filosofia, história da arte e sociologia. “O problema é que a maior parte dos cristãos não sabe explicar diferentemente do que pregam pessoas como o cientista britânico Richard Dawkins, para quem todos os males do mundo vêm do cristianismo”, declarou. “Mas eu cheguei à conclusão, e não sou só eu, que não há nada que tenha feito tão bem ao mundo quanto o cristianismo”, ousa dizer o teólogo, que deve voltar ao Brasil em agosto, para novas conferências.

    Recuo paradoxal
    Na Inglaterra, a batalha em torno da fé chegou ao complicado trânsito londrino. Propaganda ateísta toma algumas dezenas daqueles tradicionais ônibus vermelhos, de dois andares, com a frase “Provavelmente não há Deus; agora pare de se preocupar e curta a vida”. O que pouco se noticiou é que o grupo que paga a propaganda, ligado a Dawkins, um pregador do ateísmo, resolveu agir para responder à criativa forma de evangelização encontrada pelo grupo interdenominacional Lamb of God (Cordeiro de Deus). Os crentes seguem colocando versículos bíblicos na lateral de vários ônibus londrinos. “Quando vier o Filho do homem, encontrará, porventura, fé na Terra?”, pergunta um dos anúncios, com o texto do Evangelho de Lucas (18.8).
    Em recente palestra proferida na milenar catedral de Saint Paul, em Londres, o arcebispo da Igreja Anglicana, Rowan Williams, defendeu a relevância cultural da fé cristã numa Europa pluralista e multiétnica. Ele refutava a tese de que o cristianismo não cabe em ambiente democrático. Para chegar lá, o arcebispo precisou refrescar a memória com 20 séculos de história, argumentando que a religião se disseminou como força civilizatória e democratizante. Do outro lado do Atlântico, debates intensos cercam o uso de símbolos cristãos em prédios públicos norte-americanos, tidos como desrespeitosos aos que não professam a fé cristã – ainda que nada menos três em cada quatro cidadãos do país se declarem adeptos da crença, entre protestantes, católicos e evangélicos.
    A posição de recuo do cristianismo, continuamente sob ataque, guarda pelo menos um paradoxo. Tida como página virada, a fé cristã ainda é professada pela maioria da população ocidental. Apesar de sofrer grandes revezes e estar sendo banido do espaço público – sendo desconsiderado como voz legítima no meio acadêmico, na mídia e na política –, a verdade é que as pesquisas sobre religião demonstram o enorme poder de influência do cristianismo. Na secularizada Europa, o número de pessoas que buscam a religião tem aumentado. Em 2005, pesquisa do Eurobarometter Poll mostrou, para surpresa de muitos, que 52% dos europeus afirmaram crer em um Deus pessoal, à maneira cristã, e outros 27% disseram acreditar que uma força espiritual e sobrenatural governa o universo.
    Estado laico
    No Brasil, o tom anti-religioso da mídia e dos meios acadêmicos também não deixa dúvidas de que o cristianismo, por aqui, já não parece ter a mesma força política e cultural. A ONG Brasil para Todos, que combate manifestações religiosas no âmbito do Estado, pediu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que se pronunciasse sobre o uso de crucifixos em tribunais de todo o país. O grupo, que agrega de ateus e agnósticos a adeptos de várias religiões minoritárias (inclusive protestantes), defende o caráter laico do Estado brasileiro, consagrado pela Constituição – a mesma cujo preâmbulo evoca o nome de Deus. Eles dizem não haver espaço nos tribunais para o uso de crucifixos ou qualquer menção à fé cristã, atualmente confessada por quase 90% da população do país.
    O CNJ, surpreendentemente, preferiu não mexer no vespeiro e manteve a tradição do uso desses símbolos nos espaços judiciários. O jurista Ives Gandra Martins tem ressaltado, em resposta a quem combate a influência cristã – especialmente católica – no âmbito da Justiça, que o laicismo não deve ser confundido com ateísmo oficial. “Estado laico, que reconhece o fator religioso como componente constitutivo das sociedades humanas, não se confunde com Estado ateu, que rejeita toda manifestação religiosa”, afirma.

    Fonte: Cristianismo Hoje




    Via: www.guiame.com.br